As Narrativas em Medicina
Por: jrmarkalistter • 22/11/2017 • Artigo • 483 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Curso de Medicina (2017.2)
Junior Cardoso
Relatório
Niterói – RJ
2017
Junior Cardoso
Resenha – Narrativas em Medicina
Relatório apresentado para a disciplina Trabalho de Campo Supervisionado (TCS), no curso de Medicina da UFF.
Prof.: Júlio Wong Un
Niterói – RJ
2017
Narrativas em Medicina
Há hoje uma grande importância no estudo das narrativas em medicina como uma das atividades para prática da medicina convencional. Alguns estudos apontam que estas duas formas têm caminhado juntas para um diagnóstico positivo e preciso do paciente.
A partir de intepretações medicas das histórias contatas pelos pacientes está sendo de suma importância para o entendimento das enfermidades apresentas pelos pacientes, dando sentido sua linguagem simbólica, compreendendo o significado das histórias e imaginar a doença pela perspectiva do doente. O aprendizado utilizado nesta confecção de modalidade alcaçaria o real e o imaginado, trazendo algumas vantagens, como: reter mais informações do paciente, encorajamento em direção ao aprendizado do profissional como algo a ser constituído ao longo do tempo, mais exposições a casos clínicos. Em sentido que nessa modalidade “Narrativas em Medicina” é na qual os pacientes revelam a doença por meio de uma história, a narrativa transforma em um elo comum de sofrimento que une corpos em sua vulnerabilidade compartilhadas.
Hoje as narrativas ganham importância nos tratamentos de doenças crônicas, compreendidos para o entendimento do esforço empreendido pelos pacientes para lidar com suas situações de vida cotidiana, fundamentando também como parte epistemológica da construção do saber do médico, constituindo uma multiplicação de informações sobre as doenças e casos clínicos.
Narrativas medicas aplicadas em questões éticas revelam que os eventos individuais e experiencia tem tido como objetivo a entender interpretações e entendimento de dilemas como forma de forçar os profissionais de saúde a explorarem suas percepções e preconceitos diante de nova modalidade de diagnósticos, de modo confrontando-os a ter mais diálogo com o paciente. Lembrando que os pacientes relatam suas enfermidades pessoais em troca de cuidado; não estão apenas procurando o manejo de sintomas e sim um lugar seguro para o tratamento.
O surgimento da medicina humanista deu início a questão de repensar as dificuldades enfrentadas nos serviços de saúde perante a população na maioria das cidades, apontando vários fatores que confirmam esta crise como: recursos humanos, físicos e tecnológicos estão distribuídos de maneira desigual e o fato dos indivíduos que se sente enfermos procurarem cada vez mais práticas de medicina alternativas, por se sentirem bem ouvidos e cuidados, do que na medicina convencional. De fato narrativas em medicina são manifestações que acompanha o homem desde a sua origem, elas estão estruturadas em: fatos, personagens, tempo, espaço e narrador, sendo o médico ao mesmo tempo decodificador de palavras e corpos repletos de ações e emoções.
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