A Origem e Evolução
Por: Larissabnf • 27/10/2022 • Artigo • 678 Palavras (3 Páginas) • 129 Visualizações
Prática Pedagógica adaptada – Portfólio 1
Introdução e contextualização
A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), um tratado da Organização das Nações Unidas, durante a ECO 92, no Rio de Janeiro, definiu biodiversidade, ou diversidade biológica, da seguinte forma:
A variabilidade de organismos vivos de todas as origens; compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas (MMA, 2020).
A biodiversidade está presente nos mais diversos tipos de ambientes, no deserto, em ambientes congelados, fontes de água quentes e até sulfurosas, demonstrando assim, a variabilidade de organismos que existem, bem como suas adaptações à ambientes com condições adversas.
Há três níveis de biodiversidade, a diversidade de espécies, que compreende todos os organismos da Terra, do mais simples até os organismos mais complexos; a diversidade genética, que consiste na diversidade de genes entre indivíduos de uma mesma espécie; e a diversidade de ecossistemas, onde as comunidades biológicas habitam e interagem (MAGALHÃES, 2022)
O Brasil é considerado o país com a maior biodiversidade do planeta, de modo que aproximadamente 20% de todas as espécies encontradas no mundo estão localizadas nesse país (WWF, 2022).
A manutenção da Biodiversidade é fundamental para o equilíbrio do meio ambiente e bem-estar social, uma vez que ela detém um valor econômico, científico, educacional e cultural, além dos valores ecológicos, sociais e genéticos. O potencial econômico que a biodiversidade nos proporciona movimentam as atividades industriais no setor de cosmético, farmacêutico, agricultura, entre outros. Logo, fica evidente de como a sua manutenção é essencial para o equilíbrio do meio ambiente e para as atividades humanas.
Há muitos séculos o meio ambiente vem vivenciando uma grande degradação, ocasionando alterações em processos ecológicos e, consequentemente, a extinção de espécies (SENNA, et al., 2013, p. 53). Assim, ao longo dos anos, vem crescendo o interesse em explorar alternativas e meios de usufruir o meio ambiente de modo adequado e, também, meios de recuperar ambientes já degradados. Portanto, a disponibilidade de dados de qualidade sobre a biodiversidade é de extrema importância para avaliar as condições ambientais (SENNA, et al., 2013, p. 55).
Além disso, a humanidade vem se conscientizando sobre o papel da biodiversidade na manutenção da vida na Terra e de preservá-la e conservá-la. No entanto, isso é pouco frequente nas regiões urbanas, onde o contato com a biodiversidade natural é mais reduzido. Nota-se uma preocupação maior com as crises econômicas, em relação as crises ecológicas (MARÍN, 2017, p. 175). Logo, tem sido sugerido nos últimos anos analisar as práticas educativas do ensino de temas relacionados a biodiversidade (MARÍN, 2017, p. 175).
Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), proposta pelo Ministério da Educação, trás a biodiversidade e sua preservação como objetos de conhecimentos na
Área de ciências da natureza (MEC, 2022). A BNCC compreende que esse ensino deve fazer os alunos explorarem, além do conceito e importância
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