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MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES

Por:   •  25/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.949 Palavras (8 Páginas)  •  577 Visualizações

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SUMÁRIO

1.        OBJETIVOS        4

2.        INTRODUÇÃO        4

3.        MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES.        5

3.1        Materiais        5

3.2        Equipamentos        5

3.3        Reagentes        5

4.        DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO        6

4.1        Preparação da solução extrativa        6

4.2        Preparação da suspensão de hemácias a 5 %.        7

4.3        Pesquisa de saponinas por método de agitação.        7

4.4        Pesquisa de saponinas por hemólise.        7

5.        RESULTADOS        8

5.1        Pesquisa de saponinas por método de agitação.        8

5.2        Pesquisa de saponinas por hemólise.        8

6.        CONCLUSÃO        9

7.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

 

 

 

 

  1. OBJETIVOS

Promover a identificação dos glicosídeos saponosídicos no extrato aquoso da Calendula officinalis pelos métodos de agitação e hemólise.

  1. INTRODUÇÃO

A Calendula officinalis é uma planta herbácea anual, que varia de 30 a 60 cm de altura, com raízes fasciculadas, ligeiramente amareladas e cilíndricas. Várias origens são mencionadas para a C. officinalis, como Egito, Europa Central e Região mediterrânea, no entanto atualmente a planta é cosmopolita sendo encontrada inclusive no Brasil, onde é conhecida popularmente como: calêndula, calêndula-hortense, maravilha, maravilha-dos-jardins, malmequer, malmequer do jardim, flor-de-todos-os-males, margarida-dourada e verrucária (CITADINI-ZANETTE, VANILDE; NEGRELLE, RAQUEL R.B; BORBA, 2012).

As flores e os receptáculos de calêndula possuem uma grande quantidade de constituintes químicos, como flavonóides, carotenóides, polissacarídeos, triterpenos, ácidos fenólicos, cumarinas, taninos, ésteres de ácidos graxos, hidrocarbonetos, ácidos graxos, poliacetilenos, esteróis, sesquiterpenos e saponinas triterpênicas. Estes compostos químicos são responsáveis pela ação farmacológica da calêndula que é utilizada como anti-inflamatório, cicatrizantes e adstringente (CITADINI-ZANETTE, VANILDE; NEGRELLE, RAQUEL R.B; BORBA, 2012).

Dentre os inúmeros constituintes químicos da calêndula as saponinas chamam atenção por suas propriedades que conferem aos extratos de C. officinalis características distintas como formação de espuma abundante e o poder de desorganização de membranas celulares (CASTEJON, FERNANDA VIEIRA; STRINGHINI, 2011).

As saponinas são glicosídeos de esteroides ou de terpenos policíclicos. É uma estrutura com caráter anfifílico, parte da estrutura com caráter lipofílico e parte da estrutura com caráter hidrofílico. São essas características moleculares que conferem a esses compostos a propriedade de redução de tensão superficial da água e suas propriedades detergentes e emulsificantes. O caráter anfifílico e a capacidade de formar complexo com esteroides, confere as saponinas uma variedade de atividades biológicas, das quais vale ressaltar a ação sobre as membranas celulares, que pode alterar a permeabilidade ou até mesmo levar a destruição. Ainda relacionado as ações biológicas das saponinas sobre membranas,  podemos citar atividades hemolíticas, ictiotóxica e molusquicida (CASTEJON, FERNANDA VIEIRA; STRINGHINI, 2011).

  1. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES.

  1. Materiais
  • Vidro de relógio;
  • Béquer;
  • Suporte universal;
  • Argola;
  • Funil;
  • Papel de filtro;
  • Algodão;
  • Balão volumétrico 200 ml;
  • Seringa descartável de 5 ml;
  • Tubos de ensaio;
  • Pipetas pasteur;
  • Pipeta graduada de 10 ml;
  1. Equipamentos
  • Liquidificador;
  • Balança analítica;
  • Chapa aquecedora;
  • Centrifuga;
  1. Reagentes
  • Droga vegetal - Calendula officinalis (flores);
  • Soro fisiológico de NaCl;
  • Água destilada;
  • NaCl;

        

  1. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
  1. Preparação da solução extrativa

            Para a preparação da solução extrativa, pulverizou-se em liquidificador 10 gramas de flores secas de Calendula officinalis, em seguida utilizando o vidro relógio foram pesadas em balança analítica 5 gramas da droga vegetal pulverizada. Após a pesagem a droga vegetal foi transferida para um béquer e adicionou-se 100 ml de água destilada. Após adição da água o béquer foi colocado sob a chapa aquecedora onde permaneceu por 10 minutos após o início da ebulição. Após esfriar, o decoto foi filtrado utilizando funil de vidro e algodão e logo em seguido transferido para balão volumétrico, onde completou-se com água destilada até a marca de 100 ml. Nas figuras abaixo podemos observar as etapas de preparação da solução extrativa.

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