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Processo Psicologicos Basicos

Por:   •  9/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.729 Palavras (7 Páginas)  •  423 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

O que é então memória?

Segundo Myers (2016,  p. 249), memória nada mais é do que “a aprendizagem que persiste através do tempo, informações que foram armazenadas e que podem ser recuperadas.” O modelo básico de funcionamento da memória é dado por 3 processos: Codificação, que é o processo de conduzir a informação ao cérebro. Armazenamento, processo de reter a informação, e Recuperação que é o processo de resgatá-la.

 Na psicologia a memória é entendida como uma série de construções e reconstruções e diante desse processo muita das vezes podem ocorrer transformações, falhas ou distorções. Através de pesquisas já realizadas podemos hoje ter a noção de existência das memórias falsas que se encaixa no processo de construção da memória, basicamente as memórias falsas é um dos processos da construção da memória e mais comum do que se imagina.

“As Falsas Memórias podem ser definidas como lembranças de eventos que não ocorreram, de situações não presenciadas, de lugares jamais vistos, ou então, de lembranças distorcidas de algum evento. São memórias que vão além da experiência direta e que incluem interpretações ou inferências ou, até mesmo, contradizem a própria experiência. As Falsas Memórias podem se originar de duas maneiras distintas: de forma espontânea e implantada ou sugerida. As Falsas Memórias espontâneas são as criadas internamente no indivíduo como resultado do processo normal de compreensão do evento.” (Alves, C. M. & Lopes, E. J. 2007. Falsas Memórias.  P. 46) De acordo com Loftus as FM´s são criadas através de sugestões ou de imaginações. No primeiro caso, os reais combinam-se com o conteúdo sugerido por terceiros, o que pode gerar uma falsa memória tão real que as pessoas fornecem detalhes e até mesmo expressam suas emoções sobre o evento que na verdade não aconteceu. Um simples procedimento de sugestão é suficiente para fazer com que algumas construam suas lembranças de forma complexa, viva e detalhada.” (ALVES, C. M. & LOPES, E. J. 2007. Falsas Memórias.  P. 47)

 Ainda segundo o artigo de Alves, C. M. & Lopes, E. J. (2007.  P 47) “Pesquisas comprovam que pessoas podem desenvolver uma crença e memória de um evento autobiográfico que não aconteceu, simplesmente imaginando sua ocorrência, produzindo assim Falsas Memórias”. “Para os construtivistas, as pessoas se lembram do que elas entendem ser o significado do fato e não, necessariamente, dele em si, e isto pode gerar a lembrança de informações incorretas e até mesmo, de falsas memórias.” (ALVES, C. M. & LOPES, E. J. 2007. Falsas Memórias.  P. 47). Diante da abrangência desse assunto podemos afirmar que de fato pode ocorrer pensamentos implantados que levam à crença de acontecimentos não verdadeiros, e isso é um acontecimento comum.

“A informação enganosa tem o potencial de invadir nossas recordações quando falamos com outras pessoas, quando somos interrogados sugestivamente ou quando lemos ou vemos a cobertura da mídia sobre algum evento que podemos ter experienciado nós mesmos.” (LOFTUS, 1997)

O objetivo geral desse trabalho é pesquisar a fundo sobre a construção de memórias e as Memórias Falsas, verificar informações coletadas em outras pesquisas e analisar os dados coletados. Por meio dessa metodologia feita para a construção desse trabalho buscaremos também discorrer a respeito do tema em cima da seguinte questão proposta pelo grupo: Podemos ser manipulados simplesmente por influência sugestiva? Se podemos, então o meio tem uma influência muito maior do que imaginamos no nosso interior. Para isso o experimento escolhido é um experimento já realizado por Elizabeth Loftus coletado do livro “Psicologia” de Myers (P. 272. Capítulo 8. 1974. Memória), a Dra. Elizabeth Loftus demonstrou não só que é possível implantar falsas memórias, mas que é relativamente fácil para o fazer. No experimento realizado por ela foi passado um filme de um acidente de carro. Os participantes foram submetidos a perguntas sobre esse acidente que dependente do modo como a pesquisadora perguntou gerou uma resposta diferente da outra, sendo que todos os participantes assistiram ao mesmo vídeo. Nesse trabalho vamos reaplicar o experimento feito por Loftus (1974).

METODOLOGIA

 

Participantes

A escolha dos participantes foi uma amostra aleatória. Foram escolhidos 6 participantes, que são estudantes. Os participantes são uma mulher de 17 anos e quatro homens com idades entre 19 e 29 anos. Todos deram consentimento para que fosse feito o experimento.

Experimento

Foram realizados com os participantes os mesmos procedimentos e perguntas feitas no experimento da Psicóloga Elizabeth Loftus (1974), uma psicóloga que estuda a construção de memórias falsas, visto que o experimento tinha dois grupos de participantes aos quais seriam feitas perguntas distintas e lhes mostrado um vídeo de um acidente de carro.

Materiais Utilizados

 Foram utilizados papel e caneta para a transcrição dos dados e dois celulares onde constavam os vídeos que foram passados para os participantes.

Local

O local escolhido foi uma sala de aula vazia de uma instituição de ensino

 

Procedimento

Nessa etapa do primeiro dia de experimentação conduzimos os participantes da pesquisa para uma sala de uma instituição de ensino, ao chegar na sala os participantes se acomodaram em suas cadeiras, foi entregue o termo de consentimento para ser assinado pelos participantes e explicado que o trabalho consistia em duas fases, a primeira seria realizada naquele dia e a outra seria uma semana depois, foi tio também que seria mostrado um vídeo e feito algumas perguntas e que o trabalho consiste apenas em uma observação e que é nosso trabalho de APS. Depois disso foram dividos em dois grupos na mesma sala sendo um grupo composto por 3 participantes e 3 alunos e outro grupo com 3 participantes e 2 alunos. Cada grupo ficou em um canto da sala de forma que ficassem afastados. Logo após os participantes se acomodaram em suas cadeiras formando uma roda demos início ao primeiro passo do procedimento escolhido para experimentação. Um dos estudantes ficou responsável por mostrar o vídeo escolhido, então a estudante segurou o celular onde se passava o vídeo do acidente de carro enquanto atentamente e silenciosamente eles olhavam para o vídeo, enquanto isso outra estudante segurava um papel e uma caneta e anotava tudo que observava, a estudante que sobrara ficou observando o grupo que ela estava. Então foram feitas as perguntas do experimento. Uma semana depois os alunos novamente foram conduzidos a mesma sala de aula onde havia sido realizada a primeira fase do experimento e foram divididos novamente da mesma forma da primeira fase em dois grupos. Em seguida foram feitas as perguntas relacionadas ao segundo dia de experimento.

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