Fichamento Hospital de Barcelona
Por: Joene Castro • 23/4/2017 • Resenha • 1.464 Palavras (6 Páginas) • 972 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
MBA em Gestão Hospitalar
Joene Maria Dias Castro
Tutor: Prof Alisson Hygino Silva
Organização de unidades de Saúde
Hospital Clínico de Barcelona
Fundado em 1906, hospital de Barcelona que tinha o Dr Joselp Maria Piqué como diretor executivo, surgiu para acomodar o corpo docente de medicina da Universidade de Barcelona e para aliviar o fardo sobre os hospitais existentes , em um pequeno bairro de Barcelona e era um ¨hospital de caridade ¨e vivia de doações de caridade e subsídios. Algumas doações e subsídios ajudavam a complementar os custos, como as tarefas de enfermagem que eram realizadas por freiras. Porém na Guerra Civil da Espanha, a demanda por tratamento aumentou e às custas do Hospital ficaram sob controle do governo .A situação financeira do hospital melhorou quando o governo aumentou seus subsídios.
Mesmo no tempo de baixa economia, o Hospital atraia médicos de prestígio interessados em ampliar suas práticas clínicas, suas pesquisas e dedicarem–se ao ensino. Assim, em pouco tempo o Hospital se transformou em um centro de excelência em pesquisa, realizou grandes cirurgias, sendo pioneiro em vários setores, inclusive nos transplantes de rim, pâncreas e medula óssea alogênica . Isso se tornou tão marcante que, nos inicios dos anos 70, os médicos renunciaram de um aumento de seus salários com a condição de que esta renda fosse usada para apoiar estudos e pesquisas. Assim, o Hospital de Barcelona teve a maior emissão de artigos publicados e alto número de projetos de pesquisa.
Em 2004 o hospital lançou se no serviço de atenção primária, d e seus especialistas foram trabalhar como clínicos gerais e também como conselheiros e lá atendem pacientes, e reorganizar o tratamento para garantir que os pacientes sejam tratados no local mais apropriado.
Quanto a organização e liderança o hospital originalmente, o hospital tinha três divisões: medicina , cirurgia e serviços gerais, o que gerava divisões muito grandes e difíceis de administrar . Com base no volume, custos e qualidades de serviços, o Hospital foi reagrupado em 16 centros de tratamento diagnóstico e depois foi reduzido a 11 institutos e 2 centros.
Quanto à liderança foi tomada como estratégia, envolver médicos e enfermeiros com a gestão do hospital colocando–os no topo dessas novas unidades, agora mais fáceis de gerenciar, e com isso foi transferido poder e responsabilidade pra que tinha conhecimento. Além disso, cada instituto também recebeu autonomia de gestão.
Nessa estrutura havia um Médico como Diretor Executivo e subordinados a ele 11 médicos diretores de seus respectivos institutos. O hospital possuía uma equipe de liderança executiva era o Diretor executivo, o diretor médico , um diretor de enfermaria , finanças e estratégia. Além disso, juntamente com os 11 diretores dos institutos, a equipe de liderança executiva formava o Comitê de gestão do Hospital.
Cada instituto tinha um diretor médico, um diretor de enfermagem e um diretor econômico e cada instituto tinha o seu próprio comitê de gestão do instituto. Esse comitê se reunia mensalmente entre si e discutia estratégias, atividades e orçamentos.
Cada comitê de liderança do institutos se reunia trimestralmente com o Comitê de monitoramento do Hospital para discutir o plano anual de atividade , orçamento e investimentos
Para qualquer mudança organizacional deveria ter aprovação da Junta Facultativa que representava os 850 médicos do Hospital.
Também havia um desenvolvimento de carreira médica que reconhecia as qualificações e experiências médicas sempre objetivando o avanço e a responsabilidade de liderança.
Todos os novos médicos com contratos de mais de 6 meses eram avaliados por um comitê de eleição. Os médicos participavam da eleição de cada novo médico. E devido as leis trabalhistas da Espanha, um médico com contrato permanente tem estabilidade. Após, 5 anos de trabalho os médicos podem se candidatar a cargos mais altos são avaliados pelo Comitê de Promoção, e sua avaliação é baseada no mérito em diversas áreas. Além disso, os médicos também podiam ser nomeados líderes dentro de seu instituto, os lideres médicos ficavam nesse cargo por um período de 4 anos e poderiam ser renovados uma vez. Os lideres precisam ser pessoas referências, em quem as pessoas confiam nas decisões tomadas para seu instituto e pacientes. Os médicos quando eram promovidos a líderes tinham a liderança como parte de seu trabalho e não substituto desse. Recebiam como a base salarial de sua categoria, apenas com um adicional ligado aos objetivos anuais. O hospital controla o tempo que o líder dispensa ao trabalho e cada um faz o que acha necessário , ao mesmo tempo as responsabilidades dos líders não são imutáveis. Mas, um líder é responsável por tudo o que acontece em sua unidade, com seu pessoal, tarefa e andamento de seu instituto.
Quanto aos enfermeiros, eles trabalham intimamente com os médicos, cada instituto tinha seu diretor executivo de enfermagem. Também havia o Comitê técnico de enfermagem. Os diretores de enfermagem tinham 2 subordinações: o diretor executivo de enfermagem e o diretor de instituto para assuntos operacionais e faziam reuniões semanais com seus enfermeiros chefes. Os enfermeiros tinham um desenvolvimento profissional como o dos médicos. E também tinham uma ajuda de custos para estudos , mas não eram liberados do tempo.
...