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O Relatório Orgânica

Por:   •  25/4/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.646 Palavras (7 Páginas)  •  107 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP INSTITUTO DE CIÊNCIA DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA

QUÍMICA ORGÂNICA II

SEPAÇÃO DE PIGMENTOS DE FOLHAS VERDES POR CROMATOGRAFIA EM COLUNA

NOME DO ALUNO: IZOLDA CAMARGO

TURMA: FA

PROFESSORA: Dra FRANCINE PAZINI

Sinop – MT

24 de Julho/2018

  1.  OBJETIVO

Separar as substâncias responsáveis pelos pigmentos da couve através da cromatografia em coluna. Utilizando como eluentes da fase móvel hexano-acetato de etila (9:1) e hexano-acetato de etila (6:4) e usando sílica como fase estacionária.

  1.  MATERIAL UTILIZADO

∙  Coluna de vidro

∙  Béquer de 25, 50 e 100 mL  

∙  Funil de vidro

∙  Proveta de 250 e 50 mL

∙  Pipeta

∙  Bastão de vidro

∙  Gral

∙  Pistilo

∙  Suporte para a coluna de vidro

∙  Algodão

∙  Sílica

∙  Solução de hexano-acetato de etila (9:1)

∙  Solução de hexano-acetato de etila (6:4)

∙  Folha de couve

∙  Acetona

  1.  INTRODUÇÃO

A cromatografia é um método de separação e análise de substâncias em solução, que ocorre por meio de um processo de adsorção seletiva.  Seu funcionamento se dá por interação entre as moléculas, que se separam de acordo com a sua polaridade. Assim uma molécula terá mais afinidade com a fase móvel ou com a fase estacionária.

O responsável pela sua descoberta foi o botânico russo Mikahail Tswett em 1906, porém só começou a ser utilizada em grande escala nos anos 30. A descoberta se deu quando Tswett adicionou extratos de folhas verdes misturados em éter de petróleo em uma coluna de vidro vertical com vários sólidos em pó. Ele observou enquanto a solução descia a coluna, os componentes individuais da mistura se separaram em diferentes taxas de velocidade, desse modo a coluna apresentou várias marcas com gradientes de cores. Esses gradientes foram chamados cromatogramas.

A cromatografia de papel é o exemplo de cromatografia mais clássico. Consiste em técnica simples, que requer menor instrumentação para ser realizada, por outro lado apresenta restrições quanto aos termos analíticos. Os adsorventes mais usados como fase estacionária são a sílica, alumina, celulose, poliamida, carbonato de cálcio e óxido de magnésio. Quanto a escolha do solvente ou da mistura de solventes, deve-se levar em conta a natureza química das substâncias que serão separadas e a polaridade da fase móvel.

A cromatografia em coluna é uma técnica utilizada para isolar, purificar e separar compostos orgânicos. Quando a fase estacionária usada é sólida a separação ocorre por adsorção. Para se realizar o procedimento é utilizada uma coluna com uma substância polar (fase estacionária) que foi empacotada com um solvente orgânico. Os eluentes principais usados para empacotamento e fase móvel são: éteres de petróleo, éter etílico, clorofórmio, acetato de etila, acetona, etanol, metanol, água destilada ou misturas dos eluentes.

A natureza hidrofílica ou hidrofóbica de uma substância influencia diretamente a escola do solvente mais adequado ou da mistura de solvente ideal. As técnicas cromatográficas são fundamentais para a separação em substâncias puras de misturas mais complexas, muito usadas em análises de alimentos, drogas, sangue e produtos vindos do petróleo.

  1. RESUMO

Este experimento consistiu na separação de pigmentos de couve através da cromatografia em coluna. Foi usada sílica suspensa em solvente hexano-acetato de etila como fase estacionária que foi colocada na coluna de vidro. Enquanto o hexano-acetato de etila preparado em duas proporções (9:1 e 6:4) diferentes foi a fase móvel. A amostra com os pigmentos da couve foi preparada no gral com a adição de acetona.

  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Em um gral foi colocado pequenos pedaços de folha de couve junto com 50 mL de acetona e amassado com pistilo, obtendo dessa forma um líquido verde. Esse extrato será usado como a amostra que será separada por cromatografia. Após isso foi realizado o preparo da fase móvel de hexano-acetato de etila na proporção de 9:1. Para isso realizou-se os cálculos para saber a quantidade de hexano e acetato de etila seria necessário para preparar 200 mL de solução de hexano-acetato de etila.

Quantidade de hexano[pic 2]

100 mL----------90 mL

200 mL---------- x

x= 180 mL de hexano

Portanto, na capela em uma proveta de 250 mL, mediu-se 180 mL de hexano (C6H14) que foi transferido para um béquer de 250 mL, em outra proveta mediu-se 40 mL de acetato de etila que foi adicionado ao hexano no béquer de 250 mL. Resultando em 200 mL de solução de hexano-acetato de etila (9:1). Da mesma forma foi preparada uma fase móvel de hexano-acetato de etila na proporção de 6:4, para isso foram realizados os seguintes cálculos:[pic 3]

100 mL------------60 mL

200 mL------------ x

x=120 mL de hexano

Assim foi misturado 120 mL de hexano e 80 mL de acetato de etila na capela. Assim foi preparada 200 mL de solução de hexano-acetato de etila na proporção de 6:4. Após o preparo das fases móveis, se iniciou o preparo da fase estacionária.

Em uma coluna de vidro foi colocada uma pedaço pequeno de algodão ao fundo, a fim de evitar que a sílica caísse, este foi molhado com um pouco da fase móvel. Em um béquer de 50 mL colocou-se certa quantidade de sílica e acrescentou-se pouco da solução de hexano-acetato de etila (9:1) resultando em uma suspensão que foi agitada com bastão de vidro.  Essa suspensão foi colocada na coluna de vidro e a torneira foi aberta, enquanto a sílica ia se depositando o líquido era recolhido no mesmo béquer. Isso foi feito até a sílica atingir um tamanho julgado adequado, deixando uma pequena quantidade de fase móvel para que a coluna não secasse.

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