Dor muscular no ombro
Por: jbbarros • 19/8/2017 • Trabalho acadêmico • 3.342 Palavras (14 Páginas) • 481 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB[pic 1]
DEPARTAMENTO DE SAÚDE – DS I
CURSO DE FISIOTERAPIA
DOR MUSCULOESQUELETICA NA POPULAÇÃO CIGANA DO SUDOESTE DA BAHIA
JOSSANIA BISPO BARROS
JEQUIÉ - BA
2017
JOSSANIA BISPO BARROS
DOR MUSCULOESQUELETICA NA POPULAÇÃO CIGANA DO SUDOESTE DA BAHIA
Projeto apresentado ao curso de Fisioterapia, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié, para a disciplina TCC II.
Professora: Karla Pithon
Orientador: Prof. Doutora Ana Cláudia Conceição da Silva
JEQUIÉ - BA
2017
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CEP- Comitê de Ética e Pesquisa
IASP- Associação Internacional para o Estudo da Dor
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IC – Intervalo de Confiança
QNSO - Questionário Nórdico de Sistema Osteomusculares
TCLE- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UESB- Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
RESUMO
Objetivo: Descrever a dor musculoesquelética na população cigana do Sudoeste da Bahia.. Metodos: Foi realizado um estudo descritivo exploratório, de corte transversal, 17 indivíduos, da Região Sudoeste da Bahia, de ambos os sexos com idade ≥ 12 anos. Foram utilizados como instrumento da coleta de dados o questionário auto-referido e o questionário Nórdico, o primeiro é composto por dois blocos de questões, o segundo tem como características ser um instrumento de autopreenchimento. Resultados: Constatou-se que a maioria dos ciganos são do sexo feminino, baixo nível de escolaridade, não trabalham, estado de saúde bom, prevalência de dor (52,9%), os locais mais prevalentes foram pescoço, ombro e mãos (5,6%) concomitantemente e parte superior das costas (4,25%). Em relação ao cotovelo não houve casos. Em membros superiores ocorreu predominância de dor musculoesquelética em quadril, joelho e tornozelo (8,5%) respectivamente. Conclusão: Os achados desse estudo revelam diagnóstico situacional de prevalência de dor musculoesquelética em grupo minoritário. Acredita-se que a dor musculoesquelética é um sintoma que afetam as condições de vida, restringindo as atividades cotidianas de qualquer etnia ou gênero. Portanto sugere intervenções de atenção primaria a saúde, de forma que facilite o cotidiano dessas famílias.
Descritores: Dor Musculoesquelética, Ciganos, Saúde, Epidemiologia, Etnia.
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO MATERIAIS E METODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO | |
REFERÊNCIAS | ||
APÊNDICE 1 | ||
ANEXO 1 | ||
INTRODUÇÃO [pic 2]
As manifestações causadas pela dor musculoesquelética afetam os relacionamentos sociais, tarefas diárias, atividades físicas, o bem estar psicológico, mental e outras rotinas da vida. A dor musculoesquelética é o sintoma mais prevalente e comum na população mundial com maior gasto em saúde publica, procedida das doenças cardiovasculares. (CORDEIRO, 2008).
Associados a dor podemos citar alguns fatores como condição socioeconômica, deficiências no cuidado a saúde, baixo nível de escolaridade, dificuldade de inserção no mercado de trabalho, falha na qualidade de vida, péssimas condições habitacionais entre outros, que potencializará as necessidades em saúde. Sendo a dor musculoesquelética um problema de saúde freqüente, que ocasiona prejuízos em geral a população. (ALMEIDA, 2007).
A dor musculoesquelética, que incide esta investigação, acomete não só os ciganos, mas a população em geral, e pode ser “de origem traumática, inflamatória, isquêmica ou tumoral, além da sobrecarga funcional” (Issy e Sakata, 2005), e de acordo com informações emanada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) esta dor sobrevém da seqüência de esforço repetitivo, uso excessivo e distúrbios relacionados com o trabalho, que levam a dor em ossos, articulações, músculos ou estruturas adjacentes, podendo ser focal ou difusa, aguda ou crônica. (CORDEIRO, 2008).
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