O IPECA FARMACOGNOSIA
Por: samires123 • 7/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.798 Palavras (8 Páginas) • 624 Visualizações
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Ipeca
COMPONENTES
CRISTINA MOREIRA
DENILSON SANTIAGO
ELIDIELE BATISTA
MIRIAN ANUNCIAÇÃO
SAMIRES CERQUEIRA
TAILANE TRINDADE
VALDIRENE ANDRADE
SALVADOR-BA
MAIO-2017
CRISTINA MOREIRA
DENILSON SANTIAGO
ELIDIELE BATISTA
MIRIAN ANUNCIAÇÃO
SAMIRES CERQUEIRA
TAILANE TRINDADE
VALDIRENE ANDRADE
Ipeca
Trabalho apresentado ao professor
João Serafim da disciplina
Farmacognosia II, da turma de
Farmácia, 5º semestre.
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAL
SALVADOR-BA
INTRODUÇÃO
O uso de plantas medicinais pelo ser humano é tão antigo quanto à origem das primeiras civilizações, podendo ser constatada em todas as populações e em todos os grupos étnicos conhecidos. Essa prática de utilização de plantas como formas medicamentosas se mantém pelo conhecimento que é passado de geração em geração.
Conhecemos essa pratica como Fitoterapia, que vem crescendo por todo o mundo, onde diversos medicamentos que são usados na medicina tradicional são reconhecidos e avaliados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) com a finalidade de garantir e controlar a segurança e eficácia do uso medicinal de produtos de origem vegetal.
Dentre as plantas medicinais, destacaremos nesta obra a Ipeca. Há diversas sinonímias da planta como poderá observar ao decorrer da leitura. O objetivo central é fazer um apanhado das informações coletadas sobre os principais exemplares, expondo os pontos mais relevantes à farmacognosia.
METODOLOGIA
Como principal ferramenta para coleta de informações, utilizamos sites confiáveis voltados a plantas medicinais livros online e artigos científicos. Reunimos o máximo de informações acerca da Ipeca. Existem muitos tipos e variações da planta, com esse fato organizamos os aspectos solicitados dos espécimes mais relevantes, dentre eles destacamos a Evea ipecacuanha Standley e a Cephaelis ipecacuanha que possui as melhores qualidades terapêuticas Fazendo parte da farmacopéia Homeopática.
O trabalho foi dividido em três tópicos centrais, abordamos os aspectos farmacoetnológicos, farmacobotânicos e os fitoquímicos, que abrangem a atividade farmacológica e as substâncias isoladas em suas raízes.
ASPECTOS FARMACOETNOLÓGICOS
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Pelos nomes de Ipeca, ipecacuanha ou poaia são designadas várias plantas herbáceas, nativas de regiões sombrias e úmidas. Essas plantas possuem uma característica em comum quanto à formação de suas raízes, a presença de dois alcalóides de grande valor farmacológico.
Na literatura o Brasil é mencionado como sendo a única fonte da verdadeira ipeca conhecida como Evea ipecacuanha Standley. Pertencente a família das Rubiáceas, a ipecacuanha verdadeira apresenta as sinonímias Evea ipecacuanha Standley, cephaelis ipecacuanha Rich, Cephaelis emética Pers., uragoga ipecacuanha, Psychotria emética Vell e Ipecacuanha officinalis. É reconhecida mundialmente como planta medicinal. O nome da planta em português, ipecacuanha, é originado da palavra nativa i-pe-kaa-guéne, que significa “planta de doente de estrada”. Conhecida popularmente como ipeca, ipeca-verdadeira, poaia, poaia cinzenta, raiz do Brasil dentre outros.
A planta é originária principalmente das florestas tropicais da América, com destaque para o Brasil, no sul da Amazônia, nos estados de Mato Grosso e Rondônia. Ocorrem na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
Uma das mais importantes drogas brasileiras difundidas no século XVII. A raiz da ipecacuanha já era usada pelos índios tupis no Brasil. Atualmente, a Cephaelis ipecacuanha é o ingrediente principal de diversos remédios contra tosse. Em suas raízes, são encontrados dois valiosos alcalóides, de grande valor farmacológico: a emetina e a cefalina, usadas no tratamento antidiarréico, amebicida, expctorante e antiinflamatório, citados mais a frente nesta pesquisa.
A grande demanda da ipeca resulta no extrativismo indiscriminado onde ela ocorre. Este fato coloca em risco a sobrevivência da espécie. Apesar de o nosso interesse ser voltado á área da natureza química com ênfase especial nos estudos dos seus componentes, constatamos a necessidade de um sistema de reprodução sustentável que garanta a sobrevivência da Ipeca.
ASPECTOS FARMACOBOTÂNICOS
Em relação à farmacobotânica, ipeca é uma planta herbácea, de crescimento lento que atinge em média 30 a 40 cm de altura. Ao completar mais ou menos um ano de idade seu caule se inclina para o solo, o que às vezes lhe dá a característica de reptante. Forma falsos rizomas que emitem dos nós, raízes laterais que se transformam em raízes tuberosas que são ricas em substâncias de reserva.
Suas folhas são simples inteiras, opostas lanceoladas ou elípticas, de cor verde intensa no limbo superior e um pouco mais clara no inferior.
Suas flores localizam-se na sua gema apical. Hermafroditas, regulares pentâmeras de coloração branca, apresentam se em pseudo-capítulos terminais, envoltos por brácteas que formam um pseudo receptáculo.
O fruto é do tipo baga ovóide alvacenta e carnosa, contendo duas sementes. O grande responsável pela disseminação da planta é o poaieiro, pássaro que consome seus frutos.
E por fim sua parte mais importante. Suas raízes delgadas, cilíndricas e aneladas transversalmente. De coloração acinzentada e de cheiro desagradável, porem fraco, possui um sabor amargo e nauseante. Medem em media 20 a 25 cm de comprimento, podendo alcançar ate 40 cm. Possuem saliências de onde saem raízes secundarias formando ramificações. Por toda a raiz podemos encontrar a cefalina e a emetina, esses dois alcalóides que são as substancias mais importantes encontradas nessa espécie.
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