Trabalho Farmacologia Tipos Existentes no Brasil
Por: 180892 • 16/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.470 Palavras (6 Páginas) • 874 Visualizações
Sumário
1- Objetivos............................................................................................................ 03
2- Introdução........................................................................................................... 04
3- Tipos existentes no Brasil.................................................................................. 05
4- Indicações clinicas............................................................................................. 06
5- Farmacocinética................................................................................................. 07
6- Farmacodinâmica............................................................................................... 08
7- Contra-indicações............................................................................................... 09
8- Interações medicamentosas............................................................................... 10
9- Efeitos colaterais................................................................................................ 11
10- Conclusão....................................................................................................... 12
11- Referências Bibliográficas................................................................................ 13
Objetivos
Explicar sobre os distúrbios da tireoide, mostrar quais fármacos são utilizados no tratamento, para que são indicados, e quais suas transformações no organismo.
Introdução
Distúrbios da tireoide são condições que afetam a tireoide, uma glândula localizada na parte inferior do pescoço. A tireoide tem um papel importante na regulação de numerosos processos metabólicos de todo o corpo. Diferentes tipos de distúrbios podem afetá-la.
A função da glândula tireoide é regulada por um mecanismo de auto controle que envolve o cérebro. Quando os níveis de hormônios da tireoide estão baixos, o hipotálamo no cérebro produz um hormônio conhecido como liberador de tirotropina (TRH), que faz com que a glândula pituitária (localizado na base do cérebro) libere o hormônio estimulador da tireoide (TSH).
Os distúrbios da tireoide ocorrem quando essa glândula para de funcionar corretamente, podendo produzir mais ou menos hormônios do que o normal. Uma vez que a glândula tireoide é controlada pela glândula pituitária e pelo hipotálamo, distúrbios destes nestes tecidos também podem afetar a função da tireoide.
Os tipos de distúrbios da tireoide são:
Hipotireoidismo: é definido como a produção insuficiente de hormônios tireoidianos pela tireoide. O termo hipotireoidismo primário indica a secreção diminuída de hormônios tireoidianos por fatores que afetam a tireoide. A queda na concentração sérica dos hormônios tireoidianos neste caso causa um aumento da secreção do hormônio tireoestimulante (TSH). A diminuição da secreção de hormônios tireoidianos também pode ser causada pela estimulação insuficiente da glândula tireoide pelo TSH, devido a fatores que interferem na liberação do TSH hipofisário ou por diminuição da liberação do hormônio liberador de tireotrofina (TRH) hipotalâmico, responsável pela secreção e liberação do TSH. As duas últimas condições são definidas como hipotireoidismo central.
Hipertireoidismo: é um quadro clínico resultante do excesso de produção de hormônios tireoidianos (HTs). Esse excesso provoca alteração generalizada no metabolismo, uma vez que os HTs regulam efetivamente o nível metabólico no organismo.
Tipos existentes no Brasil:
Para Hipotireoidismo:
Levotiroxina Sódica: corresponde ao sal sódico do isômero levogiro da tiroxina. É geralmente o fármaco de escolha na terapia de reposição em hipotireoidismo.
Liotironina: corresponde ao sal sódico do isômero levogiro da tri-iodotironina. É 2,5 a 3,3 vezes mais potente do que a levotiroxina. Poderá ser preferida à levotiroxina quando se deseja efeito rápido ou rapidamente reversível, ou quando os processos de absorção gastrintestinal ou conversão periférica de T4 a T3 estiverem prejudicados.
Liotrix: Consiste em associação de levotiroxina sódica com liotironina sódica, na proporção de 4:1, respectivamente. É equivalente à levotiroxina, mas não oferece nenhuma vantagem clínica sobre esta, pois a conversão de T4 e T3 no tecido periférico geralmente resulta em proporção fisiológica dos dois hormônios. No coma mixedematoso, em que a conversão de T4 a T3 poderá ser reduzida, talvez seja vantajoso o uso de liotrix.
Para Hipertireoidismo:
Propiltiouracila: Além do mecanismo comum aos dois fármacos antitireoidianos, a propiltiouracila inibe também a conversão periférica de T4 (tiroxina) a T3 (tri-iodotironina), o que teoricamente a torna mais eficaz que o tiamazol no tratamento de crise tireotóxica.
Tiamazol: Chamado metimazol nos Estados Unidos, corresponde ao 1-metilimidazol-2-tiol. É cerca de dez vezes mais potente que a propiltiouracila.
Indicações Clínicas
Para Hipotireoidismo: diagnóstico e tratamento do hipotireoidismo de qualquer etiologia, bem como de bócio simples (não endêmico) e tireoidite linfocítica crônica (de Hashimoto), supressão de algumas formas de bócio adenomatoso e prevenção dos efeitos bociogênicos de outros fármacos (como ácido aminossalicílico, lítio e sulfonamidas), profilaxia e tratamento de carcinoma da glândula tireoide tirotrofinodependente, auxiliares de diagnóstico da função tireoidiana.
Para Hipertireoidismo: tratamento de hipertireoidismo, incluindo antes de cirurgia ou radioterapia, adjuvantes no tratamento de tireotoxicose ou crise tireotóxica.
Características da Farmacocinética
Hipotireoidismo
Levotiroxina Sódica: administrada por via oral, a absorção é incompleta e variável (50% a 75%), especialmente quando tomada na presença de alimentos, a ligação às proteínas é muito alta (mais de 99%), mas não firme, meia-vida: em eutireoidismo, 6 a 7 dias; em hipotireoidismo, 9 a 10 dias; em hipertireoidismo, 3 a 4 dias, sofre biotransformação, sendo aproximadamente 30% desiodados nos tecidos periféricos; pequenas quantidades são biotransformadas no fígado e excretadas na bile, atinge o efeito terapêutico máximo, com dose oral estável crônica, em 3 a 4 semanas, a ação terapêutica dura 1 a 3 semanas após a suspensão de tratamento crônico, quantidade mínima é excretada pelo leite, atravessa a barreira placentária, mas em pequena proporção.
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