O FICHAMENTO - CREATINA
Por: Schirlene • 6/10/2018 • Trabalho acadêmico • 614 Palavras (3 Páginas) • 401 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES campus CUITÉ
UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE – UAS
CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
PROFESSOR: FILLIPE DE OLIVEIRA PEREIRA
ALUNOS: RAYMME RAMOS DE ARAÚJO
SCHIRLENE SHEILA DANTAS DE AZEVEDO
THAINARA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA
WAGNER FRANÇA SILVA
Valéria, PASCHOAL; NAVES, Andréia. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. Editora Roca, 04/2014.
FICHAMENTO
(CREATINA E SISTEMAS FOSFAGÊNICOS – CREATINA E CREATININA)
- A creatina é uma amina nitrogenada formada a partir da junção de 3 aminoácidos, sendo sintetizada pelo fígado, rins e pâncreas. Formada a partir da junção de metionina, glicina e arginina a creatina é um composto encontrado tanto em carnes vermelhas, peixes e outros produtos de origem animal quanto sintetizada de forma endógena;
- Nos rins, a arginina se liga a glicina com a participação da enzima AGAT (arginina-glicina amidinotransferase), produzindo L-ornitina e guanidinoacetato. Este último cai na corrente sanguínea e é transportado até o fígado. No fígado, em reação catabolisada pela enzima GAMT (guanidino acetato N-metiltransferase) a metionina doa seu grupo metila ao guanidinoacetato, produzindo a creatina a qual, através de um transporte sódio-dependente é transportada até o músculo esquelético, coração, cérebro e testículos;
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- Aproximadamente 95% da creatina sintetizada é levada até o músculo esquelético, onde recebe o grupo fosfato vindo da reação da quebra do ATP em ADP e Pi, transformando creatina em fosfocreatina;
- A creatinina é uma substância proveniente da degradação da fosfocreatina que se dá através da contração muscular, ou seja, sempre que o músculo contrái, acontece a quebra de fosfocreatina produzindo creatinina. Essa creatinina cai na corrente sanguínea e é levada aos rins para ser excretada através da urina.
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- A creatina é constantemente produzida e eliminada no organismo na forma de creatinina e, dessa forma, pode ser utilizada para estudos da função renal, visto que sua excreção se dá pela filtração glomerular. No entanto, em algumas etapas da filtração ela é absorvida novamente, mas depois é compensada por uma alta excreção. Dessa forma, se a função renal estiver comprometida, a creatinina não será devidamente eliminada do organismo, acumulando-se na circulação. Isso pode ser medido através de exame bioquímico laboratorial feito com sangue ou urina.
- Muito utilizada por atletas profissionais e amadores, a creatina mono-hidratada vem sendo demonstrada como suplemento de maior potencial ergogênico, visto que facilita a ressíntese imediata de ATP, melhorando o desempenho em atividades físicas de alta intensidade, como também auxilia no ganho de massa magra durante exercícios resistidos e na recuperação após o exercício.
- Uma alta concentração intramuscular de creatina favorece o aumento da disponibilidade e ressíntese de PCr (creatina fosfato), atua na diminuição da acidez muscular e no aumento da massa corporal devido a retenção de líquido.
- Durante muito tempo acreditou-se que em exercícios de endurance (ciclismo, maratona) a creatina ajudaria apenas nos momentos de sprint (tiro). Entretanto, os estudos recentes demonstraram que ela também tem efeitos positivos nas atividades de longa duração. Segundo os estudos, a suplementação de creatina poderia melhorar o equilíbrio energético muscular, pois ele tem a capacidade de amenizar o aumento plasmático de amônio e hipoxantina, promovendo a ressíntese de ATP conforme a necessidade durante esse tipo de exercício.
- O ganho de massa magra com o uso da creatina pode ser explicado, em curto prazo, pela capacidade osmótica que ela tem, visto que aumenta a quantidade de água intramuscular. Porém, em médios períodos de uso, constatou-se que o ganho de massa magra está relacionado ao aumento de tecido seco acompanhado de volume normal de água.
- Além das funções ergogênicas, a creatina tem sido utilizada na prevenção e/ou tratamento de doenças como o mau de Alzheimer, o mau de Parkson, fibromialgias, doenças musculares desgenerativas e, até mesmo, em casos de disfunções relacionadas com processos insulínicos, como o diabetes.
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