Relatório aula prática nutrição de herbívoros
Por: Nanda Favetti • 5/10/2022 • Bibliografia • 1.175 Palavras (5 Páginas) • 154 Visualizações
Acadêmicos: Douglas Tabaczinski dos Santos, Fernanda Favetti
Relatório aula prática nutrição de herbívoros
Aula prática começou com análise do conteúdo visto anteriormente em sala de aula foi trazido amostras de silagem para que pudéssemos fazer as análises.
Começamos então a fazer o processo do peneiramento com com as peneiras penestate
São três peneiras a primeira com aberturas de 19mm logo abaixo uma peneira com abertura de 8mm abaixo 4 MM e posteriormente o fundo, foi colocado 500g de silagem dentro da dentro da primeira peneira e fazendo movimento para frente e para trás durante cinco momentos e em todas as direções da bandejas das bandejas fazendo a circunferência em duas vezes, como os repetidos movimentos podemos notar que os diferentes tamanhos da fibra da silagem foram se depositando nas bandejas conforme o seu tamanho. Nesta primeira análise foi pesado a quantidade de em gramas do material residual em cada bandeja e restou da seguinte maneira:
- 1° bandeja 19 mm - 13 gramas
- 2° bandeja 8mm 234 gramas
-3°bandeja 4mm 112 gramas
- Fundo 43 gramas
Respectivamente as seguintes porcentagens:
1° bandeja 19 mm - 2,6%
- 2° bandeja 8mm- 46,8%
-3°bandeja 4mm - 22,4%
- Fundo - 8,6%
Importante mencionar que é indicado que a maior quantidade de silagem esteja presente na bandeja de número 2 pois o tamanho da partícula é melhor aproveitado pelo rúmen do animal, quando a presença de partículas muito grandes a presença de lignina é muito alta no caso da silagem quando temos partículas muito grandes pode ocorrer que a silagem não fique bem compactada e com a presença de oxigênio esta silagem não será de boa qualidade.
Temos uma tabela para determinar a referência dos parâmetros ideais em porcentagem das quantidades de cada peneira:
1 ° ideal 3 a 8 %
2 ° ideal 45 a 65%
3° ideal 20 a 30 %
Fundo valores menores de 10%
Basicamente como vimos anteriormente na aula teórica a bandeja de 19 mm armazena fibra fisicamente efetiva, já na de 8 mm as partículas estarão no mete ruminal, podemos dizer que está fibra é efetiva. 4 e fundo estarão partículas finas , pouco aproveitamento, acaba não ficando muito tempo no rumem, desse modo sairão logo nas fezes.
Também fizemos a separação dos grãos de milho e após separados o professor Christian mencionou sobre a importância de que estes grãos estejam quebrados em quatro partes pois quando os grãos estão inteiros não há absorção do amido, desta forma o aproveitamento restará insignificante e este grão que poderia ser aproveitado de forma significativa pelo animal acaba sendo lançado fora nas fezes. Percebemos na análise desta silagem em que muitos grãos estavam inteiros revestidos pela cápsula que impede que o animal absorva o amido presente no milho.
Dentro do rumen os grãos estando inteiros e por serem mais densos se depositam na parte inferior do rumen desse modo serão lançados nas fezes de forma muito mais rápida sem terem sido aproveitados pelas bactérias para transformar o amido em energia.
Na sequência fizemos a análise da silagem da matéria seca da silagem, com procedimento bem simples no qual pode ser realizado na propriedade do Produtor. O procedimento consiste em utilizar o micro-ondas uma balança digital e a própria silagem, pesamos 100 g de silagem colocamos um copo com água ao fundo do micro-ondas depositamos no micro-ondas o recipiente com a silagem e ligamos durante um minuto de forma sucessivas trazendo os seguintes resultados:
1° pesagem 95 gramas, 2° pesagem 80 gramas, 3° pesagem 68 gramas, 4° pesagem 57 gramas, 5° pesagem 50 gramas, 6° pesagem 44 gramas, 7° pesagem 40 gramas, 8° pesagem 37 gramas, 9° pesagem 35 gramas, 10° pesagem 34 gramas, 11° pesagem 33 gramas, 12° pesagem 32 gramas, 13° pesagem 31 gramas , 14° pesagem 31 gramas, 15° pesagem 31 gramas.
Como a a 13ª 14ª e 15ª pesagens restaram idênticas temos então definido o número que condiz com a nossa matéria seca, ao tocar na silagem percebemos como ela ficou com aspecto seco.
A seguir analisamos a questão da digestibilidade no trato ruminal dos animais fazendo análise das fezes desses animais. Algo importante visto na aula foi o quê as fezes tem uma classificação adequada para a definição de uma boa digestibilidade dos animais a graduação desse score vai de 1 a 5 sendo que 1 consiste em uma diarreia extremamente líquida e 5 as fezes estão com quantidade excessiva de fibra fisicamente efetiva onde o teor de lignina é extremamente alto, portanto o ideal é que as fezes estejam em uma classificação de número 3 em que a fibra não supere tamanho de 1 cm e que o bolo fecal quando for expelido pelo animal e tocado ao solo vá formando camadas constantes promovendo a formação de um bolo nem tão aquoso nem tão duro ou seja em uma condição intermediária.
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