Fitoterapia

Faculdade Integrado de Campo Mourão

Disciplina: Fitoterapia

Professor: Sérgio Alexandre Valentini

5º Período – Farmácia

Alunas:

Flávia Lorena Freitas

Gabrielle Stramandinoli Brito Santos Lima

Gisele Alves

Miriã de Freitas Silva

Mirian de Oliveira Choptian

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ATIVIDADE DE PROJETO INTEGRADOR

RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS

Campo Mourão,

Abril / 2015

AULA 01 – COLETA E SECAGEM DO MATERIAL VEGETAL

Planta utilizada: Aroeira pimenteira

Quantidade de planta: 4 g

Procedimento: após a pesagem de 4 g da planta, ela foi submetida à secagem em estufa, em três etapas de 10 minutos cada. O teor de umidade na primeira pesagem foi de 10,02%, na segunda foi de 22,42% e na terceira foi de 26,42%. Dessa forma, a porcentagem de resíduo seco da primeira pesagem foi de 89,98%, na segunda foi de 77,58% e na terceira foi de 73,58%.

Conclusão: o processo de desidratação aumenta a conservação da planta, e conforme a secagem aumenta, o teor de umidade aumenta, pois essa quantidade mostra quanto de água o material vegetal perdeu.

AULA 02 – TRIAGEM FITOQUÍMICA

Plantas utilizadas: Aroeira pimenteira e Carqueja

Quantidade de planta: 0,68 g de Aroeira e 1 g de Carqueja

Procedimento:

1. Identificação de Saponinas – Teste da espuma persistente

Após a planta ser aquecida com água e passar por filtração, são realizados dois processos de agitação, com intervalo de 10 minutos entre cada um. Após a segunda agitação, coloca-se 1 ml de ácido clorídrico. Se a espuma persistir, positivo para saponinas, caso contrário, negativo para saponinas.

Resultados: Aroeira pimenteira → positivo para saponinas; Carqueja → negativo para saponinas.

1. Identificação de Flavonoides – Teste de Shinoda

Após a planta ser aquecida com álcool 70% e passar por filtração, adiciona-se 0,2 g de magnésio metálico e em seguida, 1 ml de ácido clorídrico. Se a mistura ficar de amarela a vermelha, positivo para flavonol; se ficar vermelha, positivo para flavonona; se ficar de vermelho a roxo, positivo para derivados antocianínicos e se ficar verde sem alteração, positivo para isoflavona.

Resultados: Aroeira pimenteira → positivo para flavonol; Carqueja → positivo para isoflavona.

1. Identificação de Taninos – Reação dos Sais de Ferro

Após a planta ser misturada em água, coloca-se uma solução de FeCl3 a 1% em metanol. Se a mistura assumir a coloração azul, positivo para taninos hidrolisáveis; se assumir a coloração verde, positivo para taninos condensados.

Resultados: Aroeira pimenteira e Carqueja → positivos para taninos condensados.

AULA 03 – PREPARO DE TINTURAS E EXTRATOS

Planta utilizada: Ginkgo Biloba Extrato Seco 24%

Quantidade de planta: 3 g

Procedimento:

1. Infusão: aquecer água até começar a levantar fervura. Em seguida, desligar o fogo, colocar o material vegetal na água, abafar com vidro-relógio e aguardar aproximadamente 20 minutos.
2. Decocção: aquecer o material vegetal juntamente com água, até que a mesma levante fervura. Desligar o fogo e esperar chegar à temperatura ambiente sem abafar.
3. Digestão: colocar o material vegetal em 30 ml de álcool 70%, abafar e aquecer até que o solvente extraia os princípios ativos.

Conclusão: os três processos utilizam o calor como fonte de extração de princípios ativos, porém cada um possui uma finalidade. Na infusão, utiliza-se partes moles das plantas, portanto, é ideal para se obter óleos essenciais. Na decocção, utiliza-se as partes mais duras da planta, portanto é mais difícil obter óleo essencial. Por fim, a digestão é ideal para drogas termolábeis e sublimáveis, em que os compostos são facilmente solubilizados pelo solvente.

AULA 04 – SECAGEM E/OU CONCENTRAÇÃO DO EXTRATO VEGETAL

O extrato preparado por digestão na aula anterior, foi colocado em banho-maria em um béquer com 200 ml. Neste processo de aquecimento, o solvente evapora e deixa apenas o princípio ativo, pois o ponto de ebulição do solvente é menor do que o do princípio ativo.

O líquido extrator irá influenciar na quantidade de princípio ativo, e o resultado indica que a maior concentração daquele princípio é solúvel em determinado solvente. Nesta aula, apenas 0,03 g do princípio ativo era solúvel no solvente (água). Por fim, filtrou-se com papel filtro e foi para a estufa.