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HÁBITOS ALIMENTARES DE CRIANÇAS FREQUENTADORAS DE CRECHES PARTICULARES NO RIO DE JANEIRO.

Por:   •  21/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.746 Palavras (11 Páginas)  •  297 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O leite materno oferece os nutrientes que uma criança necessita para iniciar uma vida saudável e representa o alimento essencial ao lactente até o sexto mês de vida, de forma exclusiva; a partir de então, deve ser complementado com outras fontes nutricionais até pelo menos os dois anos de idade (WHO, 2001).

Pesquisas recentes mostram que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade é o alimento mais benéfico. A rganização undial da aúde (OMS) também faz essa recomendação (VIEIRA et.al, 2004).

A introdução de alimentos ocorre ao longo do primeiro ano de vida da criança. É o momento quando muitas crianças, alimentadas de forma incorreta se torna desnutridas ou podem desenvolver obesidade (AGOSTINI et.al, 2008).

 profissionais de saúde e amiliares  assegurar uma dieta equilibrada e que ofereça quantidade, qualidade, adequação e harmonia de alimentos (SOUSA, 2005). 

1. OBJETIVOS

1.1. Objetivo geral

os principais alimentos oferecidos a crianças de zero a dois anos.

1.2. Objetivos específicos

- Avaliar o tempo e a frequência de amamentação

- Descrever os alimentos ofertados a crianças menores de dois anos

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2. MATERIAIS E MÉTODOS

 coleta de dados uma creche particular no município do Rio de Janeiro.

 Para a coleta de dados utilizado o questionário (Anexo 1 e 2) do Sistema de Informações sobre Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) intitulado “Formulário de marcadores de consumo alimentar – crianças menores de 5 anos de idade” (SISVAN, 2008). O questionário desmembrado, utilizando-se apenas as questões para  crianças menores de 2 anos.

O questionário colocado na agenda das crianças e os pais responder conforme idade: os responsáveis pelas crianças abaixo de meses responder o questionário sobre amamentação exclusiva (anexo 1), e os responsáveis pelas crianças entre meses e dois anos, responder o questionário sobre amamentação e alimentação complementar (anexo2).

As duas principais variáveis estudadas : amamentação e hábito alimentar. O hábito alimentar analisado conforme o tipo de alimentos complementares introduzidos na dieta da criança e a idade desta na época da introdução.

Os dados analisados através de média, comparando os resultados com tabelas.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. Amamentação

O melhor alimento nos primeiros meses de vida é o leite materno, além de proteger as vias respiratórias e o trato gastrintestinal contra doenças infecciosas, ajuda no ganho de peso adequado, é livre de contaminação, promove proteção imunológica, é adaptado ao metabolismo da criança e estimula o vínculo afetivo entre mãe e filho (CORREA et.al, 2009).

Estima-se que nos países desenvolvidos somente entre 24% a 32% das crianças sejam amamentadas exclusivamente até seis meses, sendo encontrados, ainda, valores inferiores nos países em desenvolvimento (WHO, 2009).

A curta duração do aleitamento está relacionada a falta de apoio dos profissionais de saúde, da família e da sociedade, também podemos dizer que razões culturais contribuem para o desmame precoce. A grande disponibilidade e fácil acesso aos leites artificiais e a consequente perda da experiência de amamentar, diminuem os esforços para garantir a amamentação dos bebês, mesmo com a riqueza de evidências científicas e o conhecimento dos perigos da alimentação artificial (WEAVER, 2012).

O leite humano é fonte completa de nutrientes para o lactente , sua composição química atende às condições particulares da digestão e do metabolismo neste período de vida do recém nascidoÉ rico em gorduras, minerais, vitaminas, enzimas e imunoglobulinas, com vantagens nutritivas, por promover o crescimento e desenvolvimento, bem como por influenciar no futuro desempenho escolar da criança. Sobretudo, as práticas apropriadas de amamentação produzem efeito positivo no binômio mãe-filho (FROTA et.al, 2009).

Alguns tipos de líquidos e semi sólidos, se oferecidos precocemente, contribuem para a diminuição da sucção da criança e da produção de leite pela mãe. Do ponto de vista da maturação fisiológica e da necessidade nutricional, a oferta inoportuna de outros alimentos além do leite materno pode levar a situações de desnutrição ou à obesidade infantil (BERNARDI et.al, 2009).

3.2. Fatores que interferem no

Os principais fatores do desmame precoce relatados são: deficiência orgânica da mãe, problema com o bebê, atribuição de responsabilidade à mãe, mudanças na estrutura familiar, nível socioeconômico, grau de escolaridade, idade, trabalho materno, urbanização, condições de parto, incentivo do cônjuge e de parentes e a intenção da mãe de amamentar, demonstrando associação entre fatores maternos, do recém-nascido e o contexto em que se encontram (FROTAet.al, 2009).

O ato de amamentar tem mudado ao longo do tempo, obedecendo a determinações culturais e socioeconômicas. Os motivos que levam as mães a decidirem sobre a amamentação podem estar ligados a cultura, estilo de vida e influência da sociedade. Ainda que seja um processo biológico, as mães precisam ser informadas quanto às vantagens do  e acerca das desvantagens do desmame precoce (FROTAet.al, 2009).

Em vários países, a má nutrição de recém-nascidos e lactentes, problemas de crescimento e desenvolvimento e mortalidade estão associados ao desmame precoce e às práticas inadequadas de complementação alimentar. Isso acontece porque alimentos não nutritivos são introduzidos frequentemente muito cedo (nos países desenvolvidos e em desenvolvimento) ou muito tarde (nos países em desenvolvimento). Cresce o consenso de que a maior ameaça às crianças, em termos nutricionais, ocorre durante o período entre os  e os 24 meses de idade, quando acontece a transição da  para o consumo da dieta familiar e quando as taxas de doenças infecciosas, como diarréia, são as mais altas (FROTA et.al, 2009).

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