NUTRIÇÃO ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE NUTRIÇÃO CLINICA
Por: deyse.valeria • 10/9/2021 • Bibliografia • 739 Palavras (3 Páginas) • 439 Visualizações
A terap ia nutricio na l em cirurgia é fator essencial no pré e n o pós -operatório, po is permite
ma ximizar o tratamento e a recup eração do pa ciente. Em 2005, o Proj eto ACERTO (A celeração
da Recuperação Tota l P ós -Op erató ria) , com ba se em am pla rev isão b ib liog r áf ica sob re
cuida do s periop eratórios, inicio u prog rama multim od al pioneiro no territó rio na cional, o qua l,
desd e a concepção , desta co u a importân cia de qu estões nu tricionais na recuperação do
pa ciente cirú rgico.
Dentre vá rio s a sp ecto s discutido s n esse gu id eline, um deles é a abreviação do jejum no turno
an tes da cirurgia. O j eju m notu rno pré- o peratório fo i instituído quand o as técnicas anestésicas
aind a era m bas tante rud imen tares, sendo u tilizad o, à época, o clo rof órmio e ten do como
princip al o bj etiv o evitar co mplicações respirató ria s deco rrentes de v ôm ito s e asp ira ção d e
conteúd o gá strico. ”
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA NUTRIÇÃO CLÍNICA
CENTRO UNIVERSÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
ALUNO (A) DEYSE VALÉRIA DA SILVA
MATRÍCULA: 01193293
CURSO: NUTRIÇÃO
PROFESSOR (A) RAFAELLA DE ANDRADE
O processo cirúrgico é um momento bem delicado e que requer muita responsabilidade dos profissionais de saúde. E quando se pensa em cirurgia, anestesia, logo aparece à dúvida, que tipo de alimentação vai anteceder este procedimento? A alimentação sem dúvidas influência bastante na recuperação e uma abreviação do jejum pode melhorar bastante esta resposta do paciente. Existem protocolos criados com o objetivo de reduzir o tempo de jejum trazendo benefícios como: redução de infecções, redução no tempo de internação, aceleração do retorno as atividades dos pacientes, entre outros.
O protocolo da ASA (American Society of Anesthesiologists), por exemplo, é um procedimento que orienta jejum de 2h apenas para líquidos sem resíduos, destacando a ingestão de bebidas a base de CHO até 2h antes do processo cirúrgico. São muitos os benefícios encontrados com essa prática o que inibe o indivíduo sinta fome, sede, náuseas, vômitos, além de prevenir complicações infecciosas e de força muscular.
O protocolo ERAS (Enhanced Recovery After Surgery), da The European Society of Clinical Nutrition and Metabolism,) também faz a orientação de jejum curto, onde aceita que os alimentos sólidos sejam ofertados ao paciente até 6 horas antes da operação e líquidos com CHO ( maltodextrina) a 12% , 200mL 2 e 6h antes da operação. Também existe a possibilidade da ingestão de bebidas com maltodextrina e PTN 6 horas antes e mais uma vez 2 a 3h antes do procedimento cirúrgico. No Brasil o projeto ACERTO (Aceleração da Recuperação Total Pós-Operatório), tem o mesmo objetivo e traz no seu guia a administração de uma solução de CHO (maltodextrina) a 12,5%, ofertada 6h e 2h antes dos procedimentos. Porém esses protocolos não devem ser utilizados em alguns pacientes, principalmente aqueles que são portadoras de algumas enfermidades como DRGE, obstrução intestinal, hérnia hiatal, problemas no esvaziamento gástrico, obesos, gestante ou procedimentos de emergência. Pessoas que apresentem qualquer uma destas doenças merecem bastante cautela da equipe médica, pois o risco de broncoaspiração é muito grande. Excluindo esses grupos de risco, os estudos realizados só apontam vantagens na abreviação do pré-operatório, uma vez que um jejum com mais de 8h pode resultar num maior volume residual gástrico, isso porque uma privação alimentar prolongada torna o pH do estômago ainda mais ácido.
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