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A História da Terapia Ocupacional

Por:   •  5/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  693 Visualizações

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A Terapia Ocupacional tem um papel muito importante na vida de pessoas acometidas por doenças físicas ou mentais. A profissão busca principalmente a autonomia e o empoderamento, respeitando a singularidade de cada indivíduo. Buscar independência nas atividades mais importantes na vida dessas pessoas é o foco da Terapia Ocupacional.

O início da profissão no Brasil se dá através do Tratamento Moral e da terapia pelo trabalho, que foram trazidos pela Família Real por volta da metade do século XX. O Tratamento Moral foi a razão de 10 macro-hospícios fundados no país, seguindo o mesmo padrão de construções distantes do centro urbano.

No filme “Nise: o coração da loucura” fica claro a condição desumana que os pacientes na época eram submetidos em seus tratamentos. Nise era psiquiatra do Pedro II e ficou conhecida por humanizar o tratamento psiquiátrico e ser contrária às formas agressivas usadas na época. Pioneira na terapia ocupacional, utilizou atividades recreativas no tratamento de distúrbios psíquicos, se destacou por usar a arte como uma forma de expressão e de dar voz aos conflitos internos vivenciados principalmente pelos esquizofrênicos, que tiveram suas obras expostas ao redor do mundo.

No exterior, a Terapia Ocupacional surge no contexto da primeira Guerra Mundial. Para a economia se restabelecer, era necessária a mão de obra dos soldados que voltavam incapacitados da guerra. A demanda era ensinar novos ofícios aos soldados feridos ou retomar os que eles haviam perdido.

O fator econômico que impulsionou a nova prática profissional foi o Fordismo, onde foram contratados deficientes para trabalhar nas linhas de montagem com remuneração superior. Os trabalhadores então reivindicaram por redução na jornada de trabalho, seguro para os acidentados, criação de fundos de pensão e entidades sindicais, o que resultou no início de uma legislação trabalhista, onde o serviço de reabilitação profissional foi estendido aos acidentados de indústria, não apenas aos veteranos de guerra.

Com o decorrer da disciplina e diante dos textos lidos, foi possível entender que a história da Terapia Ocupacional no exterior nasceu no nível terciário de atenção a saúde. O contexto da problemática na Primeira Guerra Mundial ficou marcado por quatro pontos importantes: o econômico, o social, de gênero e o hierárquico, mostrando a entrada das mulheres no mercado de trabalho sendo subjulgadas pelos médicos.

Nos anos 40, o foco analítico da profissão era a patologia. Os Terapeutas Ocupacionais buscaram conhecimento em áreas afins, como na Neurologia, Ortopedia e Psiquiatria.

Entre os anos 40 e 80, a profissão se deparou com um período de mudança, onde Mary Reilly buscou as singularidades da Terapia Ocupacional. Com isso nos anos 80, o foco analítico passou a ser a relação da pessoa com a ocupação que tinha sentido na vida dela.

Enquanto isso no Brasil, o surgimento da profissão não apresentou um marco histórico como no exterior, ela nasce na psiquiatria e na reabilitação física.

Nos anos 40, tivemos Nise da Silveira, Luís Cerqueira, Elso Arruda e Ulysses Pernambucano como psiquiatras que pensavam diferente à corrente da época e usavam a arte como forma de tratamento.

E no início dos anos 60 é criado o curso na Federal de Pernambuco. Posteriormente em 1957 na USP para formação e assistência

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