Ceratoconjuntivite em ovinos no Ms
Por: Anelise Oliveira • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 718 Palavras (3 Páginas) • 565 Visualizações
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FACULDADES ANHANGUERA DE DOURADOS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA EM OVINOS
Dourados - MS
2015
FACULDADES ANHANGUERA DE DOURADOS
ANELISE DOS REIS OLIVEIRA RA: 4997015366
RODRIGUES DA SILVA PIRES NETO RA: 203300774
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Dourados - MS
2015
CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA EM OVINOS
Na propriedade do senhor José da Silva Pires, que fica situada às margens da BR 060, pertencente ao município de Nioaque – MS. Há uma pequena criação ovina, contendo 100 animais que são criados para o próprio consumo.
O grupo de animais é composto por um macho da raça Dorper, e as matrizes da raça Santa Inês.
Foi comunicado há médico veterinário que 10 animais, divididos entre borregos e matrizes haviam morrido, e a grande maioria dos animais do rebanho estavam sofrendo com Anorexia, febre intensa, Opacidade e lacrimejamento. Em alguns animais, havia presença de úlceras na córnea.
O médico veterinário foi ao local descrito, e relatou que os animais estavam sofrendo de uma doença chamada Ceratocunjuntivite Infecciosa, causada pela bactéria (Moraxella spp). Essa doença afeta em sua grande porção pequenos ruminantes, tendo como principal hospedeiro os Ovinos e Caprinos.
A Ceratoconjuntivite infecciosa é transmitida através de contato direto entre animais doentes e sadios, ou também por moscas e insetos que funcionam como vetores da doença, que entram em contato com a secreção ocular de um animal já afetado, passando para outro.
Essa doença pode se manifestar em qualquer época do ano, mas tem uma maior frequência no verão, em decorrência do aumento da população das moscas.
Em primeira instância o médico veterinário, com a ajuda do proprietário isolou os animais doentes do rebanho, dos animais sadios, para começar com um tratamento intenso. Dentre o lote dos afetados, foram divididos entre animais menos e mais agravados no caso. Alguns animais bem afetados, estavam com os dois olhos comprometidos. Os animais foram levados para um galpão bem arejado, para começar o tratamento.
Como ponto de partida no tratamento, houve a limpeza dos olhos. Feita com uma solução fisiológica, em todos os animais, para evitar o lacrimejamento intenso, que atraia a presença de moscas, que serviam como vetores para o alastramento da doença. Dentre o grupo dos mais afetados alguns animais possuíam uma febre intensa. Nesses animais foram injetados antibióticos, para combater a infecção bacteriana e cortar a febre.
Os menos afetados, sofriam apenas de uma irritação no globo ocular, junto de lacrimejamento, e um leve emagrecimento. Para a irritação do globo ocular foi administrado um spray a base de terramicina (Terracortril spray), quem também serve como um anestésico, fazendo com que o animal não sofra muitas incomodações por conta do olho afetado.
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