Guia do Brinquedo
Por: AndressaSPereira • 1/10/2016 • Projeto de pesquisa • 2.859 Palavras (12 Páginas) • 379 Visualizações
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Análise do Perfil Psicomotor de Indivíduos da Terceira Idade Praticantes Da Dança Sênior.
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PRESIDENTE PRUDENTE
2013
ANDRESSA SAMPAIO
GISLAINE APª DE OLIVEIRA
LUCAS KLEBIS
THAIS CABRAL
Análise do Perfil Psicomotor de Indivíduos da Terceira Idade Praticantes Da Dança Sênior.
Projeto de pesquisa apresentada à Banca Examinadora e ao Conselho do Curso de Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP – Campus de Presidente Prudente como exigência parcial para Conclusão do Curso de Graduação em Fisioterapia.
Orientadora: Prof. Drº Claudia Sgobbi.
Presidente Prudente
2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ______________________________________________________3
OBJETIVOS 7
METODOLOGIA E MÉTODO___________________________________________8
CRONOGRAMA_____________________________________________________ 9
REFERÊNCIAS_____________________________________________________10
ANEXOS__________________________________________________________13
INTRODUÇÃO
Hoje se observa o envelhecimento da população no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa de vida está crescendo, porém este fato está em concorrência com o envelhecimento ativo e a melhoria da qualidade de vida desses indivíduos (CORAZZA, 2001).
As necessidades do mundo atual, as dificuldades econômicas, o acesso fácil aos métodos contraceptivos, entre outros fatores, têm levado a uma diminuição do índice de natalidade, enquanto os avanços científicos para a preservação da saúde e cura das doenças aumentam a expectativa de longevidade. (PONTES, 2004)
A população brasileira está envelhecendo em ritmo acelerado e a sociedade atual não está preparada para fazer o devido acolhimento dessa população. Uma grande parte dos idosos vive de forma ociosa, principalmente os que têm um poder aquisitivo menor. Essa ausência de atividade causa um bloqueio para seu desenvolvimento psicomotor (MARGALHO, 2005).
De acordo com Aranha (2003), o homem envelhece conforme o que tenha vivido no decorrer de sua vida e em decorrência disso suas angústias e dificuldades são enfrentadas na maioria das vezes da mesma forma que na sua juventude. Essas características psicológicas estão envolvidos com a hereditariedade, a história e a atitude de cada indivíduo; de fato, pessoas mais saudáveis e otimistas apresentam melhores condições de adaptação as transformações trazidas pelo envelhecimento.
O aumento da expectativa de vida reflete desafios antes desconhecidos no âmbito dos relacionamentos nas relações familiares. Parece existir um senso comum de que os pais têm deveres para com os filhos, mas não quando o cuidado muda de direção. Havendo a inversão de papéis, essa função parece ser desempenhada como uma retribuição ao que se recebeu dos mais velhos. (BRANDÃO et al. apud NETO, 2009, p. 65).
Concomitantemente com as transformações do decorrer da idade segue-se uma forte associação entre a depressão e o idoso devido a própria percepção crescente da sua incapacidade física, da perda gradativa de seus poderes cognitivos, principalmente da memória, das perdas de pessoas próximas, de suas condições econômicas em geral. Essa doença que geralmente ocorre em idosos é de difícil identificação mediante a transtornos de humor, e como ele mesmo diz, às vezes é “mascarada por alguma doença física” ou até mesmo pela “pseudodemência”, conhecida como a depressão grave. (NETO, 2009).
Diante desses dados, crescem a preocupação com esses indivíduos acarretando a necessidade de intervenção sociopolítica com a inclusão desses idosos para uma vida prolongada com qualidade. Com o envelhecimento, segue a aposentadoria, a regressão das atividades antes feitas com maior facilidade, entre outros, o que acaba resultando em sedentarismo, além de outras limitações decorrentes da idade (SILVA; FARIAS; OLIVEIRA, 2013).
O idoso devido este período senescente encontra dificuldades emocionais e econômicos, além da sua dificuldade adaptativa com o novo, isso gera um rebaixamento de humor (SANTOS, 2005).
Afirmam que o idoso, assim como o adolescente, enfrenta uma crise de identidade durante a qual é afetado em sua autoestima e na aceitação de si mesmo. Isso se reflete na autonomia, na liberdade, convívio social, afetando a frequência e a qualidade dos relacionamentos interpessoais e dos vínculos afetivos (Cassiano, et al, 2009).[1]
A perda progressiva da autonomia do idoso resulta em alterações fisiológicas com o processo da senescência. De modo estático, podemos definir então a motricidade como sendo a influência do sistema nervoso sobre o sistema muscular, mediante estimulação sensorial, e o psiquismo como a combinação dos processos psicológicos e mentais do indivíduo (FALCÃO, 2010).
A função motora, o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento afetivo é o que a psicomotricidade quer justamente destacar. A relação existente entre a motricidade, a mente e a afetividade facilita a abordagem global do indivíduo por meio de uma técnica. (CARVALHO, 2004).
A motricidade assim desenvolve as funções motoras, assim como explora as mais variadas formas de consciência corporal interna e externa de cada indivíduo na sua independência e adaptação com o meio. Existem alguns elementos básicos da motricidade, são eles a motricidade fina, no qual enfatiza o manuseio das coisas pelas mãos; a motricidade global, um momento em que se adquiri maior controle sobre certas ações; o equilíbrio, extrema importância para a marcha e a coordenação motora do indivíduo; o esquema corporal, cuja vertente está relacionado com a imagem do próprio corpo; a organização espacial, onde avalia percepção de espaço ao longo do tempo e enfim a organização temporal que condiz com a memória (NETO et al., 2009).
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