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A ARTE E O AUTO CONHECIMENTO

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Por:   •  9/10/2013  •  13.028 Palavras (53 Páginas)  •  813 Visualizações

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RESUMO

Este estudo apresenta reflexões teóricas e práticas sobre o fazer artístico nas oficinas de arte como espaço terapêutico, focando diferentes posicionamentos de teóricos no que tange à Arterapia, minha experiência profissional na oficina de arte e minha visão do assunto embasada em diferentes estudiosos, compreendendo a dinâmica e a evolução do processo, as intervenções que se fazem necessárias por parte do professor e a tênue linha que liga Arte e Terapia, num fio condutor que nos leva a contribuir para a expansão e para o desenvolvimento das relações e das potencialidades de cada indivíduo, na construção da sua identidade baseando-se na mudança de comportamento durante o processo do fazer artístico.

Palavras – chave: Arteterapia – oficina de arte - identidade

LISTA DAS ILUSTRAÇÕES

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................... 09

I A ARTE E O AUTOCONHECIMENTO........................................ 10

1 A Arte e o Cérebro............................................................... 12

II OFICINAS DE ARTE................................................................... 16

1 Oficina Cabelo em Pé......................................................... 16

2 Minhas vivências nas oficinas de Arte................................ 18

3 Oficinas de arte : uma alternativa que vem

dando certo?...................................................................... 21

4 Visão do ensino de Arte nas escolas segundo Parâmetros

Curriculares...........................................................................23

5 Entre o ideal e o real............................................................25

III A ARTERAPIA: UMA LEITURA DE ARQUÉTIPOS E

SIMBOLOGIAS ................................................................................ 27

1 Definição de Arterapia..........................................................27

2 Concepção de Artetrapia e contextualização histórica....... 28

2.1 O Processo Terapêutico ......................................... 30

2.2 Os fins terapêuticos das expressões criativas.......... 33

2.3 Arte como Terapia.................................................... 36

3 Relatos de caso de Violet Oaklander............................... 38

4 Conclusão.......................................................................... 42

5 Referências Bibliográficas................................................. 44

6 Glossário............................................................................ 46

INTRODUÇÃO

Ninguém pode negar que, a cada dia que passa, a tecnologia vem contribuindo em muito para o desenvolvimento da sociedade, ampliação e facilidade de acesso a milhares de informações e conhecimentos diversos.

Porém, percebe-se que com este avanço tecnológico, o ser humano está cada vez mais segmentado. A discussão acerca da humanização vem sendo tema de muita preocupação. Pensando nestas questões, busca-se um mecanismo que re-conecte este ser humano e sua própria alma. A Arteterapia é um poderoso instrumento, pois trabalha questões de uma forma leve, com materiais plásticos diversos. Isto é, por meio da pintura, desenho, recorte e colagem, argila, expressão corporal, teatro, etc. Conteúdos latentes, ou seja, que estão armazenados no inconsciente, surgem através do fazer artístico. Outra característica da Arteterapia é a de despotencializar sentimentos negativos. Através de uma produção artística, os sentimentos são concretizados no material. Isso traz um certo alívio e mudanças de comportamento. Por meio da Arteterapia consegue-se trazer conteúdos inconscientes à consciência e desta forma ajuda a pessoa a se conhecer melhor. É importante salientar que na Arteterapia não se pretende desenvolver habilidades artísticas, não importa se o trabalho é feio ou bonito, se é certo ou errado. O que importa realmente é o caminho que se percorre para a produção e o que o trabalho de cada criança diz a respeito dela própria. É por meio da expressão plástica que concretizamos no material ou no movimento do corpo, que deixamos registrado a maneira de ser e pensar ou nosso posicionamento no mundo.

O simples fato de fazer arte por si só já tem fins terapêuticos, mas o professor faz esse papel de facilitador, intervindo quando necessário.

O expressar-se livremente pelo não-verbal constrói a fala, a escrita e o próprio pensar, resolve conflitos, resgata-se e/ou constrói-se a condição do eu sujeito, uma identidade, uma vida.

I - A ARTE E O AUTOCONHECIMENTO

“Parece ser universalmente admitido que a meta mais elevada da indagação filosófica é o conhecimento de si próprio. Em todos os conflitos travados entre as diferentes escolas filosóficas, este objetivo permaneceu inabalado: revelou-se o ponto

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