ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Por: 123345456 • 23/4/2019 • Trabalho acadêmico • 3.394 Palavras (14 Páginas) • 317 Visualizações
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FISIOTERAPIA
APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Cuidados Paliativos em Idosos
SOROCABA
2017
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Gleice Caroline Soares Oliveira RA: T581826
Terezinha de Jesus Santos RA: C
APS - ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
SOROCABA
2017
RESUMO
O envelhecimento fisiológico compreende uma série de alterações nas funções orgânicas e mentais devido exclusivamente aos efeitos da idade avançada sobre o organismo, fazendo com que o mesmo perca a capacidade de manter o equilíbrio homeostático e que todas as funções fisiológicas gradualmente comecem a declinar. Tais alterações têm por característica principal a diminuição progressiva da reserva funcional. O enfoque é mostrar a relação da fisioterapia, paciente idoso, e cuidados paliativos, sendo esse um conjunto de ações multiprofissionais que tem por objetivo efetuar o controle dos sintomas do corpo, da mente, do espirito e do social, que afligem o homem também quando a morte se aproxima. Apesar de recentemente difundido no Brasil, o conceito dos cuidados paliativos é fundamental para a humanização do atendimento prestado pelos profissionais de saúde. A área e abordagem médica dos cuidados paliativos é multidisciplinar e conta com a atuação de várias especialidades da saúde dentre elas a fisioterapia que possui um campo de atuação importante, visto que se coloca a serviço do alivio do sofrimento físico do individuo. Uma avaliação geriátrica abrangente dos pacientes idosos em um Centro de Reabilitação pode promover terapias preventivas, assistenciais e reabilitativas, mantendo a autonomia e preservando a independência do idoso o maior tempo possível. A atuação fisioterapêutica não se deve restringir apenas a aplicação de técnicas, importa referir o contexto e o objetivo com que estas são executadas. Assim o fisioterapeuta tem papel fundamental na equipe multidisciplinar característica desse tipo de cuidados. Uma equipe especializada e diversificada que oferece ao paciente um tratamento especializado. Para a integração dos cuidados paliativos, é necessária uma formação específica para os profissionais de saúde.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 7
3 PATOLOGIAS DA TERCEIRA IDADE 9
4 CUIDADOS PALIATIVOS 10
4.1 Principios dos cuidados paliativos 11
5 FISIOTERAPIA E IDOSO 12
5.1 Fisioterapia e cuidados paliativos em idosos 13
6 REFERÊNCIAS 16
1. INDRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo natural uma realidade no início do século XXI. Diversas modificações sociais, ocorridas em particular nos últimos dois séculos associadas à inovação na área da saúde permitiram que um maior número de pessoas alcançasse a velhice. Estima-se que, nas próximas décadas o grupo de idosos seja, entre toda a população, oque mais vai crescer e, dentro deste grupo, o maior crescimento será da população muito idosa, isto é com oitenta anos para mais1.
Pessoas com idades iguais ou superiores há 65 anos são, em geral, designadas como idosas, embora diversas organizações, nomeadamente a OMS, utilizem o limite de 60 anos para o fazer. O envelhecimento populacional, entendido como a existência de um maior número de pessoas a alcançar e ultrapassar os 65 anos, associado a um decréscimo nos nascimento, depende de fatores diversos como gênero, os antecedentes étnicos e culturais, o viver em países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento ou em meio urbano ou rural1.
A sociedade estabelece com o idoso, não apenas uma mudança de valores, mas um aumento da esperança de vida, passando o idoso a ser merecedor de cuidados e atenção especiais inexistentes nos últimos dois séculos. A mudança se deve ao arsenal tecnológico que a medicina dispõe devido ao seu crescente progresso, favorecendo a longevidade e contribuindo, dessa maneira, como um dos fatores para o aumento significativo da população idosa, passando as doenças crônicas a serem enfrentadas com amis tranquilidade do que no passado. No entanto, cotidianamente, os idosos brasileiros vivem angústias com a desvalorização das aposentadorias e pensões, com medos e depressão, com a falta de assistência e de atividades de lazer, com o abandono em hospitais ou asilos, além de enfrentar, ainda, todo o tipo de obstáculos para assegurar alguma assistência por meio de planos de saúde. À desinformação, ao preconceito e ao desrespeito aos cidadãos da terceira idade somam-se a precariedade de investimentos públicos para atendimento às necessidades específicas da população idosa, a falta de instalações adequadas, a carência de programas específicos e de recursos humanos, seja em quantidade ou qualidade. Dessa forma, o desafio do Brasil para século XXI é oferecer suporte de qualidade de vida para essa imensa população de idosos, na sua maioria de nível socioeconômico e educacional baixo e com prevalência de doenças crônicas e incapacitantes2.
Apesar da intensa preocupação com o bem-estar da população idosa, evidenciada pelo leque de políticas, estatutos e programas que assegurem os direitos nos mais diversos aspectos que atingem a necessidades dessa crescente população, especialmente na área da saúde, englobando tanto o lado físico como o emocional existe inúmeros obstáculos impedindo que essas políticas possam, de fato, ser concretizado, o que também impede o cumprimento da equidade, integralidade e universalidade, diretrizes norteadas do SUS. A capacitação e o investimento nas estruturas físicas dos locais de atendimento, necessários à atenção ao idoso, devem contribuir para um viver mais saudável a esses indivíduos, sendo também nossa responsabilidade através da reivindicação do direito a um atendimento humano2.
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