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Células Tronco e sua aplicação na medicina veterinária

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  250 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

STEPHANIE NICOLETTI

CÉLULAS TRONCO E SUA APLICAÇÃO NA MEDICINA VETERINÁRIA

CAMPINAS

2016

UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

STEPHANIE NICOLETTI

CÉLULAS TRONCO E SUA APLICAÇÃO NA MEDICINA VETERINÁRIA

________________________________

Professor orientador:

Profa. Dra. Diana Costa Nascimento

CAMPINAS

2016

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        CÉLULAS TRONCO        2

3.        APLICAÇÃO NA MEDICINA VETERINÁRIA        4

4.        CONCLUSÃO        5

REFERÊNCIAS        6


  1. INTRODUÇÃO

As células tronco as o células tem a capacidade de se multiplicar e diferenciar se acordo com a sua destinação, existem células tronco embrionárias as totipotentes que podem gerar um ser completo e células tronco adultas, as multipotentes que fazem parte da manutenção de algum tecido, como o liquido da medula que geram células hematopoiéticas. Em 2006, os pesquisadores japoneses Kazutoshi Takahashi e Shinya Yamanaka desenvolveram uma técnica que poderia reprogramar geneticamente células tronco adultas da epiderme de camundongo, induzindo as a serem pluripotentes (ips-Induced Pluripotent Stem Cells). Essa técnica proporciona as células tronco adultas voltem ter características parecidas com as embrionárias, tornando possível regeneração de tecidos sem usar embrião evitando os problemas éticos com a destruição do mesmo.

Na medicina veterinária as células tronco tem sido igualmente importante assim como na humana, fornecendo qualidade de vida a animais com doenças crônicas e aumentando o tempo de vida desses animais, que antes da possibilidade desse tipo de tratamento eram encaminhados à eutanásia (MACEDO, 2014).

 Assim, animais como cães gatos e cavalos são tratados, aliviando suas dores e obtendo uma recuperação rápida de doenças como fraturas, lesões de ligamentos e doenças renais.

  1. CÉLULAS TRONCO

As células tronco são células que ainda não se diferenciaram, ela tem a capacidade de dar origem a células de tecidos e órgão e também de outras células tronco, tem poder regenerativo.  Há diversas células em constante regeneração, entre elas hemácias células das criptas intestinais, epiderme e espermatócitos são renovadas a cada dia, a qual a perda se equilibra com a produção de mais células, elas são originarias de células tronco (GILBERT, 2003).

As células tronco podem ser células tronco embrionário, que são as células que provem de um embrião de 5 dias de vida, capazes de se dividirem sem diferenciação por um longo tempo em cultura, são conhecidas por se desenvolverem em células e tecidos das três camadas germinatórias primárias, as células troco mesenquimais (ou adultas), são as células não sanguíneas, originaria de vários tecidos embora não seja claro se células tronco mesenquimais de diferentes tecidos são idênticas (FOSSUM, 2014). E as células tronco pluripotentes induzidas, as ips (ips-Induced Pluripotent Stem Cells), são células reprogramadas geneticamente proporcionando que as células tronco adultas voltem a ter características semelhantes às células tronco embrionária, essa técnica forneceu uma nova opção para a produção de células tronco embrionária sem a destruição do embrião evitando assim problemas éticos (na medicina humana) com a destruição do mesmo (TAKAHASHI; YAMANAKA, 2006).

Há três técnicas básicas para preparação de células tronco que consiste em extrair células tronco, na maioria das vezes do tecido adiposo, mas também pode ser retirado da medula óssea, do próprio paciente, a amostra é encaminhada para um laboratório especializado, na técnica mais simples a amostra é posta na centrifuga com intuito de concentrar as células, com isso é misturada células tronco com as comuns o que ocasiona uma quantidade muito pequena de células tronco. A segunda técnica, as células são isoladas e tratadas com fatores de crescimento, para estimular a diferenciação no tipo de célula de interesse, mesmo que as células passem por uma pré-diferenciação, essa técnica tem uma quantidade relativamente pequena de células tronco.  Por fim a terceira técnica é obtida pela ampliação das células em cultura e, feito tratamento com fatores de crescimento, essa técnica resulta numa quantidade de células significativamente maior. Após as células passarem por uma dessas técnicas as células são injetadas no paciente (FOSSUM, 2014).

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