OS EFEITOS DO BARBEXACLONE NO ELETRENCEFALOGRAMA, NA ATIVIDADE MOTORA E NA CONVULSÃO
Por: Letícia Benette • 16/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.172 Palavras (5 Páginas) • 336 Visualizações
Metabolismo de primeira passagem
EFEITOS DO BARBEXACLONE NO ELETRENCEFALOGRAMA,
NA ATIVIDADE MOTORA E NA CONVULSÃO
EXPERIMENTAL
ALMA DINIZ BRETAS *
MIGUEL DE LEMOS NETO **
O barbexaclone é composto anticonvulsivante recentemente introduzido no
Brasil. Na Europa sua utilização data de 1965, sendo indicado em diversos
tipos de epilepsia, tanto em adultos como em crianças. A molécula do barbexaclone
é composta pelo ácido feniletilbarbitúrico e por um estimulante central,
o L-l-ciclo-hexitó-metilaminopropano (CHP) na seguinte proporção: 100 mg de
barbexaclone são formados por 59,93 mg do ácido feniletilbarbitúrico e 40,07
mg do estimulante central CHP. Teoricamente, esta associação produziria um
efeito caracterizado por menor depressão motora e da consciência, o que representaria
vantagem no controle crônico do paciente epiléptico, sobre o tratamento
clássico feito com o fenobarbital 1
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Estudamos em condições experimentais controladas a ação do barbexaclone
na atividade motora do camundongo, no padrão eletrencefalográfico e limiar
convulsivo do rato submetido à infusão venosa de cardiazol (4 mg/kg/min).
MATERIA L E MÉTOD O
Atividade motora — Camundongo s albino s machos , pesando de 20 a 25 g e mantidos
em biotéri o so b o mesm o sistema d e luz, dieta e águ a à vontade , foram colocado s em
caixas medind o 50x50 c m d e fundo , sendo este subdividido em 100 quadrado s d e 25 cm2.
A atividade motor a fo i avaliada através d a contage m d o númer o d e quadrado s atraves -
sado s pel o camundongo , acrescido d o númer o d e quadrado s tocado s po r sua pata dianteira,
po r minuto . A este númer o total denominamo s Unidade Ambulatóri a (U.A.). A
contagem era feita durant e cinc o minutos , um a hor a apó s a administração d o fenobar -
bital (5 mg/k g IP ) ou d o barbexaclone (16 mg/k g IP) .
Variação do limiar convulsivo e da pressão arterial — Rato s albino s macho s d a cepa
Antoni e van Leewenhoc k e pesando entre 240 g e 300 g eram anestesiados pel o éter,
apó s atropinização (1 mg/k g IP) . Feit a a traqueostomia, o animal era mantido nu m
sistema d e ventilação controlada mecânica, co m u m volum e corrent e d e 10 ml/k g e co m
freqüência de 70 rpm , suficientes para mante r e m nívei s fisiológico s o pH , pCO e pO
sangüíneos , segund o análise gasimétrica feita em aparelho I L 113. O nível anestésico
Trabalho realizado no Departament o d e Farmacologi a e Terapêutica Experimenta l
d o Institut o de Ciências Biomédica s d a Universidade Federa l d o Ri o d e Janeir o —
UFRJ : * Professor a Assistente ; ** Mestrando e m Farmacologia .
e r a avaliado pel a variação d a pressã o arterial observad a e m polígraf o Gras s d e 6 canai s
apó s canulação d a artéria carótida. A s substâncias farmacológica s eram introduzidas
p o r catéter , n o tronc o d a veia jugular . A imobilidad e d o animal era assegurada pel o
u s o d e d-tubocurarina (1 mg/k g IP) .
Utilizando método s estereotáxico s e as coordenada s de D e Groot, implantamo s eletré -
dio s bipolare s e m núcleo s d o sistema límbico , com o amígdal a e hipocampo , assim com o
eletródio s monopolar e s corticai s nas regiõe s frontal e parietal direita e esquerda. Apó s
a implantação , o rat o era curarizado co m 0,5 mg/k g d e d-tubocurarina IV, o éter era
suspens o e iniciávamo s o registr o eletrencefalográfic o (EEG) , co m o animal submetid o
a um a mistura de N O e O a 66 % durant e pel o meno s 60 minuto s e até 5 minuto s
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antes d e recebe r a infusão venos a d e cardiazo l (CDZ), para que nã o houvess e influência
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