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Enquadramento da Pratica de Terapia Ocupacional

Por:   •  12/12/2015  •  Ensaio  •  4.373 Palavras (18 Páginas)  •  820 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

[pic 1]

UNIDADE CIENTÍFICO-PEDAGÓGICA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CADEIRA: PSICOLOGIA SOCIAL

CURSO: SOCIOLOGIA - 4º ANO

DOCENTE: PROF. DOUTOR MANUEL J. LOUREIRO

HUMOR E AUTO-CONCEITO

NOS ESTUDANTES DO

ENSINO SUPERIOR

AUTORIA:

João Paulo Rodrigues Martins Pedroso

- 5441

Paula Cristina Antunes Marcelo

- 7154

Covilhã, Janeiro de 1998


ÍNDICE GERAL

Pág.

- Índice Geral

I -

- Introdução (Capítulo parcialmente eliminado)

II -

O Humor Enquanto Fenómeno Paradoxal

III -

As Teorias do Humor

IV -

As Funções do Humor

V -

Análise de Dados (Capítulo eliminado)

     . A Diferencialidade no Conteúdo do Humor

     . Medida Quantitativa do Humor

     . A Importância do Humor no Quotidiano dos Estudantes

     . Relações entre as Variáveis de Humor

     . O Auto-conceito e as suas Dimensões

               . Aspecto Comportamental

               . Ansiedade

               . Estatuto Intelectual e Escolar

               . Popularidade

               . Aspecto Físico

               . Satisfação e Felicidade

     . Humor e Auto-conceito

VI -

Considerações Finais (Capítulo eliminado)

VII -

Bibliografia

VIII -

Anexos (Capítulo eliminado)

     . Questionário aplicado aos Estudantes da UBI

     . Correlações significativas entre Auto-conceito e Humor

     . Testes de Validade das Escalas


A vida é demasiado séria para ser levada a sério.” (Oscar Wilde)

O riso é a distância mais curta entre duas pessoas.” (Victor Borge)

I - INTRODUÇÃO

        Poucos fenómenos psico-sociais serão tão paradoxais como o humor - rimo-nos, muitas vezes, daquilo que é, intrinsecamente, sério e, no entanto, como alguém disse acertadamente, poucas coisas serão tão sérias como o humor. Não sendo um fenómeno exclusivamente humano, o humor alcança, entre os homens, dimensões, variantes, extensividades e intensidades múltiplas, próprias, por um lado, da natureza e, por outro, da cultura humanas. Podemos dizer, em certa medida, que o humor existe, em potência, ao nível natural, mas encontra o seu verdadeiro campo de desenvolvimento e de maior expressão no domínio cultural; o riso é socialmente aprendido e apreendido, já que, entre outras coisas, serve para nos dar uma noção das perspectivas, da realidade, de tudo o que nos rodeia; o humor pode ainda ser utilizado como mecanismo de coação (controlo social informal); finalmente, o conhecimento de uma sociedade ou cultura, passa também pela análise do objecto do riso: de quem nos rimos? Do que nos rimos? Em que circunstâncias nos rimos? Porque é que nos rimos e como nos rimos? E quais são as matérias tabu no que diz respeito ao riso?

        Muitas vezes, quando nos rimos, estamos a rir de nós próprios - humanidade - dos nossos comportamentos e atitudes (individuais e colectivos), das nossas manifestações culturais, do nosso dia-a-dia, das nossas dificuldades, da nossa organização social, etc.. Não é incomum ouvir que “ser feliz é uma forma de ser inteligente”, talvez porque o humor ancora na capacidade de discernir para além do que é óbvio, de compreender a própria contradição da existência humana; valorizar o humor significa que somos capazes de compreender as propriedades simbólicas do relacionamento humano, nas suas referências alegóricas e nas suas múltiplas figurações.

        (Texto eliminado)


O que é o sentido de humor? Certamente que não é a capacidade de entender uma piada. Advém de uma sensação interior que nos diz o quanto absurdos nós somos. É a capacidade de se entender uma piada - e que essa piada somos nós próprios.” (Clifton Fadiman)

Não se pára de rir porque se envelheceu; envelhece-se porque se parou de rir.” (Michael Pritchard)

II - O HUMOR ENQUANTO FENÓMENO PARADOXAL

        O humor, enquanto fenómeno comportamental, pode ser particularmente contraditório. Uma piada pode ser insuportavelmente engraçada para uma pessoa enquanto, para outra, pode ser francamente repugnante ou mesmo horrorosa. As formas de utilização do humor também podem ter sentidos distintos: uma piada de puro non-sense pode, apesar de tudo, conter uma verdade profunda e observação satírica pode expressar tanto amizade e efeição como menosprezo e hostilidade. Repare-se ainda como o riso descontrolado ou desenfreado pode significar a maior das loucuras ou, pelo contrário, ser sinónimo de uma boa saúde mental.

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