Dor muscular tardia
Por: Larissa Meiriely • 9/5/2015 • Trabalho acadêmico • 468 Palavras (2 Páginas) • 546 Visualizações
Dor Muscular Tardia
A dor muscular tardia desenvolve-se após qualquer forma de esforço muscular excessivo ou treinamento resistido vigoroso, cerca de 12 a 24 horas após o exercício. Os sintomas mais graves de dor muscular tardia é causado por exercícios excêntricos de alta intensidade. Essa dor se intensifica e em geral atinge o pico em 48 a 72 horas após realizado o exercício, sinais e sintomas que podem durar de 10 a 14 dias.
Etiologia da Dor Tardia
Os primeiros pesquisadores propuseram a teoria do acúmulo de resíduos metabólicos, que sugeria que tanto a dor muscular aguda quanto a dor muscular tardia eram causadas por acúmulo de ácido lático no músculo após exercício. A teoria do espasmo muscular também foi proposta como causa da dor muscular tardia, sugerindo que um feedback de dor iniciado pela isquemia e pelo acúmulo de resíduos metabólicos durante o exercício levava ao espasmo muscular, causando a dor muscular tardia.
Pesquisas atuais sugerem que essa dor está ligada de alguma forma a micro traumas das fibras musculares e/ou do tecido conjuntivo induzidos pela contração, resultando em degeneração desses estudos. A perda temporária de força e percepção de dor musculas associada à dor muscular tardia parecem ocorrer independentemente e seguem cursos de tempo diferente.
Sinais e Sintomas
Dor contínua ou sensibilidade iniciando 12 a 48 horas após o exercício, atingindo o pico em 48 a 72 horas;
Hipersensibilidade à palpação no ventre do músculo envolvido ou na junção miotendínea;
A dor muscular aumenta com o alongamento passivo ou com uma contração ativa do músculo envolvido;
Edema e calor local;
Rigidez muscular evidenciada por encurtamento muscular espontâneo antes do inicio da dor;
Diminuição da ADM enquanto há dor muscular;
Redução da força muscular antes do inicio da dor muscular que persiste por até uma duas semanas após a dor ter cessado.
Prevenção e tratamento da dor muscular tardia
A prevenção e o tratamento da dor muscular tardia têm sido ineficazes, ou apenas razoavelmente bem-sucedidos. Opina-se que o surgimento inicial da dor muscular tardia pode ser prevenido, ou pelo menos limitado, progredindo a intensidade e o volume do exercício gradualmente, realizando atividades de aquecimento e esfriamento de baixa intensidade ou alongando suavemente os músculos exercitados antes e depois do exercício fadigoso, porém não há evidência que confirme sua eficácia.
Evidências mostram que continuar com o programa de treinamento que induz à dor não piora o dano muscular nem atrasa o processo de recuperação. Tem sido relatado que o exercício concêntrico leve, em alta velocidade, reduz a dor muscular e acelera a recuperação dos déficits de força associados a dor muscular tardia.
Conclui-se então, que embora algumas intervenções para o tratamento dessa dor pareçam ter algum potencial como por exemplo, utilizar também cremes com efeitos analgésicos, para reduzir a gravidade ou acelerar a recuperação
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