A FÍSICA E BIOFÍSICA

PCC – Física e Biofísica

Em quase todos os trabalhos utilizamos a energia. Gastamos muita energia, nos trens, aviões, barcos, carros, indústrias, grandes obras e em nossas vidas de modo geral, especialmente na forma de eletricidade e de combustíveis. Cada item, objeto, cada aparelho que utilizamos, precisou de energia para ser fabricado e também muitos deles fazem uso da mesma para funcionar. Atualmente num país como o nosso, um habitante consome muito mais energia se comparado há alguns anos, décadas atrás, e isso se deve em razão do avanço da tecnologia, do conforto da vida moderna e do aumento da qualidade de vida, consumimos muita energia.

Em 1985, o governo federal criou o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que tem como objetivo promover a racionalização do consumo de energia elétrica e combater o desperdício. Em 1993, foi instituído o Selo Procel de Economia de Energia que indica ao consumidor, os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética. Uma breve pesquisa nos dá uma ideia do consumo médio mensal de alguns eletrodomésticos do nosso dia a dia, a cafeteira elétrica tem um consumo de 30 kWh, o chuveiros elétricos corresponde a 70 kWh; o freezer, 120kWh; o Microondas, 13 kWh , a geladeira (2 portas), 90 kWh e, o ar-condicionado com 360 kWh.

As pessoas, diariamente, usam diversos tipos de eletrodomésticos em suas residências. E essa utilização acontece de várias formas, dependendo da necessidade e do grau de conscientização de cada indivíduo. Conforme foi sugerido neste trabalho, fiz um levantamento dos usos de energia elétrica na minha residencia, conforme o indicado na conta de luz e com isso analisei mês a mês esse consumo residencial, onde residem duas pessoas, diante da coleta desses dados, desenvolvi um gráfico (a seguir) no qual aponta o consumo mensal de energia versus o consumo mensal por morador, essas informações me deram uma visualização global do consumo da minha residência e foram o ponto de partida para o desenvolvimento de um planejamento de redução de energia como também é proposto neste trabalho.  

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Para poder traçar um plano, é também fundamental conhecer os hábitos diários de seus moradores e de uso dos eletrodomésticos, tanto para alcançar uma economia de energia, como em termos de conscientização.

Para desenvolver esse plano de redução de consumo, torna-se indispensável fazer uma análise desses hábitos de consumo, quanto ao uso dos eletrodomésticos em residências e podemos classifica-los de duas maneiras distintas: necessário e desperdício. O necessário é o que é por exemplo indispensável; útil. Como por exemplo, usar a iluminação durante a noite, somente no período em que as pessoas se encontram no ambiente, o aproveitamento de um eletrodoméstico, para o fim ao qual o mesmo se destina, dentro de um tempo real e necessário de utilização.

Já desperdício é o esbanjamento; gasto; estrago. Ex: sair de um ambiente e deixar a luz acessa. Deixar a TV ligada sem ninguém estar assistindo. O uso da energia elétrica deve ser feito de forma racional, ou seja, deve-se usá-la para que se obtenha conforto ou quando necessita–se reduzir o esforço nas tarefas diárias. Portanto, deve-se combater o desperdício, usando a energia de forma inteligente; não jogando energia fora; assumindo um compromisso com a preservação do planeta; gastar apenas o necessário, buscando o máximo de desempenho com o mínimo de consumo. Alguns desses eletrodomésticos podem ter seu consumo reduzido, como um banho mais rápido, e alguma ações podem reduzir significativamente a  o consumo elétrico em uma residência, como a aplicação de placas solares para aquecimento de água e para o sistema elétrico, como a substituição de lâmpadas incandescentes  por lâmpadas fluorescentes ou de LED, e a própria consciência dos moradores, na utilização racional da energia, como banhos mais curtos, não tão quentes, ações simples como essas, visam um mundo equilibrado, ecologicamente correto e que não agrida a natureza.

A energia é fundamental para o desenvolvimento das sociedades. Em meio as diferentes fontes de energia que utilizamos, a maior parte da energia usada vem dos combustíveis fósseis, como petróleo, o carvão, cujas reservas vem diminuindo e as energias renováveis, como o Sol e a do vento. Uma grande parte da energia de que dispomos é transformada em eletricidade.

As energias fósseis são combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo e o gás natural, se formam no decorrer de milhões de anos. Suas reservas são limitadas no nosso planeta e não são renováveis. A utilização desses combustíveis aumenta a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo significativamente para o aquecimento global. Já as renováveis, são aquelas provenientes do sol, vento, das marés e da biomassa (madeira bruta, resíduos florestais, excrementos animais, carvão vegetal etc.). Essas fontes são praticamente inesgotáveis e geram menos danos ou impactos para o ambiente do que outras formas de energia. (Moinhos a água e a vento, usinas hidrelétricas, geotermia, energia solar, eólica).