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O TREINO DE MARCHA NO PACIENTE HEMIPARÉTICO

Por:   •  21/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  730 Palavras (3 Páginas)  •  519 Visualizações

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TREINO DE MARCHA NO PACIENTE HEMIPARÉTICO

A EVOLUÇÃO DA MARCHA ATRAVÉS DE UMA CONDUTA CINESIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES HEMIPARÉTICOS COM SEQUELA DE AVE

De acordo com os artigos estudados a hemiparesia é caracterizada como um sinal clássico de disfunção motora do acidente vascular encefálico (AVE) o qual atinge o controle motor voluntário do hemicorpo, levando à realização de compensações, dificuldade de manutenção da postura e alterações na marcha; que está diretamente ligada com a funcionalidade independente do ser humano.

A hemiparesia é o sinal clássico de disfunção motora do AVE e atinge o controle motor voluntário do hemicorpo. Bobath (1978) relata que o paciente precisa, em primeiro lugar, aprender os movimentos mais primitivos do tronco, antes que seja tentada a reabilitação do braço e da perna. Bobath e Bobath (1989) e Perry (2005) descrevem que no ciclo da marcha normal existem duas fases bem distintas: a fase de apoio (que vai do contato inicial do calcanhar no solo até o pré-balanço) e a fase de balanço (que consiste na aceleração, com a retirada do pé do solo, balanço médio e desaceleração).

                         

Foram selecionados 10 pacientes portadores da doença, idade entre 60 e 70 anos, de ambos os gêneros, apresentando grau de espasticidade moderado, segundo a Escala de Ashworth, submetidos a um tratamento fisioterapêutico, durante cinco meses. As fases da marcha foram avaliadas em critério de observação através do meio de filmagens, antes do tratamento e após sua conclusão, como método comparativo da evolução. Alguns pacientes evoluíram mais, porém todos melhoraram suas disfunções. A percepção em relação ao hemicorpo plégico foi uma das variantes que apresentou resultados melhores. A flexibilidade e redução da espasticidade foram visíveis na maioria dos pacientes. A execução completa da marcha, incluindo suas variantes como equilíbrio, coordenação e velocidade obtiveram melhora em todos os pacientes. Foi possível observar que, através da realização de um tratamento cinesioterapêutico, muitos resultados positivos foram alcançados, visando o benefício da marcha nos pacientes com seqüelas de AVE.

EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO CINESIOTERAPÊUTICA E ELETROTERAPÊUTICA NA CINEMÁTICA DA MARCHA DE INDIVÍDUOS HEMIPARÉTICOS

A hemiparesia leva à realização de compensações, dificuldade de manutenção da postura e alterações na marcha. A dificuldade em dorsifletir o pé, definida como pé eqüino, altera a distribuição do peso na fase de apoio e aumenta o atrito do pé contra o solo na fase do balanço. Com a instabilidade do membro inferior parético durante a fase de apoio, altera-se o equilíbrio, ocasionando aumento da velocidade da fase de oscilação do membro não parético. Para os hemiparéticos, a estimulação elétrica funcional para melhorar a contração voluntária pode ser direcionada ao aumento da flexão do joelho e a redução do eqüinismo do tornozelo. A estimulação elétrica do nervo fibular comum possibilita a melhora da distribuição do peso plantar ao melhorar o equilíbrio agonista-antagonista, proporcionando diminuição do tônus muscular de tríceps sural pelo princípio da inibição recíproca. De fato, a avaliação sistemática da capacidade motora dos pacientes é fundamental para compreender o mecanismo fisiopatológico, ajustar objetivos da reabilitação, avaliar a efetividade da terapia proposta e auxiliar o planejamento terapêutico.

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