A Diabetes Mellitus
Por: GURU1994 • 15/8/2015 • Relatório de pesquisa • 1.791 Palavras (8 Páginas) • 445 Visualizações
Anderson Lima De Jesus – 1158840
PRATICA ANATOMIA
Diabetes Mellitus
VITÓRIA
2015
Introdução
A Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações. A Diabetes Mellitus apresenta em denominações conhecidas por fases ou tipos são: Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina; Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade. Diabetes do tipo I no Brasil,ocorre uma grande incidência perfazendo o total de aproximadamente sete pacientes a cada 100 mil habitantes.
O diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. Outro tipo de diabetes encontrado com maior frequência e cuja etiologia não está esclarecida é o diabetes gestacional que em geral é um estado pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento do pré-natal (BRASIL, 2006).
Segundo estudos, a incidência do DM tipo 2 aumentou no mundo atual, como resultado da interação genética e envolvimento de fatores de risco que são determinantes da doença e dentre eles pode-se destacar: maior taxa de urbanização, aumento da expectativa de vida, industrialização, maior consumo de dietas hipercalóricas e ricas em hidratos de carbono, de absorção rápida, mudanças do estilo de vida, inatividade física, obesidade e maior sobrevida da pessoa diabética.
Desenvolvimento e propagação da Doença
De acordo com o Índice de diabetes mellitus uma epidemia está acontecendo, em 1985 estimava-se que 30 milhões de adultos com DM no mundo, esses números só veio ganhando mais abrangência passou a ser 135 milhões em 1995 chegando a atingir 173 milhões em 2002, com expectativa de chegar a 300 milhões até 2030, grande parte das pessoas que si encaixam nesses dados, vivem em países pobres e em constante desenvolvimento.
Esse número de indivíduos diabéticos vem ocorrendo pelo aumento do envelhecimento, e a crescente urbanização. O aumento do sedentarismo influencia diretamente juntamente com a obesidade, quando se trata desse assunto . O crescimento alarmante da obesidade traz também o aumento da diabetes já que uma vez obeso, o individuo tende a ter diversas outras doenças devido ao excesso de peso.
A incidência de casos diabéticos vem crescendo de maneira alarmante devido a, situações de maior índice de envelhecimento populacional bem como o aumento da obesidade e sedentarismo. A falta do exercício físico esta contribuindo com o avanço de diversas doenças entre elas a diabetes.
Para se prevenir a doença portadores com alto risco de glicose com tolerância a glicose deve dês de já optar por mudanças na alimentação e acompanhamento médico, uma significativa perca de peso, um restrição na gordura saturada juntamente com uma pratica de atividade física.
Diminui a concentração basal e pós-prandial da insulina, aumenta a resposta dos tecidos à insulina, melhora os níveis da hemoglobina glicosilada. Melhora o perfil lipídico: - diminui os triglicerídeos. - aumenta a concentração de HDL-colesterol. - diminui levemente a concentração de LDL-colesterol. Contribui a diminuir a pressão arterial a mudança vem sempre por parte do diabético,com o método de prevenção existe tratamento para uma vida. Dessa forma os pacientes que realizarem o uso dos medicamentos adequados juntamente com a dieta e as atividades físicas orientadas por profissionais provavelmente terão mais chances de ter mais qualidade de vida, e em alguns casos a reversão da doença.
Exercícios indicados aos portadores de diabetes Mellitus
Os exercícios e técnicas mais frequentem são os de auto-monitorização glicêmica e a implantação de insulinoterapia intensificada permitem ao paciente portador de diabetes do tipo 1 desenvolver estratégias e ajustes no consumo de carboidratos e doses de insulina, para poder participar de maneira mais segura em programa de atividade física.
Por outro lado, a prescrição de atividade física em paciente portador de diabetes do tipo 2 não apresenta dúvidas e é hoje, junto com a perda de peso, uma das indicações das mais apropriadas para corrigir a resistência à insulina e controlar a glicemia nesse tipo de diabetes (que representa 90% dos casos), ainda mais se está associado à obesidade. Por outro lado, no diabetes do tipo 2 cujo tratamento está baseado só em dieta, raramente o exercício gera hipo ou hiperglicemia.
Os benefícios a médio e longo prazo, da prática regular de atividade física, contribuem para diminuir os fatores de risco para o desenvolvimento da doença cardiovascular (aumentado no paciente portador de diabetes), através das seguintes alterações: melhora do perfil lipídico, contribuição para a normalização da pressão arterial, aumento da circulação colateral, diminuição da frequência cardíaca no repouso e durante o exercício. No mais, independentemente das alterações fisiológicas que acompanham o exercício, também ocorrem alterações comportamentais que favorecem o cuidado e o autocontrole por parte do paciente, e consequentemente contribuem para melhorar sua qualidade de vida.
As atividades do tipo aeróbicas são também indicadas aos portadores de diabetes do tipo I, como: caminhada, natação, corrida, andar de bicicleta, e ginástica aeróbica. De acordo com a saúde física do paciente elas podem ser praticadas de 3 a 4 vezes na semana, podendo ter duração diária de 20 a 30 minutos de acordo com a necessidade do individuo.
Conhecimento do profissional de educação física frente a Doença
De acordo com a pesquisa realizada por MONTEIRO, L.Z. et al. De acordo com o Conselho Federal de Educação Física - CONFEF a prescrição de atividades físicas necessita da orientação de um Especialista do Exercício - o Educador Físico, que é o profissional que deve ser habilitado para exercer atividades por meio de intervenções, de avaliação, de prescrição e orientação de sessões de atividades físicas com fins educacionais, de treinamento, de prevenção de doenças.
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