Resenha Fisioterapia Musculoesquelética Aplicada

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GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

Gabriela Gulo da Silva

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           Fisioterapia Musculoesquelética aplicada

                             Resenha artigo

                                                                       

Atividade apresentada ao Curso de Graduação em Fisioterapia Bacharelado, para a disciplina de Fisioterapia Musculoesquelética aplicada, sob orientação da Profª Carmen Ap Malaguti de Barros.

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                                     BATATAIS
                                                2021

A osteoartrite de joelho é uma doença crônica e progressiva, a patologia afeta toda a articulação do joelho causando inflamação sinovial, dano a cartilagem, remodelação óssea e formação de osteófito. Sendo os seus sintomas típicos dor, fraqueza muscular, instabilidade articular, breve rigidez matinal, crepitações e limitações funcionais. Esses sintomas frequentemente estão relacionados á inatividade física. Existem evidencias de alta qualidade que demonstram a eficácia da educação e de exercícios para melhorar a função em indivíduos com OA de joelho. Pacientes com AO mostraram que uma intervenção combinada de 6 semanas com três sessões de educação do paciente ao longo de duas semanas e 12 seções de exercícios neuromusculares administrados duas vezes por semana, teve efeitos benéficos sobre os sintomas de OA.

Em seus tratamentos chaves, as diretrizes de praticas clinicas da atualidade recomendam educação e autogerenciamento, exercícios e perda de peso para tratamentos mais eficazes para a OA de joelho. Essas estratégias são consideradas cerne da reabilitação de OA de joelho, porque foi comprovado a redução e efetividade na diminuição da dor e melhoria da função articular geral e qualidade de vida do paciente.

 A educação do paciente é fundamental na tomada de decisão, no autogerenciamento e na adesão de medicamentos, pois a doença tem um impacto negativo na autoestima dos pacientes e muitas vezes a dor passa a ser um aspecto central das suas vidas. A atividade física e a terapia com exercícios reduz os sintomas e melhora a função física nos indivíduos. Independentemente da dor e da função, uma ampla gama de opções de exercícios está disponível para OA de joelho. Para melhorar a reabilitação, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde devem focar na reabilitação centrada no paciente, considerando as preferências do paciente e o acesso a equipamentos de exercícios.

 Os fisioterapeutas podem ajudar os pacientes com OA de joelho, promovendo uma relação terapêutica positiva. Alguns componentes de uma relação terapêutica positiva podem incluir maior relatividade, supervisão do desempenho dos exercícios para promover o sucesso e a confiança nas habilidades de autocuidado dos pacientes, uso de exercícios em grupo e chamadas telefônicas de acompanhamento.

A perda de peso é importante pois afeta diretamente o risco de desenvolver OA de joelho, e a diminuição de peso diminui esse risco. Para indivíduos com OA de joelho, os tratamentos apenas com dieta não mostraram aliviar a dor; entretanto, uma combinação de dieta e exercícios tem um efeito moderado nesse resultado. Diversas terapias adjuvantes são usadas como complementos aos tratamentos centrais, com o objetivo de aumentar os resultados para os pacientes.

São utilizadas dentro dessas terapias modalidades térmicas, laserterapia, ultrassom terapêutico estimulação elétrica, técnicas de terapia manual, bandagem, acupuntura, entre outras, são algumas das intervenções comumente utilizadas, porem sem evidencias de eficácia segundo as diretrizes. Estudos sobre o ultrassom terapêutico, embora relatem efeitos benéficos, mostram limitações metodológicas que dificulta a síntese de evidencias, por isso deve ser utilizado de acordo com o paciente, sempre com uma explicação clara de seus benefícios para o paciente.

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