A Anatomia Na Medicina
Por: Kariny Ribeiro • 4/5/2021 • Trabalho acadêmico • 435 Palavras (2 Páginas) • 230 Visualizações
Um cão de seis anos de idade, sem raça definida, deu entrada no ambulatório de clínica cirúrgica de pequenos animais do Hospital Veterinário da Universidade de Marília, com história de acidente por mordedura.
Então, foi realizado o exame clínico do animal que apresentou dispnéia acentuada, ou seja, muita dificuldade na respiração, aumento da frequência cardíaca e mucosas hipocoradas que é quando a mucosa tá sem coloração, esbranquiçada.
No exame externo foram analisadas diversas lesões perfurantes e dilacerantes que mediam aproximadamente três cm de comprimento, localizadas na parede torácica direita. Após o tratamento emergencial de suporte, o exame radiológico revelou diversas fraturas da quinta e sétima costela do lado direito, pneumotoráx que é a entrada de ar dentro da pleura e hemotórax que é o acúmulo de sangue no espaço pleural.
Então, realizou a aplicação pela via subcutânea de ceftiofur sódico, butorfanol e sedação com acepromazina, sedação é uma técnica que permite a diminuição dos níveis de consciência do paciente, mas não afeta a habilidade de respirar e responder aos estímulos.
Foi realizada a tricotomia da região afetada, limpeza dos ferimentos com água e sabão, solução fisiológica e iodopovidona. Foi submetido a administração de quetamina, intubação oro-traqueal e manutenção em sistema semi aberto com a utilização de halotano.
Houve incisão de aproximadamente 10 cm no sétimo espaço intercostal, que mostrou o comprometimento de alguns músculos como grande dorsal, serrátil transverso, intercostais externo e interno, da pleura parietal e das costelas.
(Pode passar)
Então, foi realizado o debridamento das estruturas lesadas ou seja a remoção do tecido desvitalizado que estava na ferida e a retirada dos fragmentos de costelas para avaliação das estruturas internas do tórax que é essa Figura 1.
(Pode passar)
Uma cartilagem do pavilhão auricular de um bovino foi preservada em glicerina durante um período de 40 dias, foi submetida a hidratação durante 20 minutos com solução salina e Amplacilina. Após essa cartilagem ser moldada, foi utilizada para auxiliar na reparação da parede torácica. A placa de tecido cartilaginoso foi colocada onde era a ferida (Figura 2).
(Pode passar)
Ultrapassou o tamanho do ferimento mais ou menos 1,0 cm e foi fixada à parede torácica através de quatro pontos simples com fio de náilon. Em seguida foi fixada com sutura contínua às vértebras torácicas e aos fragmentos de tecidos musculares com o mesmo tipo de fio, evitando que a sutura penetrasse na cavidade torácica. O tecido subcutâneo foi aproximado com sutura simples contínua com fio de náilon.
Durante oito dias de pós-operatório a ferida era limpa com solução salina e o curativo com pomada de nitrofurazona e butorfanol à cada quatro horas durante dois dias, e ceftiofur sódico durante 10 dias.
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