ANÁLISE DO FILME “O GOLPE DO DESTINO”
Por: Dayme Freitas • 7/8/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 741 Palavras (3 Páginas) • 763 Visualizações
ANÁLISE DO FILME “O GOLPE DO DESTINO”
O filme começa com uma cirurgia comandada pelo renomado cirurgião Jack Mackee, os médicos estão na sala de cirurgia cantando e dançando e o da em cima da enfermeira.
Em seguida o Dr. Jack Mackee é chamado pra outra sala de cirurgia, fica fazendo graça com o outro médico que é mais sério.
No decorrer do filme, o cirurgião procura um amigo médico, pois está com inflamação na garganta, porém quando estava no carro com a esposa, tossiu sangue, a esposa ficou preocupada. Então o Dr. Mackee procurou uma médica otorrinolaringologista pela insistência dos amigos médicos. Essa médica tem características parecidas com as dele ( arrogância, desinteresse pelo paciente como um ser que necessita de outros cuidados que não unicamente a cura). Ela encontra um tumor em suas cordas vocais. Jack fica preocupado e sua esposa percebe. Ele vai fazer a biópsia no hospital em que trabalha há 11 anos, mas fica insatisfeito com os procedimentos obrigatórios, além de que tem que dividir um quarto com outro paciente. Quando está sendo levado para a sala de cirurgia ele percebe que os médicos não dão muita atenção aos pacientes e conversam como se eles não estivessem lá.
Então o protagonista começa a perceber que ele está mudando de médico a paciente. Este mudança representa um exercício de se “perceber paciente”, colaborando para que o cirurgião saísse de seu ambiente egoísta e entrasse no mundo do outro, assim ele percebe a importância de se fazer humano para compreender as sensações e dores dos pacientes.Dr. Mackee começa a ver o sistema de saúde de outra forma, ele presta atenção no atendimento, nas normas e no trabalho dos outros profissionais que trabalham no ambiente hospitalar.
É constatado que o tumor é maligno. Dr Mackee, mesmo fazendo radioterapia, insiste em trabalhar, sua equipe prefere que ele descanse, mas ele insiste.
Um dia, o médico que faz a radioterapia não pode ir e Dr. Jack se irrita e grita com a secretaria. Ele nota uma paciente com tumor no cérebro, que também está na sala de espera, ele se espanta com a calma dela. Esta paciente é June, portadora de um tumor no cérebro. Conversando com June, Jack percebe que o sistema é falho e que diagnosticaram o câncer cerebral tardiamente.
Em uma consulta, ele descobre que seu tumor não regrediu. Dr. Jack MacKee fica triste e June, sua nova amiga, o manda lutar.
June tem um papel fundamental para a valorização da vida e do respeito para com a dor alheia, aprendida gradualmente pelo médico que dessa forma possui uma mudança significativa diante dos seus atos médicos. Soube compreendê-la na situação de ser desenganado pelo médico. A relação médico/paciente explica esses casos como iniciativa reflexiva, para poder avaliar determinadas atitudes desumanas.
Então Dr. Jack MacKee começa a ver os pacientes de outra forma.
Ele faz novos exames e vê que o tumor cresceu. Ele terá que fazer cirurgia para a retirada do tumor.
Em uma consulta com a otorrinolaringologista, ele fala que o jeito dela é muito duro e ela precisa mudá-lo, pois não sabe como ele se sente. Ele pede seu prontuário e diz que ela tem um paciente a menos.
Então pede para que o colega médico, de quem antes desdenhava, o opere, pois o acha competente.
Sua amiga June morreu um dia antes de sua cirurgia. Após ser operado ele recebe, tardiamente, uma carta que June escreveu pra ele. Ela pediu para que Dr. Jack “abaixa o braço”, saindo de uma relação hierarquizada, onde ele estava acima e o outro abaixo, para uma relação horizontalizada que permite a troca, a valorização e a confiança mútua.
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