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Teorias Culturais Antropológicas

Por:   •  23/3/2016  •  Dissertação  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  452 Visualizações

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NOME DO ALUNO: Camila Cristina de Oliveira Isidoro

RGM: 16201442

DISCIPLINA: Diversidade Étnico - Cultural

NOME DO TUTOR: Rita de Cassia Silva Pereira

Teorias Culturais Antropológicas

As diversas maneiras de investigação dos meios com que o homem se manifesta culturalmente no meio em que vive são feitas através das teorias antropológicas, as quais são utilizadas pelos antropólogos para analisar e detalhar as várias sociedades humanas, estudando os homens que nela vivem e se relacionam, abarcando, para tentar definir cultura os mitos, costumes, crenças, religiões, valores, leis, política, economia, etc; e as demais formas com que ele se relaciona em sociedade.

Essas teorias antropológicas dividem – se em: Evolucionismo, Difusionismo, Funcionalismo e o Estruturalismo.

Evolucionismo

Do séc. XVIII para XIX, com as grandes navegações, foi permitido ao homem Europeu comparar os modos com que outros povos viviam aos seus, exaltado – se como “civilizado” e classificando os aborígenes da época como “primitivos”, colocando a sociedade europeia da época num patamar mais evoluído, com conceitos etnocêntricos, dando ênfase ao pensamento darwinista social, essa corrente de pensamento classificava, julgava e justificava a dominação de um povo sobre outro por meio dessa definição de civilização.

Esse pensamento etnocêntrico abriu portas para explicações do âmbito monogenista e poligenista.

O pensamento monogenista parte do pressuposto que o homem evolui com o tempo, pois a humanidade tem um ancestral comum, constituindo uma única espécie, onde o estado primitivo seria o primeiro estágio da evolução e o último seria a civilização, essas diferenças culturais seriam, portanto, etapas distintas dessa evolução, onde o mais evoluído se sobrepunha ao menos evoluído.

Já o poligenista pressupunha que tinhamos diversas origens e visava explicar as diferenças morais e físicas devido aos vários polos da origem humana, sem que uma tivesse autoridade sobre a outra, justificava que as diversas formas de agir, pensar e ver de cada povo era uma forma de evolução e que suas diferenças se davam devido a origens distintas.

Embasado no pensamento monogenista Darwin justificou a dominação entre povos, o mais apto (civilizado) que seria o homem branco com domínio sobre os bárbaros (primitivos), o que acarretaria no anulamento do livre arbítrio de determinados povos já que sua condição seria determinada por seus ancestrais.

Difusionismo

Esse pensamento surgiu para contrapor o evolucionismo de Darwin, defendia que a partir de um ponto inicial as culturas se difundiram, por meio da migração, negociação, entre outros, se deslocando de região para região, ou seja, eu crio algo aqui e posteriormente ele será passado adiante se difundindo, se espalhando para outras regiões e sendo tomado como cultura para outros povos.

O principal defensor dessa linha de pensamento foi Franz Boas que expôs o ideal que cada cultura tem sua particularidade e que há difusão cultural em toda parte, surge a partir dai o relativismo cultural que defendia pesquisar e estudar as culturas sem o olhar preconceituoso etnocêntrico e sem pré conceitos definidos, ou seja, cada cultura deve ser analisada de acordo com os padrões daquela determinada sociedade.

Foi uma importante corrente de pensamento para o séc. XX já que afrontou o evolucionismo com um ideal

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