Metodologia Científica
Por: andressabs • 22/11/2015 • Trabalho acadêmico • 458 Palavras (2 Páginas) • 455 Visualizações
SEVERINO, Antonio Joaquim. A organização da vida de estudos na universidade. In:_______- Metodologia do Trabalho Científico. 22ª edição. São Paulo: Cortez Ltda, 2002. Cap.1, p. 23-33.
Antonio Joaquim Severino, professor titular, aposentado, de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP, licenciou-se em Filosofia na Universidade Católica de Louvain, Bélgica (1964). Apresentou seu doutorado na PUCSP. Atualmente integra o corpo docente da Universidade Nove de Julho, de São Paulo, onde lidera o Grupo de Pesquisa e Estudo em Filosofia da Educação. Dentre suas publicações, destacam-se Metodologia do trabalho científico (Cortez, 1975; 21. ed. 2000); e, Educação, ideologia e contra-ideologia. (EPU, 1986). Seus estudos e pesquisas atuais situam-se no âmbito da filosofia da educação.
Nesse texto sobre a organização da vida de estudos na universidade, Severino explica as novas posturas e melhores maneiras de o estudante se adaptar as exigências específicas que surgem no ensino superior. As posturas de estudo se modificam, e é preciso que o estudante se conscientize que o resultado final depende de seus esforços psíquicos e intelectuais, por meio de uma maior autonomia na efetivação da aprendizagem, e em paralelo, maior independência para utilizar os recursos oferecidos. A assimilação de conteúdos já não pode ser feita de maneira passiva e mecânica e é preciso dispor de um material de trabalho específico à sua área para explorá-lo adequadamente.
O autor explica que a formação universitária acarreta várias atividades, práticas ou de campo, levando ao aluno a adquirir conhecimento de habilidades profissionais próprias de cada área. Porém, antes da efetivação da prática, faz-se necessária a efetivação teórica. A assimilação é feita através do ensino em aulas, e garantida pelo estudo pessoal munido de instrumentos de trabalho. Estes correspondem aos exemplares bibliográficos. O estudante deve formar arquivos pessoais, bibliotecas pessoais, com o material fundamental a sua aprendizagem. O estudante precisa munir-se de textos básicos, e posteriormente leituras mais especializadas. Ao professor, cabe o papel de induzir a busca pelo conhecimento.
O material didático deve ser considerado base para estudo pessoal, e deve ser documentado. As informações colhidas devem ser corrigidas, complementadas e transcritas para que ideias sejam fixadas ou reconstruídas. O pouco tempo que a maioria dos universitários brasileiros pode destinar aos estudos, devido, principalmente a necessidade de trabalho concomitante, exige sistematização para melhor aproveitamento, com ordenação de prioridades. Deve-se predeterminar horários de estudo para que ritmos de estudo sejam alcançados.
Analisando criticamente o texto e o modelo de estudantes universitários da atualidade, percebe-se a necessidade de definir meios de estudo produtivos, que selecionem o essencial das matérias expostas, em uma tentativa de melhor aproveitamento do espaço de tempo destinado a aprendizagem. A revisão das aulas e do conteúdo estudado torna-se fundamental, e a repetição das ideias corrigidas permite ao estudante alcançar a compreensão dos temas propostos.
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