Campilobacteriose Febre do Nilo Ocidental
Por: xavasca • 7/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.162 Palavras (5 Páginas) • 262 Visualizações
Febre do Nilo Ocidental
Etiologia
Zoonose;
Doença de notificação imediata Agente etiológico: RNA vírus, da família Flaviridae e gênero Flavivírus. Sendo da mesma família da dengue e febre amarela;
Hospedeiros naturais e amplificadores : Algumas aves silvestres;
Disseminação: migração de aves;
Principal vetor: Culex sp;
Transmissão
Humanos e equinos: Hospedeiros acidentais e não desenvolvem viremia suficiente alta para transmitir o vírus;
Humanos: Principal forma de infecção através da hematofagia de culicídeos
infectados; Hospedeiros vertebrados, sem o envolvimento de artrópodes, também vem sendo descrita;
Outras vias: Transfusão de sangue, transplante de órgãos, amamentação
e, embora menos comum, a transmissão intrauterina.
Patogenia
O exato mecanismo e locais da replicação de WNV após a picada do mosquito infectado ainda permanecem desconhecidos. Entretanto, acredita-se que a replicação inicial ocorra na pele e em linfonodos regionais gerando uma viremia primária no sistema reticuloendotelial (sistema mononuclear fagocitário).Dependendo da viremia secundária resultante da replicação viral no reticuloendotelial, os vírus podem acometer o sistema nervoso central causando desordens neurológicas em virtude da proliferação viral em neurônios e células da glia (células não neuronais do SNC)
Sinais Clínicos
Em humanos o período de incubação intrínseca (tempo entre a infecção do hospedeiro e a manifestação de sinais e sintomas) nos humanos varia de 3 a 14 dias após a picada do mosquito e pode apresentar manifestação subclínica ou com sintomatologia de distintos graus de gravidade, variando desde febre passageira acompanhada ou não de mialgia até sinais e sintomas de acometimento do sistema nervoso central com encefalite ou meningoencefalite grave. As formas mais graves ocorrem com maior frequência em indivíduos com idade superior a 50
Tratamento em Humanos
A maioria das pessoas se recuperam sem tratamento. Porém, em caso mais graves pode ser realizado um tratamento suporte com fluidoterapia, oxigenioterapia e prevenção de infecções secundárias, além de tratamentos específicos para pacientes com encefalites (forma severa da doença)
Animais Domésticos
Assim como no homem, apenas um pequeno percentual de eqüinos infectados apresenta sintomas. São considerados bons sentinelas para vigilância do Vírus da Febre do Nilo Ocidental por várias razões, entre elas a fácil identificação dos animais infectados e doentes e a facilidade de coleta dos espécimes biológicos nestes animais. Sinais Clínicos em Equino: Moderada a grave ataxia Depressão ,Anorexia, Fasciculações musculares, Deficiência funcional de nervos cranianos, Paralisia parcial, Ranger de dentes Marcha confusa, Convulsões, Movimentos circulares e dificuldade na deglutição Febre → não é um sinal comum da doença nestes animais.
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