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Fichamento Hospital Clinico de Barcelona

Por:   •  2/2/2019  •  Resenha  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  412 Visualizações

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O Hospital Clínico de Barcelona foi fundado em 19006 para ser o novo hospital universitário da Universidade de Barcelona, mas em seus primeiros anos de fundação serviu como “hospital de caridade’ para as classes mais pobres. Nessa época a receita era escassa e as doações de caridade ajudavam a complementar as receitas necessárias para a manutenção do hospital.

Durante a Guerra Civil, que ocorreu de 1936 a 1939, o hospital ficou sob controle do governo. Após guerra a situação ficou mais difícil, mas em 1950 melhorou quando os subsídios do governo foram ajustados.

Nos seus primeiros anos, o Hospital Clínico atraiu médicos de prestígio durante todas as décadas como um lugar onde eles poderiam combinar sua prática clínica, ensino e pesquisa. Em 1970, os médicos abdicaram de um aumento salarial sob a condição de que esse dinheiro fosse reservado para as licenças sabáticas para suas pesquisas. Com isso o Hospital teve a emissão mais alta de artigos revisados entre os centros espanhóis.

Em 1996 a gerência do hospital decidiu reformular a organização, de três divisões passaram para 54 serviços. Foram criadas 16 áreas de tratamento diagnóstico, que posteriormente foi reduzido a 11 institutos e centros. A estrutura era composta por um médico como Diretor Executivo e 11 médicos no topo dos institutos e centros, subordinados ao Diretor Executivo e também havia um comitê de avaliação.

A reforma trouxe um sistema novo de desenvolvimento para os médicos, em que visava reconhecer as qualificações médicas, realizações e experiência crescente através de sua progressão. Os médicos obtiveram participação inclusive em seleções, promoções e comitês de nomeação de desenvolvimento de carreira.

As promoções poderiam ocorrer apenas a cada 5 anos e cada candidato era avaliado. A promoção era baseada no mérito profissional e exigia o acordo de pelo menos 8 dos 11 membros do comitê.

Através do Diretor Executivo de Enfermagem, os enfermeiros tiveram voz ativa e participaram das decisões em todos os níveis dos institutos a quais eram subordinados. Esses profissionais também poderiam ser promovidos a cargos superiores a cada 5 anos e recompensados por um aumento de pagamento.

Nos anos 2000 o hospital passou a enfrentar novas crises. Em 2002 ocorreu um aumento significativo do número de atividades e parte desse aumento não foi reembolsado pelo setor público.

Em 2011 ocorreu a reforma nos cuidados à saúde que fez com que os hospitais púbicos encarassem orçamentos apertados, sendo assim, em Março de 2011 o hospital obrigado a entrar em plano de emergência. O plano determinava que os cortes não deveriam prejudicar o futuro do hospital, que a prioridade deveria sempre ser dada aos pacientes e ao pessoal com ganhos em eficiência sendo usados para manter empregos.

Ao final de 2011 as medidas se provaram eficazes e o resultado econômico foi excelente, assim como os indicadores de qualidade permaneceram satisfatórios. As taxas de mortalidade e readmissão foram melhores do que a média e até mesmo diminuíram em 2011.

No inicio de 2013, a situação econômica da Espanha permanecia tensa. Vendo como alguns outros hospitais espanhóis lutavam, Brugada estava orgulhoso de como eles estavam conduzindo a crise.

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