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O USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS

Por:   •  25/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.845 Palavras (8 Páginas)  •  199 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO META – UNIMETA

USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS.

ELAINE BRITO BARBOSA

RIO BRANCO – ACRE

2021

FARMÁCIA

USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em

cumprimento às exigências da disciplina de TCC II,

como requisito parcial para obtenção de grau  de

 Bacharelado em Farmácia.

Orientador (a): Prof. Me. Anderson Gonçalves Freitas

RIO BRANCO – ACRE

2021

RESUMO

Neste trabalho pretender-se mostrar, que pesquisas realizadas comprovam que plantas medicinais têm sido bastante eficaz no tratamento de diabetes mellitus. A terapia com plantas vem ganhando credibilidade entre médicos e pacientes com a intenção de controlar os níveis glicêmicos. Ela não tem como objetivo de substituir medicamentos comercializados, mas sim ser uma forma opcional de terapia sendo assim um tratamento de baixo custo além de somar benefícios ao paciente. Isso vem servindo de análise reflexiva nos princípios da OMS para que essa terapia seja incentivada aos pacientes com diabetes mellitus. A prática desta terapia tende a promove a qualidade de vida, aliviando sintomas da patologia e afim que a torne a pessoal realmente saudável. O farmacêutico tem papel importante de orientar o paciente de fazer a terapia de maneira correta, informar os benefícios que isso lhe causará garantindo seu bem-estar e levar uma vida saudável mesmo com a doença.

Palavra-chave: Diabetes mellitus, fitoterapia, plantas medicinais, tratamento alternativo.


ABSTRACT

In this work it is intended to show that research has shown that medicinal plants have been very effective in the treatment of diabetes mellitus. Plant therapy has gained credibility among physicians and patients with the intention of controlling glycemic levels. It is not intended to replace commercialized drugs, but rather to be an optional form of therapy, thus being a low cost treatment besides adding benefits to the patient. This has served as a reflexive analysis of who principles so that this therapy is encouraged to patients with diabetes mellitus. The practice of this therapy tends to promote quality of life, relieving symptoms of the pathology and in order to make it really healthy staff. The pharmacist has an important role to guide the patient to do the therapy correctly, inform the benefits that this will cause him ensuring his well-being and lead a healthy life even with the disease.

Keyword: Diabetes mellitus, phytotherapy, medicinal plants, alternative treatment.



SUMÁRIO


  1. INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são, entre indivíduos com idade superior a 60 anos, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, um das principais causas de morbimortalidade, como ocorre no Brasil. As DCNTs de maior incidência e prevalência entre este segmento desta população são doenças do aparelho circulatório, câncer, doenças respiratórias crônicas e o diabetes. (BRASIL, 2011).

A Diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos crônicos, caracterizado pelo aumento da concentração plasmática de glicose, provenientes de defeitos na secreção e/ou na ação insulínica (NUNES et al 2012; SBD 2016)

O aumento da prevalência de DM está intimamente relacionado com o crescimento e envelhecimento populacional, maior urbanização, crescente prevalência da obesidade, sedentarismo e maior sobrevida do diabético (FERREIRA & FERREIRA, 2009).

Dados nacionalmente representativos referentes a brasileiros de 20 anos de idade ou mais mostram um aumento do diabetes autorrelatado de 3,3% em 1998 para 5,3% em 2008. Quanto à mortalidade, o diabetes, como causa básica, aumentou 11% de 1996 a 2000 e 8% de 2000 a 2007. A prevalência crescente de diabetes pode explicar essa maior mortalidade, porém diagnósticos de melhor qualidade e mudanças nos métodos de relato também podem ter contribuído para essa causa (SCHMIDT et al., 2011).

A Diabetes mellitus é classificada em: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), Diabetes mellitus gestacional (DMG) (FERREIRA, 2011).

Os objetivos terapêuticos atuais para as pessoas com DM visam controlar o metabolismo, prevenir complicações e promover qualidade de vida; assim o tratamento que tem se demonstrado mais efetivo faz a associação de medidas farmacológicas (insulina e/ou hipoglicemiantes orais) com as medidas não farmacológicas (atividades físicas e dieta). As medidas não farmacológicas são a base inicial para o tratamento do paciente com DM2 e o coadjuvante essencial para o tratamento do paciente com DM1 (ADA, 2010; SBD, 2011; BOAS et al, 2012).

O tratamento do Diabetes Mellitus representa um custo bastante alto para a saúde pública mundial, e vários estudos afirmam que entre 3 e 4% dos pacientes diabéticos utilizam 12 a 15% dos recursos assistenciais dos sistemas de saúde para a amputação (CARVALHO, 2003).

“O tratamento do diabetes mellitus interfere no estilo de vida, é complicado, doloroso, depende da disciplina e é essencial à sobrevida” (GÓES, 2008).

 O controle rigoroso do índice glicêmico é uma importante atitude a ser tomada para reduzir complicações futuras com o curso natural da doença (KNUTH, 2009).

A fitoterapia é uma terapêutica não convencional, que se baseia na utilização de plantas medicinais a fim de prevenir, minorar ou curar uma patologia. As plantas medicinais atual representam 25% de origem em fármacos utilizados, isso vem crescendo devido várias pesquisas realizadas em plantas da nossa flora brasileira (BRAGANÇA, 2010).

A fitoterapia é uma área ampla, sendo necessário para a melhor compreensão conhecer algumas definições importantes que a envolvem. A planta medicinal é todo aquele comprovadamente capaz de curar doenças ou aliviar sintomas, já o fitoterápico é o medicamento que tem a planta medicinal em sua matéria-prima. (KALLUF, 2008; BRAGANÇA, 2010).

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