OS DESAFIOS E IMPLICAÇÕES DO USO DAS TECNOLOGIAS E O PROFESSOR DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

OS DESAFIOS E IMPLICAÇÕES DO USO DAS TECNOLOGIAS E O PROFESSOR DE MATEMÁTICA

Nairiany Carvalho Vieira

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ARAGUAINA-TO

2012

RESUMO: O presente trabalho pretende abordar resumidamente os enfoques que a disciplina de tecnologia de informação e comunicação: reflexão na matemática representa, bem como compreender de forma as reflexões didáticas que a mesma faz sobre o ensino. A metodologia utilizada consistiu em um relato de experiência do grupo ao ato de educar e aprender que vem sendo construídos mediante o pensar, o raciocinar e investigar, ao qual o uso da tecnologia vem sendo uma ferramenta de aprendizagem. Os resultados alcançados mostram que o futuro professor deve assumir uma postura comprometida onde a matemática possa propiciar ao educando inserção na sociedade como um todo.

Palavra-chave: Tecnologia, ensino, educar, matemática.

1. INTRODUÇÃO:

Ao iniciar o presente trabalho é interessante afirmar que, a tecnologia de informação e comunicação: reflexão na matemática, assume o modo de proceder que remete ao pensar, raciocinar e investigar o uso das tecnologias em sala de aula. Sendo assim, é uma ação de pensar sobre a educação, buscando esclarecer o real sentido da palavra educação em nossa sociedade e no mundo contemporâneo.

Esta pesquisa é parte de um esforço pedagógico para superar o quadro negativo que, há décadas, caracteriza a matemática escolar. A intenção primordial não é o de propor regras, ou passos a serem seguidos e sim, abrir mais discussões a respeito de melhorias na prática educativa dos professores de matemática.

2.0. RELATO DE EXPERIÊNCIA

Acreditamos que neste contexto, contribuirá com elementos na construção de conhecimentos, para que assim possamos atuar de maneira mais específica na educação, e criar atividades para a formação de um profissional capaz de criar, saber usar e dispor para o uso da comunidade escolar os recursos de comunicação e de informação em múltiplos espaços físicos. Onde nessa nova perspectiva educacional, na qual as mídias são inseridas como recurso pedagógico, cabe à escola assumir um novo papel diante das transformações. É preciso reconhecer também que em uma sociedade deseducada como a nossa carece de condições para levar a efeito o necessário desvelamento crítico da mídia, em toda a sua extensão, daí a importância decisiva da escola, professores e demais colaboradores de encaminhar a termos procedimentais e atitudinais, a construção de referências que possam permitir o desenvolvimento da criatividade de seus alunos.

Sem sombras de dúvidas sabe-se que as inovações educacionais, pressupõem uma prática docente que além de fazer o professor se enxergar como meio desse processo e não como mero expectador. De acordo com os estudos promovidos na referida disciplina e através de estudos sistematizados, o desafio do ensino da matemática dá-se pelo reconhecimento da importância da mesma na evolução da história, percebendo sua influencia não somente para a construção de saberes técnicos voltados para as mídias como sistemas de combinação numéricos e outras, como também pode-se perceber sua importância que em relação à agregação de valores sistêmicos com outros estudos, com outras disciplinas.

De acordo com o artigo de Ubiratan D’Ambrosio, a maior dificuldade de ação docente esta em tentar relacionar tecnologia e educação e “como consequência, como se relacionam tecnologia, criatividade e cidadania. Sendo tecnologia impregnada de matemática, como se relacionam matemática, criatividade e cidadania?”

Para o autor é imprescindível o reconhecimento de que a história da humanidade e toda sua evolução ao longo da história, está intimamente relacionada com a função e a ajuda da matemática.

O conhecimento do senso comum de certa forma preconiza que o professor de matemática em sua essência não precisa ter conhecimentos agregados ao seu para desempenhar bem seu papel, porém observou-se através das reflexões e estudos e pelo reconhecimento da evolução do papel docente, bem como os desafios impostos pela tecnologia que a visão de eficiência docente requer também desse profissional, respostas transdisciplinares à sua atuação.

As afirmativas apontadas por Delors, fundamentadas pela UNESCO nos quatros pilares da educação enfatizam que é necessário pensar um ensino qualitativo no atendimento de cada aluno. Pela substância teórica as propostas apontadas centram-se na dimensão de exploração do conhecimento por meio do aprender a conhecer, focado na premissa de que é preciso conhecer os assuntos para se compreender o viés de suas aplicações; no aprender a fazer, para se agir e se envolver diante das provocações do ensino e de suas perspectivas de conquistas; no aprender a viver juntos, para se desenvolver a participação e a cooperação em prol do fortalecimento das relações humanas e, do aprender a ser, para se mostrar o quanto é importante viver a integração dos três pilares anteriores e se ampliar a visão de satisfação diante do recebido, bem como do que é posto como desafio de visão de sucesso. Além dos pilares, o contexto em abordagem afunila os estudos nas diretrizes de Edgar Morin ao percorrer os sete saberes da educação. Nesse foco, percebe-se que é útil percorrer a superação da cegueira do conhecimento, as induzem os indivíduos à visão de realizar novos métodos e novos processos pedagógicos é buscar apropriação de ferramentas revitalizadoras do processo prático e funcional da educação. Nessa visão, visualiza-se que o desafio de ensinar a condição humana consiste na premissa de entender que “o ser humano é a um só tempo, físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico”. Isso sistematiza o ensino mediante a compreensão da sua situação pedagógica que é preciso investir no desenvolvimento e na consubstanciação das premissas educacionais. No teor de respeito e de valorização das ações diretas do contexto pedagógico, o limiar do trabalho transcende a visão do senso comum, demandando reflexões e conhecimento como forma de melhor atuação.

Na reflexão sobre educação especificamente