Doenças bucais

Doenças Bucais

    Existem algumas doenças que são comuns as crianças, bem como aos adultos, ao longo deste trabalho serão feitas descrições destas doenças. Como a cárie dentária, a fluorose e a monilíase.

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O que é?

    A cárie dentária é uma doença infecciosa crônica e multifatorial, com alta prevalência em todo o mundo, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde- OMS, como um grave problema de Saúde Pública que afeta pessoas de todas as idades.

    O caráter multifatorial dessa doença é dado pela interação entre três fatores primários, sendo estes, um hospedeiro suscetível, o dente, uma microflora cariogênica, representada pelos estreptococos do grupo mutans - principal patógeno do desenvolvimento da doença cárie.  Outro fator considerável é má alimentação, uma dieta pobre em vitaminas e mineral, porém, rica em sacarose, que é um elemento essencial para a iniciação e progressão da doença cárie.

    Esse caráter também é dado pelos fatores secundários ou predisponentes, que são os aspectos relacionados à composição e ao fluxo da saliva, a higiene bucal e a exposição ao flúor, funcionando como controladores do grau de progressão da doença, interferindo no aumento ou na diminuição da resistência dos dentes à cárie, na quantidade e na natureza da microflora bacteriana envolvida na instalação da doença e também na cariogenicidade do substrato local.

   A prevalência de doenças bucais, como a cárie dentária, é influenciada por outros fatores, além dos etiológicos já citados, os fatores socioeconômicos como condição financeira dos indivíduos, condições físicas do ambiente em que se reside, acessibilidade aos meios de informação e ações de promoção em saúde, além das demais ações promovidas pelo Estado.

[pic 3]Como tratar?

    É necessário um tratamento com flúor, como uma das medidas para o controle da doença cárie, que tem por objetivo inibir o fenômeno de desmineralização e ativar a remineralização. Esse tratamento é chamado de fluorterapia, o uso de fluoretos vai diminuindo de acordo com a real necessidade, objetivando se, assim, paralisar as lesões já estabelecidas e conseguir, em função do tempo, manter o controle da doença cárie pelo simples uso de um método de alta freqüência e baixa concentração de fluoreto.

   Também é necessária uma mudança na dieta, inserir na alimentação diversos nutrientes e vitaminas. Além de reduzir o consumo de alimentos cariogênicos, principalmente reduzir o consumo de sacarose.

   É aconselhável que seja feita uma mudança nos hábitos higiênicos, aumentar a frequência das escovações, sendo feitas após as refeições, juntamente com o uso correto do fio dental. É fundamental, que os hábitos de controle de placa bacteriana sejam feitos pelo profissional regularmente e pelos responsáveis, a fim de diminuir o número de microorganismos constituintes da placa bacteriana cariogênica.

   E em outros casos, se a equipe de saúde bucal julgar necessário, podem ser feitas restaurações, com a finalidade de devolver a criança o alívio da dor, bem como, a forma e a função do dente.

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O que é?

   A fluorose é uma alteração que ocorre em decorrência da ingestão em excesso de flúor, durante a formação dos dentes. É caracterizada por uma hipomineralização (pouca mineralização) do esmalte e da dentina do dente. Nos graus mais leves manifesta-se pelo aparecimento de pequenas manchas ou linhas brancas ao longo do dente. Nos casos mais graves, a fluorose adquire uma coloração acastanhada ou marrom.

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   Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é a ingestão, durante a escovação com um creme dental fluoretado por crianças abaixo de seis anos de idade.

    Existem outras formas a ingestão de flúor, como a utilização de gotas, comprimidos, complexos vitamínicos, alimentos, fórmulas infantis manufaturadas, principalmente àquelas contendo soja, bebidas e chás industrializados, água mineral e produtos manipulados em regiões em que há flúor em excesso ou sem controle na água de abastecimento.