Obesidade Infntil

PES – Rosalina

Obesidade Infantil

É importante e necessário socializar, fazer as refeições em lanchonetes é divertido, especialmente para crianças, os alimentos “fast-food” entraram nas residências pela praticidade que trazem, a rotina altamente caótica “obriga” famílias inteiras a compartilharem essa alimentação, seja na lanchonete, seja em casa. Claro que, para toda regra há exceção, quando esse tipo de alimento não vira regra, ele não traz tantos malefícios aos indivíduos que o consomem.

Mas praticidade tem seu preço, as “comidas rápidas” trazem excessos, além dos aditivos químicos, tais como conservantes, corantes, acidulantes, também muitas calorias, sal, gorduras saturadas, quase nada ou muitas vezes nada em fibras, minerais e vitaminas. Nutrientes importantíssimos para o desenvolvimento da criança, para que ela cresça com saúde e também com bons hábitos alimentares.

Infelizmente o organismo fica sobrecarregado, com a incumbência de digerir tantos alimentos tóxicos. Em contrapartida, as crianças de hoje raramente saem de casa para brincar, os brinquedos são bem diferentes dos do passado, quando se brincava na rua, geralmente correndo, hoje os brinquedos exigem cada vez menos delas, brincam sentados, totalmente concentrados em um jogo, no computador ou na televisão.

Ao longo de alguns anos, o resultado já é visível, crianças com sobrepeso, até mesmo obesas, diabéticas, com doenças cardiovasculares, enfim, doenças que antes eram predominantes em adultos e idosos com alguns hábitos ruins acumulados no decorrer de suas vidas. As crianças ficam doentes bem rápido, devido a toxicidade dos alimentos “fast-food”. Outro problema relacionado a má alimentação, é que como são alimentos que não contém fibras, a rotina na ingestão pode trazer problemas no intestino, como constipação intestinal.

Índices comparativos de doenças relacionadas a alimentação

Riquíssimos em corantes, cafeína e principalmente em açúcar os refrigerantes e sucos também contribuem com as chamadas calorias vazias, que são as que não contribuem com vitaminas suficientes para suprir nosso corpo, além de atrapalharem no processo de digestão e diminuição das reservas de ferro e cálcio do organismo da criança.

O alimento que não oferece nutrientes ao nosso corpo, não colabora com nada além de trazer energia, são calorias vazias, calorias estas que, muitas vezes, ultrapassam nossas necessidades diárias, aliando isso ao sedentarismo a obesidade bate à porta, prejudicando as nossas crianças, que são o nosso futuro.

Partindo do princípio que o “fast-food” oferece um alimento que não demora muito para ser preparado, há versões menos calóricas e igualmente saborosas que podem ser oferecidas às crianças, e dessa forma, também incluir alimentos que tragam nutrientes para a dieta. Pode-se elaborar receitas com ingredientes menos agressivos ao organismo. Ex.:

• Pizza com queijos menos amarelos, pois os mais brancos conferem menos gorduras, incluir vegetais como tomate, milho, espinafre.
• Hambúrgueres feitos em casa, de frango ou carne e temperados com ingredientes caseiros, ao menos assim ficam livres de condimentos em excesso e os componentes químicos conservantes.
• Trocar o refrigerante e o suco de caixinha, por sucos naturais.

A indústria é a vilã da história, contratam empresas de publicidade para atrair as crianças a consumirem mais e mais produtos industrializados, são bolos, lotados de conservantes; sucos de caixinha chamados néctar, que são cheios de açúcar; biscoitos recheados que também possuem muito açúcar, calorias excessivas e ainda não relacionados a personagens de desenhos para que sejam ainda mais convincentes, refrigerantes que dizem conter em sua fórmula, o suco natural da fruta. Todas as armas para convencer, covardemente, uma criança. As mães, responsáveis por manter a integridade, a saúde dessas crianças ficam no meio, ora impedindo que alguns alimentos entrem na dieta de seus filhos, ora cedendo aos apelos da criança, que muitas vezes chora implorando