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A Origem do Glucagon

Por:   •  19/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.284 Palavras (10 Páginas)  •  806 Visualizações

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Hormônios

1.1. Glucagon:

-Origem do glucagon

O glucagon é um hormônio (polipeptídeo) produzido no pâncreas e também nas células espalhadas pelo tracto gastrointestinal.

- Estimulo para secreção

Glicemia baixa: uma diminuição na concentração plasmática de glicose é o principal estimulo para a liberação de glucagon. Durante um jejum noturno ou prolongado, os níveis elevados de glucagon previnem a hipoglicemia

Aminoácidos: Provenientes de uma refeição que contem proteínas estimulam a liberação de glucagon e de insulina. O glucagon impede infetivamente a hipoglicemia, que de outra forma ocorreria como resultado da secreção aumentada de insulina após uma refeição rica em proteínas

Adrenalina: Níveis elevados de adrenalina estimulam a liberação de glucagon durante períodos de estresse, trauma ou exercício intenso, os níveis elevados podem sobrepor-se aos efeitos dos substratos circulantes sobre as células. Nessas situações independentes da concentração de glicose no sangue, os níveis de glucagon se elevam em antecipação ao aumento na utilização de glicose. Em contraste, os níveis de insulina são reduzidos.

Estrutura: Possui uma cadeia simples com 29 aminoácidos. É sintetizado por um precursor pré-pró-glucagon pelas células das ilhotas de Langerhans.

-Efeitos metabólicos sobre fígado e tecido adiposo

Fígado: Glucagon aumenta a captação de aminoácidos pelo fígado, resultando em aumento na disponibilidade de esqueletos carbonados para a gliconeogenese. Como consequência, os níveis plasmáticos de aminoácidos estão diminuídos.

Tecido adiposo: O glucagon ativa a lipólise no tecido adiposo. Os ácidos graxos liberados são captados pelo fígado e oxidados a acetil-coenzima A, a qual e usada para a síntese de corpos cetonicos.

-Enzimas que são reguladas pelo glucagon

1.2- Adrenalina

-Origem do glucagon: A adrenalina é um hormônio produzido pelas glândulas supra renais e prepara o organismo para realizar atividades físicas e esforços físicos

-Estimulo para secreção: Quando o organismo passa por uma situação de estresse alto, estresse cansaço e físico, nervosismo, hipoglicemia, jejum prolongado, hemorragias, etc. Há um estimulo a produção de adrenalina, que atua principalmente nos órgãos periféricos, provocando dilatação da pupila, taquicardia, tremores, sudoreses, etc., como reações de fuga.

A adrenalina e incapaz de atravessar a membrana plasmática, e sua atividade e facilitada por receptores adrenérgicos da membrana.

Normalmente a adrenalina é liberada na corrente sanguínea em situações de estresse e excitação. É comum que nessas situações as pessoas comecem a apresentar taquicardia, sudorese e dilatação das pupilas, respostas conhecidas como reações do tipo luta ou fuga. Entre as ações da adrenalina no corpo, podemos citar:

→ Aumento da frequência cardíaca;

→ Aumento da força de contração ventricular;

→ Constrição arteriolar na pele e na região abdominal;

→ Dilatação arteriolar no músculo esquelético;

→ Liberação de ácidos graxos do tecido adiposo; → Estimulação da quebra do glicogênio e da gliconeogênese (produção de glicose a partir de precursores não glicídicos), desencadeando a liberação de glicose na circulação.

eleva a pressão arterial, libera a glicose armazenada no fígado, relaxa certos músculos involuntários ao mesmo tempo em que contraem outros.

Em razão de suas ações no sistema cardiovascular e no metabolismo, a adrenalina é usada no tratamento de vários problemas de saúde, sendo encontrada em anestesias e remédios para dor. Entre as indicações do uso de adrenalina, podemos citar a síndrome vasoplégica (uma complicação que ocorre após cirurgias cardíacas), broncoespasmo (contração da musculatura dos brônquios) e choque anafilático, que é uma grave reação de hipersensibilidade.

Duas enzimas são responsáveis pela rápida e eficaz degradação da adrenalina: a Catecolamina-O-metiltransferase e ,Monoaminoxidase

Controle da Liberação da Insulina

- Estímulo da liberação de insulina

Além da concentração de glicose:

Sinais neurais autonômicos indicativos da ingestão de carboidratos, Alimentação rica em aminoácidos, Polipeptídeo inibidor gástrico (GIP) § Hormônio intestinal liberado após ingestão.

- Inibição da liberação

Adrenalina Em resposta a jejum, estresse, trauma e exercício intenso

- Estrutura química

1.3 - Insulina

Origem do glucagon: É um hormônio polipeptídico produzido pelas células B das ilhotas de Langerhans. A insulina é um dos mais importantes hormônios que coordenam a utilização de combustíveis pelos tecidos. Seus efeitos metabólicos são anabólicos, favorecendo, por exemplo, a síntese de glicogênio, de triglicerois e de proteínas

Estimulo para secreção: A secreção da insulina pelas células B das ilhotas de Langerhans do pâncreas está intimamente coordenada com a liberação do glucagon pelas células alfas pancreáticas. As quantidades relativas de insulina e glucagon liberadas pelo pâncreas são reguladas de modo que a velocidade de produção hepática da glicose e mantida igual a velocidade de utilização da glicose pelos tecidos periféricos. Em vista do seu papel de coordenadora, não surpreende que a células B responda a uma variedade de estímulos. Em especial, a secreção da insulina e aumentada por: glicose, aminoácidos, hormônios gastrintestinais.

Estrutura química insulina é composta

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