PROJETO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE - COMBATE AO TABAGISMO
Por: anony • 27/5/2017 • Seminário • 1.505 Palavras (7 Páginas) • 534 Visualizações
RESUMO
O tabagismo desde o século passado vem tornando-se uma pandemia mundial. A mortalidade e os agravos atribuídos ao seu uso tem sido causa de grande apreensão por parte dos profissionais de saúde, que presenciam diariamente os malefícios que o não cessamento deste hábito e o fumo passivo causam a população. Diante disto, torna-se necessária a adoção de medidas de educação e conscientização dos usuários, a fim de que estes sintam-se capazes de abandonar o cigarro, reflitam, discutam e compreendam os reais motivos que os levam a realizar essa prática e para dar-lhes autonomia e discernimento sobre como abandonar o consumo. Pretende-se que esse projeto seja colocado em prática dentro de uma Unidade Básica de Saúde, com o intuito de dar sequência anualmente e/ou mensalmente às ações nele propostas.
Palavras-chave: Tabagismo, cigarro, educação, conscientização, projeto, unidade básica de saúde, ações em saúde
ABSTRACT
Smoking since the last century has become a worldwide pandemic. The mortality and injuries attributed to its use have been a cause of great apprehension on the part of health professionals, who daily witness the harms that non-cessation of this habit and passive smoking cause a population. In view of this, it is important to adopt education and user awareness measures so that they feel the ability to give up cigarettes, reflect, discuss and understand the real reasons for doing so and to Autonomy and discernment on how to give up consumption. It is intended that this project is applied within a Basic Health Unit, with the purpose of giving a decision annually and / or monthly to the actions proposed therein.
Keywords: Smoking, cigarette, education, awareness, project, basic health unit, health actions
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................... 6 2. Justificativa .............................................................................................................. 7 3. Público-alvo ............................................................................................................. 7 4. Objetivo ................................................................................................................... 7 4.1Tabela 1 ........................................................................................................................... 8 5. Avaliação e Resultados ........................................................................................... 9 6. Referências ............................................................................................................. 9
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1. INTRODUÇÃO
O tabaco é uma planta originária das Américas, utilizada pelos indígenas para fins religiosos e terapêuticos. [1] Historiadores afirmam que navegantes companheiros de Cristóvão Colombo viram pela primeira vez o uso de tabaco nas tribos indígenas, em meados de 1500. Anos mais tarde a planta foi levada à Europa, onde foi cultivada pela família real portuguesa devido principalmente a sua função medicinal. [2] No decorrer do século XVI, o tabaco adquiriu papel de importante moeda de troca na compra de escravos, já que seu uso difundiu-se por todo o mundo através principalmente das expedições portuguesas, sobretudo no oriente e na África. Desta forma, iniciou-se um processo de enobrecimento do uso do tabaco, onde o fumante ostentava seu poder aquisitivo através do uso principalmente de charutos, causando gradativa perca da sua intenção de uso para fins medicinais. [3] Embora o consumo de derivados do tabaco seja antigo, estudos que comprovaram a existência de relação entre o tabagismo e doenças fatais ocorreram apenas na década de 1950.[5] Ainda assim, a forte influência da propaganda que se iniciou desde o século XX atingia grande parte da população jovem adulta, utilizando-se de imagens de glamour, beleza e sucesso para estimular o hábito de fumar.[2] Percebeu-se que o tabagismo tratava-se de um problema de saúde pública somente há algumas décadas, a partir do crescente número de
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