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SOCIEDADE BRASILEIRA DEGERIATRIA e GERONTOLOGIA

Por:   •  9/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  406 Visualizações

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  1. Introdução

O envelhecimento é um processo fisiológico que acomete gradativamente os indivíduos, deixando-os mais vulneráveis a enfermidades e acidentes. Por conseguinte, dentre estes eventos de declínio que cercam os idosos pode-se destacar a queda. (SIQUEIRA, 2007)

Segundo a Sociedade Brasileira De Geriatria E Gerontologia “queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais comprometendo a estabilidade.” (SOCIEDADE BRASILEIRA DEGERIATRIA e GERONTOLOGIA, 2008)

As quedas sofrem influências multifatoriais, sendo divididas em dois grupos: fatores extrínsecos e intrínsecos. Nos extrínsecos pode-se ressaltar: pisos escorregadios, tapetes soltos, escadas sem corrimão, iluminação inadequada, interruptores em locais inadequados, moveis inadequados e mal instalados e calçados inadequados. Já nos fatores intrínsecos tem-se: condições perceptosensoriais, doenças cardiovasculares, uso de fármacos, neoplasias, geniturinárias, reumatismo, hipertensão, neurológicos e endócrinos. (REVISTA ENFERMAGEM CONTEMPORÂNEA, 2014)

As quedas de idosos são preocupantes, tanto pela frequência quanto pelas consequências em relação à qualidade e expectativa de vida dos mesmos. Após a queda, o idoso pode restringir sua atividade por temor, pela dor, ou pela própria incapacidade funcional. (REVISTA ENFERMAGEM CONTEMPORÂNEA, 2014)

A reabilitação pós-queda pode ser demorada, e, no caso de imobilidade prolongada, leva a complicações como tromboembolismo venoso, úlceras de pressão e incontinência urinária. Tornando-se dependente, a vítima da queda pode demandar mais tempo do seu cuidador, acarretando problemas sociais. Programas de intervenção multifatorial são efetivos para redução de quedas em idosos da comunidade, com ou sem fatores de risco. (REVISTA ENFERMAGEM CONTEMPORÂNEA, 2014)

Tais programas geralmente incluem exercícios físicos, além de pelo menos outra das seguintes estratégias: correção da visão e riscos ambientais, tratamento da hipotensão ortostática. (REVISTA ENFERMAGEM CONTEMPORÂNEA, 2014)

Dentre as medidas práticas para minimizar as quedas e suas consequências entre as pessoas idosas estão: a educação para o autocuidado; utilização de dispositivos de auxilio à marcha (quando necessário) como bengalas, andadores e cadeiras de rodas; utilização criteriosa de medicamentos evitando-se em especial, as que podem causar hipotensão postural; adaptação do meio ambiente (residência e locais públicos) como a acomodação de gêneros alimentícios e de outros objetos de uso cotidiano em locaisde fácil acesso, evitando-se a necessidade de uso de escadas e banquinhos; orientação para a reorganização do ambiente interno à residência, com o consentimento da pessoa idosa e da família; sugerir a colocação de um diferenciador de degraus nas escadas bem como iluminação adequada da mesma, corrimãos bilaterais para apoio e retirada de tapetes no inicio e fim da escada; colocação de pisos antiderrapantes e barras de apoio nos banheiros, evitar o uso de banheiras, orientar o banho sentado quando da instabilidade postural e orientar a não trancar o banheiro. (REVISTA ENFERMAGEM CONTEMPORÂNEA, 2014)

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