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A ESTOMATITE PROTÉTICA

Por:   •  11/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  289 Visualizações

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ESTOMATITE PROTÉTICA

BEATRYZ RODRIGUES DE QUEIROZ¹, FABRICIA LEONARA CORDEIRO SIMÕES RODRIGUES¹, HERMANO NÓBREGA MACEDO NETO¹, JULIANA ANDRADE FERNANDES¹, THARCÍSIO VERRISIMO DANTAS NÓBREGA¹, PRISCILLA KELLY BATISTA DA SILVA LEITE²  

Introdução: A Estomatite Protética (EP) é definida como uma inflamação subjacente à prótese, sendo esta uma alteração que agride a mucosa de suporte das próteses totais removíveis, tendo causa multifatorial. Pacientes portadores de próteses totais apresentam com frequência esta condição, onde a candidíase é o fator mais importante no seu surgimento. Na maioria das vezes é assintomática, podendo apresentar sintomatologia rara, que envolve dores, prurido, halitose e queimação. Existe uma correlação entre a precariedade da saúde bucal de portadores de próteses total. A má higienização facilita a proliferação de bactérias e fungos, formando na superfície da prótese um biofilme dental e quando associada à oclusão pode causar traumas. O tratamento da EP está relacionado à remoção dos fatores sistêmicos e locais, eliminando assim, os traumas e microrganismos da prótese. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, onde o levantamento bibliográfico foi feito a partir da base de dados da biblioteca virtual (Scielo), confeccionada com base em dados de artigos científicos qualificados relacionados à estomatite protética e sua principal forma de identificação e etiologias. Discussão: Essa lesão costuma acometer principalmente a região do palato em pessoas que fazem uso de prótese total ou parcial de forma ininterrupta e sem higienização correta. Além do uso ininterrupto da prótese provocar a degeneração das glândulas salivares palatinas e diminuição da secreção salivar, que favorece o acúmulo e retenção de placa bacteriana, outro fator agravante que está associado ao desenvolvimento da EP é a má adaptação da prótese, interferindo na oclusão do paciente, pois além de propiciar o acúmulo de restos alimentares, pode causar traumas na mucosa palatina e assim tornar o ambiente mais suscetível à proliferação de bactérias e fungos como a Candida albicans, que é considerada um dos principais agentes etiológicos da EP. Conclusão: Diante disto, é notório ressaltar que a prótese total é indispensável na reabilitação oral dos pacientes, por tanto, o fator da má higienização deve ser trabalhado a partir do momento em que o paciente recebe a prótese. Sendo de fácil diagnóstico, o tratamento consiste apenas em uma boa higienização da prótese e eliminar os fatores causadores resultará em um melhor prognóstico ao paciente.

Palavras-chave:

Falta as palavras chaves!!!

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¹Discentes do curso de graduação em Odontologia da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança 

²Docentes/Tutores do Curso de Graduação da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança

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