Relatório de Controle de Qualidade
Por: Priscila Mendes • 26/10/2018 • Trabalho acadêmico • 839 Palavras (4 Páginas) • 330 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS
CURSO FARMÁCIA
ACADÊMICAS: Andreza Fraeberg; Caroline B. M. Munhoz; Emanuela Fonseca; Luana Correa; Priscila Mendes Rossi e Rafaela Schilickman.
SÃO JOSÉ, 2018
Aula Prática 2 – Análise de formas farmacêuticas líquidas.
- Introdução
A quantificação de uma substancia farmacêutica é realizada através de procedimentos descritos em monografias oficiais. Dentre as metodologias, o doseamento é uma importante etapa do controle de qualidade de medicamentos, utilizado para determinar o teor de uma substância, verificando se esta cumpre com as especificações a ela conferidas. (MAIA, 2009)
As formas farmacêuticas líquidas, ou “gotas”, são de difícil produção devido à uniformização da dose, sendo que há variações quanto à densidade e viscosidade do líquido e também do dispositivo dosador, o conta-gotas. A viscosidade é a resistência de um líquido ao escoamento sendo considerada pela dificuldade de um líquido fluir. A padronização do conta-gotas é um procedimento determinante para a produção e administração de formas farmacêuticas líquidas, sendo de suma importância para a qualidade do processo. (FELTRIN, 2010). O teste de gotejamento é destinado a determinar a quantidade de gotas por mililitro e a quantidade de fármaco por gota de medicamentos em formas farmacêuticas líquidas que são acondicionadas em frascos com dispositivo dosador integrado. (FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 2010).
O pH é utilizado para a verificação da acidez ou da alcalinidade de uma solução, através da presença de íons hidrogênio (H+). (FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 2010). O pH é uma das principais alterações físico-químicas observadas nos fármacos, sendo que se o valor de pH variar e se distanciando do ideal, o fármaco pode sofrer problemas de instabilidade. Tratando-se de soluções, as alterações de pH podem modificar a absorção, distribuição e estabilidade do fármaco, tornando-o impróprio para o consumo. (FELTRIN, 2010).
- Materiais e Métodos
AMOSTRA: Cloridrato de Metoclopramida gotas
FABRICANTE: Mariol
LOTE: 160259A
VALIDADE: 30/03/2018
- Aspecto (cor, limpidez, odor).
Solução incolor a levemente amarelada, límpida, isenta de partículas estranhas.
Resultado: Aprovado!
- Determinação de volume
- Retirar rótulos que possam sofrer danos durante o teste.
- Pesar, individualmente, cada recipiente com as respectivas tampas.
Peso total: 17,689 g
- Remover os conteúdos e reservar para a determinação da densidade de massa.
- Lavar os recipientes e as tampas com água e, em seguida, com etanol.
- Secar em estufa a 105 ºC, por uma hora, ou em temperatura compatível com o material do recipiente, até peso constante.
- Esfriar à temperatura ambiente, recolocar as tampas e pesar novamente.
Peso vazio: 7,076g
- A diferença entre as duas pesagens representa o peso do conteúdo.
Peso total - peso vazio = 10,613 g
- Calcular o volume a partir da densidade.
Peso total - peso vazio = 10,613 g
1,02 = 10,613 / x
X= 10,40mL
Resultado: Aprovado.
- Determinação da Densidade
- Determinar a massa do picnômetro com água destilada.
- Transferir a amostra para o picnômetro, remover o excesso da substância com papel e pesar.
- Obter o peso da amostra através da diferença de massa do picnômetro cheio e vazio.
picnômetro seco - picnômetro com água = 11.159 - 15.849 = 4,69 g
picnômetro com amostra - picnômetro seco = 15.979 – 11.159 = 4,82 g
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