O Uso de Tecnologias na Produção de Misturas EV
Por: Thiego Gustavo • 2/10/2020 • Trabalho acadêmico • 665 Palavras (3 Páginas) • 760 Visualizações
O uso de tecnologias na produção de misturas EV
1. Introdução
Os medicamentos destinados para o uso parenteral devem ser apirogênicos, estéreis e isentos de todo tipo de partículas. Todos os materiais utilizados neste contexto devem possuir elevada pureza química e microbiológica e devem ser manipulados em ambientes controlados, por pessoal qualificado.
Os recipientes utilizados nesse tipo de manipulação devem ser produzidos com materiais cujas especificações permitam identificar que estes não promovem interação com o medicamento e que possuem transparência necessária para que se faça a inspeção visual para o controle de qualidade. As tampas, quando utilizadas, também não podem influenciar na composição ou na conservação do produto e devem oferecer adequada vedação. Em suma, para o preparo dos medicamentos destinados à aplicação endovenosa, há estabelecidos diversos requisitos que precisam ser necessariamente cumpridos, com extrema cautela, por todos os profissionais farmacêuticos e auxiliares envolvidos na cadeia de produção
2. Métodos
Trata-se de um artigo de opinião, considerando a importância, vantagens e desvantagens da implementação do uso de tecnologias hospitalares, com base em estudos publicados nos últimos anos.
3. Desenvolvimento
A nível hospitalar, a ocorrência de erros de medicação representa a principal causa de eventos adversos. Em se tratando de medicamentos endovenosos, tais erros costumam gerar prejuízos ainda mais severos, acarretando aumento da morbidade e custos. Com o intuito de minimizar essas falhas e garantir a segurança do paciente e da equipe de saúde, novas tecnologias vêm sendo empregadas no fluxo de produção de injetáveis. Dentre elas, a utilização de robôs vem apresentando resultados positivos.
Ambientes de composição robótica oferecem potencial para a preparação de medicamentos intravenosos mais seguros e econômicos. Contudo a incorporação dessa tecnologia em uma situação de composição específica do paciente requer ajustes no fluxo de trabalho, o que depende de uma intensa atuação do farmacêutico. Além disso, sempre que possível, o trabalho deve ser cronometrado visando a otimizar a produtividade do robô.
A utilização de robôs permite, ainda, o uso de recursos que otimizam o sistema de produção desses medicamentos, como a utilização de programações que antecipam a reconstituição de drogas estáveis de acordo com a demanda. Assim, o agendamento de reconstituição nos finais de semana permite um fluxo mais rápido de preparação de dose para os pacientes de cuidados ambulatoriais, o que melhora a organização e reduz a demanda de trabalho da equipe durante a semana, cujo tempo livre pode ser aplicado em outra atividade.
Fatores humanos afetam grandemente o fluxo de trabalho e o rendimento. O robô pode funcionar continuamente, porém requer um operador para direcionar doses, materiais de carga, descarregar os produtos acabados e atuar na detecção e correção de falhas operacionais – minimizando consequências nocivas não intencionais. Assim, é fundamental que o farmacêutico promova treinamentos contínuos a equipe técnica para evitar períodos de inatividade robô e falhas no fluxo de produção pré-estabelecido.
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