A EVOLUÇÃO DO REINO PLANTAE
Por: Juliana Gutierrez • 29/3/2021 • Trabalho acadêmico • 1.660 Palavras (7 Páginas) • 325 Visualizações
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CLARETIANO REDE DE EDUCAÇÃO
ROBERTO GUTIÉRREZ MARTINEZ
RA 8112336
FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE BIOLOGIA VEGETAL
Atividade de Portfólio ciclo II da Disciplina de Fundamentos e Métodos do Ensino da Biologia Profº Danilo Aqueu Rufo
BURITIS-RO
2021
A EVOLUÇÃO DO REINO PLANTAE.
Como todos os outros organismos, as plantas tem uma longa história evolutivas as plantas são basicamente um grupo terrestre, de diversas linhagens evolutivas constituído basicamente de organismos multicelulares. Seus ancestrais eram algas verdes que evoluíram e adquiriram uma series de características especializadas que as favorecem na vida na terra. Estas características são bem mais desenvolvidas no grupo dominante conhecido como plantas vasculares entre estas estão a cuticula cerosa, onde podemos encontrar aberturas especializadas, os estômatos, através dos quais as trocas gasosas são feitas, e uma eficiente sistema de condução.
Este sistema consiste no xilema, no qual a água e minerais absorvidos passam das raízes para os caules e folhas, e os floema que transporta os produtos da fotossíntese para todas as partes da planta. A reprodução das plantas e primariamente sexuado com ciclos de alternância de gerações haploide e diploide; nos membros mais avançados do reino, a geração haploide' (gametófito) reduziu-se durante o curso da evolução.
BRIÓFITAS
As briófitas e contrastadas com um grupo, com a divisão de plantas vasculares as briófita consistem em três divisões estrutura muito simples, planta pequena em que os gametófito sempre independente nutricionalmente dos esporófito enquanto que os esporófito ao permanentemente ligado ao gametófito e variam na sua dependência. Segundo Ferri (1981), o corpo das briófitas é formado por três partes:
Rizoides: semelhantes à raiz das plantas superiores, desempenham as mesmas funções, como fixação no substrato e absorção de água e sais minerais.
Filoides: assim como as folhas das plantas superiores, são estruturas fotossintetizantes que possuem clorofila.
Cauloides: como o caule das plantas superiores, sustentam os filoides e fazem sua ligação com o rizoide.
Como na estrutura das briófitas não existem vasos condutores de nutrientes, a água absorvida do ambiente é transportada de célula para célula, ao longo de todo o corpo vegetal. Por ser um transporte muito lento essas plantas são sempre pequenas e baixas. As briófitas são plantas que apresentam características de transição o ambiente aquático para o terrestre. São plantas muito pequenas que se desenvolvem, geralmente, em ambientes úmidos. Existem algumas que são aquáticas, e outras ainda que podem se desenvolver em desertos, no gelo dos círculos polares e em rochas nuas.
A divisão Briophyta é composta, ainda segundo Raven (2014), de três filos de plantas, que possuem como característica similar a estrutura simples, o tamanho reduzido e o hábitat preferencialmente muito úmido:
Filo Hepatophyta: é composto pelas hepáticas. Sua característica exclusiva é não possuir estômatos. Têm um formato que lembra um fígado, daí a origem de seu nome. Seu corpo pode estar organizado em forma taloide ou folhosa, sendo esta última muito confundida com espécies do Filo Bryophyta.
Filo Anthocerophyta: os antóceros constituem um filo muito pequeno, com aproximadamente 100 espécies, e são caracterizados pelo seu particular meristema basal.
Filo Bryophyta: é o mais comum dos filos; seu principal representante são os musgos. Em alguns grupos, já existe um primitivo sistema vascular formado pelos hidroides e leptoides, células condutoras de água e de alimento, respectivamente.
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A maioria das espécies de briófitas apresentam reprodução sexuada, mas existem algumas que se reproduzem de forma assexuada. A reprodução sexuada ocorre na água e com a alternância de duas gerações: uma que é esporofítica (que produz esporos) e a outra que é gametofítica (que produz gametas). O gametófito masculino possui uma estrutura chamada de anterídio, neste são produzidos os gametas masculinos (anterozoides) que se deslocam com o auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da planta (oosferas), que são imóveis.
Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um embrião. Esse embrião se desenvolve através de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Quando ele atinge a maturidade é formada uma cápsula, as células no seu interior sofrem meiose e dão origem aos esporos haploides. Os esporos são liberados no ambiente, e quando encontram um substrato adequado, germinam, formando um novo gametófito.
A reprodução assexuada ocorre através da formação de propágulos no interior de estruturas presentes na planta-mãe. Eles desprendem-se da planta, são dispersados por gotas e respingos de água e ao encontrarem um novo substrato desenvolvem-se originando um novo indivíduo adulto.
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PTERIDÓFITA
Na evolução das plantas, o aparecimento dos tecidos condutores surgiu relativamente cedo, apresentando uma solução eficiente para um dos maiores desafios da vida na Terra, o transporte de água e nutrientes entre os órgãos do organismo (UFU, 2011).
Como as briófitas, as pteridófitas possuem um ciclo reprodutivo com uma fase sexuada e outra assexuada. Diferentemente das briófitas, a fase dominante do ciclo de vida da samambaia é o esporófito, a planta adulta que normalmente enxergamos acima do solo. Essa característica permanece nos outros grupos de plantas superiores (RAVEN, 2014)
Os ciclos de vida das plantas vasculares sem sementes são essencialmente similares uns aos outros: uma alternância de gerações heteromorfas na qual o esporófito e dominante e de vida livre. Os gametófitos das espécies homosperadas são bissexuados, produzindo tanto anterídios quanta arquegonios, e são independentes do esporófito para a nutrição aqueles das espécies heterosporadas são unissexuados, muito reduzidos em tamanho e, exceto para poucos gêneros de samambaias heterosporadas, dependentes do alimento armazenado derivado do esporófito para sua nutrição. Todas as plantas vasculares sem sementes tem anterozoides móveis, e presença de água e necessária para que eles nadem áte as oosferas.
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