Quais fatores afetam a cariogenicidade dos alimentos?
Por: Ana Luiza Miranda • 14/12/2018 • Projeto de pesquisa • 1.383 Palavras (6 Páginas) • 719 Visualizações
2- Quais fatores afetam a cariogenicidade dos alimentos?
Forma e Consistência: A forma do alimento determina a duração da sua exposição ou tempo de retenção de um alimento na boca, que, afeta por quanto tempo a redução do pH ou a atividade de produção de ácido vai durar. Alimentos mastigáveis estimulam a produção de saliva e têm um menor potencial de aderência do que os alimentos sólidos e grudentos.
Exposição: Quanto mais tempo o amido é retido na boca, maior a sua cariogenicidade.
Composição Nutricional: contribui na capacidade de um substrato em produzir ácido e na duração da exposição do ácido.
Frequência da Alimentação:A frequência do consumo de alimentos ou bebidas cariogênicas determina o número de oportunidades para a produção ácida. Refeições e lanches pequenos frequentes, com alta concentração de carboidratos fermentáveis, aumentam a cariogenicidade de uma dieta, ao contrário de uma dieta de três refeições e o mínimo de lanches.
3- O que é disfagia? Qual a principal conduta nutricional a ser adotada.
A disfagia (dificuldade de deglutição) pode ser causada por obstrução, inflamação ou função anormal do esfíncter esofágico superior, que causa desarranjo no mecanismo de deglutição.
Conduta: Fornecer uma dieta de consistência adequada à disfagia; • Reduzir o esforço da mastigação, estimular a deglutição; • Atender às necessidades nutricionais do paciente; • Manter e ou recuperar adequado estado nutricional. • Dieta hipercalórica e hiperprotéica (se necessário); • Consistência irá depender do grau da disfagia; • Pode ser indicada Nutrição Enteral em casos de disfagia mais grave
4-Quais as principais causas do refluxo gastroesofágico
Principais causas: •Doença multifatorial •Alterações no mecanismo do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI); •Pode ocorrer devido à diminuição da pressão basal do EEI;
5- Explique as principais orientações nutricionais a serem adotadas a fim de diminuir os sintomas da esofagia.
• Prevenir a irritação da mucosa esofágica na fase aguda; • Auxiliar na prevenção do refluxo gastroesofágico; • Contribuir para aumento da pressão do EEI; • Corrigir e manter o peso ideal
6- Diferencie gastrite da úlcera péptica.
Gastrite - Inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago Causas: Infecção por Helicobacter pylori, Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de antiinflamatórios, Consumo de bebidas alcoólicas, Gastrite auto-imune e estresse.
Ulcera: Ocorre como resultado da desestruturação dos mecanismos de reparo e defesa normais da mucosa. • Mais de um mecanismo deve estar mal funcionante para que a úlcera sintomática se desenvolva. • Ela envolve duas regiões principais: Gástrica e duodenal. Sensação de dor tipo queimação ou vazio na região epigástrica. Essa dor ocorre geralmente entre as refeições e algumas vezes acorda o paciente durante a noite; • Pode durar minutos ou horas; geralmente alivia com a alimentação ou anti-ácidos;
7- Quais as principais consequências nutricionais no carcinoma de estômago?Deficiencia de digestão e absorção dos nutrientes,podem desenvolver anemias ,osteoporose e deficiencias de vitaminas e minerais
8- Descreva a conduta nutricional que deve ser adotada na síndrome de dumping
• É uma resposta GI e vasomotora complexa à presença de quantidades maiores que o normal de alimentos e líquidos hipertônicos no intestino delgado proximal. • Ocorre como resultado de procedimentos cirúrgicos que permitem que quantidades excessivas de alimentos líquidos ou sólidos entrem no intestino delgado de maneira concentrada. • As características e a gravidade dos sintomas variam entre os pacientes
Objetivo do tratamento nutricional: restaurar o estado nutricional e a qualidade de vida. • Inicio com dieta líquida restrita evoluindo gradualmente até normal (15 a 30 dias) • Volume: 50 – 200 mL por vez • Fracionamento: 6 – 12 refeições • Energia: 35 – 45 Kcal/Kg • Carboidrato: Limitar o consumo de sacarose e lactose e incluir CHO complexo
Objetivo do tratamento nutricional: restaurar o estado nutricional e a qualidade de vida. • As proteínas e lipídios são mais bem tolerados que os carboidratos, porque são hidrolisados mais lentamente em substâncias osmoticamente ativas. • Proteína: 1,5 – 2,0 g/Kg (20% do VET) • Lipídeos: 23% do VET • Limitar a quantidade de líquidos com as refeições, ingerindo-os entre as refeições. Não exceder 100 a 200 mL/vez. • Deitar-se imediatamente após as refeições. • O uso de suplementos de fibras (pectina ou gomas): forma géis e desacelerar o trânsito GI.
9- Mencione as principais estratégias nutricionais que devem ser adotadas na diarreia e na constipação.
• Como a diarréia é sintoma, o objetivo do tratamento é remover a causa. • Reposição de líquidos e eletrólitos. • Líquidos ricos em Na e K como soluções de eletrólitos, água de coco e bebidas isotônicas• Pectina ou a fibra solúvel (hidrofílica). • ↑ Viscosidade e ↓ teor de água. • Estimulação da produção de ácidos graxos de cadeia curta, integridade e recuperação da mucosa intestinal. • Deve-se evitar fibras insolúveis. Evitar: • Grandes quantidades de CHO hiperosmóticos. • Alcool, lactose, frutose e grandes quantidades de sacarose No período de remissão: • Utilizar probióticos. • Recuperação da flora bacteriana.
10- Caracterize as doenças do intestino delgado: doença celíaca, intolerância a lactose e doença inflamatória intestinal
Doença celiaca- Resposta imunológica, com lesão de mucosa, por reação ás proteínas do glúten, que resulta em achatamento das vilosidades intestinais e alongamento das células da cripta (células secretoras)
Intolerância-É uma síndrome envolvendo a ocorrência de diarreia, dor abdominal, flatulência ou distensão abdominal após o consumo de lactose. • geneticamente adquirida • secundária como consequência de infecção do intestino delgado, doenças inflamatórias, HIV ou desnutrição
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