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A Prótese e Órtese

Por:   •  4/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  515 Visualizações

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1- Qual o nível de amputação realizada no goleiro Follmann?

O Nível de amputação do Goleiro Jackson Follmann é chamada transtibial, amputação em que o joelho foi mantido.

2- A amputação transtibial, que é uma amputação na área da panturrilha, a tíbia e a fíbula são cortadas.

Porque foi escolhido esse nível de amputação?

Havia partes necrosadas e infectadas na região da amputação. Se esses restos não fossem retirados, a necrose e a infecção aumentariam e poderiam comprometer a vida do atleta que foi o caso de Jackson Follmann.

 

3-Quais as complicações ´podem ser causadas no procedimento cirúrgico e pós-curúrgico ?

Complicações no cirúrgico podem como dificuldade de homestase podem se dar por ser uma amputação de membro inferior, área bastaste vascularizada e também devido a quadro de infecções.

Nas amputações podem surgir algumas complicações pós-operatória que são comuns: edema, ulceração do coto, inflamações, infecções, retração cicatricial, contraturas, neuromas, espículas ósseas, necrose, isquemia, Trombose Venosa Profunda (TVP), deformidade, dor no coto. Há outras complicações indesejadas decorrente da amputação como a dor e sensação fantasma, proveniente do estí- mulo mecânico ou pressão e baixo fluxo sanguíneo no neuroma que se forma após a secção do nervo. Essas complicações podem surgir precocemente como no caso da infecção, ou aparecerem tardiamente: dor no paciente (dor no coto, dor e sensação fantasma), contraturas, debilita- ção geral e uma condição psicológica deprimida.

4- Vocês, como equipe no processo de reabilitação do atleta, que tipo de tratamento dariam a esse paciente?

A reabilitação de um paciente amputado deve ser feito em 4 fases: Pré -Operatótio, Pós-Operatório, Pré-protetização e Pós-Protetização.

Pré Operatório: Avaliar capacidade funcional do paciente

Pós Operátório:

  • Alongamento musculare e descarga de peso;
  • Fortalecimento muscular;
  • Enfaixamento compressivo do coto: A técnica pode ser realizada com a seguinte sequência de estímulos: algodão, esponja fina, esponja grossa, lixa fina, lixa grossa, estesiômetros, calor superficial e crioterapia. ( Prevenir edemas e contraturas)
  • Ortostatismo o mais rápido possível
  • Deambulação;
  • Trocas posturais e transferências (Prevenir deformidades);
  • Estimulação Elétrica Funcional (FES)
  • Treino de Equilíbrio;

Pré -Protétização

Cicatrização

  • Após a total cicatrização: mobilizar a cicatriz e realizar massagem de fricção onde houver deiscência
  • Cicatrizes com aderências ou retrações:
  • Massoterapia
  • Eletroterapia
  • Hidroterapia

Neuromas

  • Técnicas de dessensibilização:
  • Massoterapia
  • Eletroterapia (TENS)
  • Hidroterapia
  • Percussão

Edema

O edema está presente em todos os pacientes ainda não-protetizados:

Técnicas para redução do edema:

  • Orientação postural
  • Hidroterapia
  • Massoterapia
  • Eletroterapia
  • Cinesioterapia
  • Meias compressivas
  • Enfaixamento

Dores e sensações fantasmas

Recursos terapêuticos:

  • Enfaixamento
  • Ginástica
  • Eletroterapia

                            Deformidades e contraturas

                            Orientação postural

                            Cinesioterapia

Fase Pós-Protetização:

- Anamnese, exame físico .

- A fisioterapia na fase de pós-protetização tem como principais objetivos proporcionar o máximo de independência ao paciente para realizar suas AVD’s, marcha, no caso de membro inferior, e reintegração social do paciente.

- Treino de Marcha, pois devido a amputação a perca da alavanca de movimento.

O treinamento da marcha deve ser dividido em quatro fases: estática, dinâmica, avançada e de propriocepção.

  • Fase estática: tem como objetivos aprender a colocar e retirar a prótese, distribuir o peso entre a prótese e o membro contralateral, explorar as sensações de pressão do encaixe da prótese, equilibrar-se e dominar a prótese em cada fase da marcha e ter consciência postura. Fase de transferência de peso.
  • Fase dinâmica: tem como objetivo integrar as fases da marcha. O fisioterapeuta deve treinar o paciente a caminhar na barra paralela com o apoio das duas mãos; em seguida, com apenas uma mão e, conforme for evoluindo, deve ser incentivado a caminhar com meio auxiliar, o qual pode ser muletas, bengala ou andador. A deambulação deve ser feita de diversas formas, andar para trás, para frente e para o lado.
  •  Fase avançada: nessa fase, o principal objetivo é adquirir total domínio sobre a prótese, o paciente deve estar bem treinado e o fisioterapeuta deve apenas observar e solicitar que ele deambule normalmente no espaço de treinamento; nessa etapa, devem ser incluídos os obstáculos, como as rampas e escadas, e o fisioterapeuta deve passar as orientações para o paciente solucioná-los.
  • - Fase de propriocepção: o paciente já deve ter total domínio do controle da prótese, e pode ser realizada por meio de bicicleta ergométrica, cama elástica, balança e disco de propriocepção, cordas, bastões e diversos tipos de obstáculos.

- Também deve-se incluir exercícios respiratórios para manutenção do condicionamento pulmonar. Pode-se utilizar dos diversos recursos terapêuticos respiratórios existentes na clínica para reabilitação pulmonar, tanto os aparelhos e equipamentos respiratórios quanto os próprios exercícios de padrões ventilatórios.

Comente:

1ª Notícia

 Devido ao quadro clínico de necrose e infectação se não houvesse a amputação do membro, a necrose iria continuar se espalhando, o que poderia levar a sua morte.

2ª Notícia

...

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