A Perda da Biodiversidade com Enfoque Biogeográfico

Perda da Biodiversidade com enfoque Biogeográfico. Consequências biogeográficas das mudanças globais: população humana e mudanças climáticas.

Acredita-se que a humanidade surgiu por volta de 200 mil anos, dispersando-se em ondas migratórias, e a medida que esta migração ocorreu, ocorreram processos de ocupação das mais diversas áreas dos planeta, onde o homem entrava em conflito com as outras espécies, delimitando áreas passíveis de ocupação. Esta competição ocorre até o presente hoje, sendo causa da formação de muitas barreiras biogeográficas, as quais limitam os nichos dos mais diversos organismos, impactando rotas migratórias, pontos de reprodução, entre outros problemas ambientais cada vez mais recorrentes. Alguns exemplos dos impactos gerados pelas alterações humanas produzidas são: transposição de solo para fins de atender o processo de urbanização, mudanças climatológicas, impactando na alteração da temperatura local, e biogeográficas, impondo barreiras e destruindo habitats. Diante dessa premissa, busca-se através deste estudo abordar a perda da biodiversidade com enfoque Biogeográfico, mostrando as consequências dos impactos causados pela população humana desde o primórdio até o momento, e as mudanças que vem ocorrendo em função destas interferências. O objetivo deste estudo é identificar quais os impactos e consequências causadas pelos seres humanos sobre a Terra, que alteram muitos processos ecológicos e evolutivos, além de buscar perfazer projeções sobre o futuro da biodiversidade em cenarios distintos, estudar mudanças globais, impactos nas mudanças climáticas, na dinâmica populacional das espécies em diferentes lugares e observar as respostas da biodiversidade aos impactos. A metologia utilizada neste trabalho é uma pesquisa de conho qualitaitvo, que busca compilar as informações disponíveis a respeito do tema através de artigos científicos, relatórios, livros com a temática de biogeografia, entre outras fontes que conterem informações relevantes. A análise dos dados investigados se deterá nos quesitos: diferentes regiões, grupos taxonômicos e pressões antropogénicas, alguns focados em especial, a índices que medem a capacidede de existencia de uma espécie (por exemplo, abelhas), outros as ameaças (por exemplo, fragmentação do habitat, urbanização). Sendo assim, de forma preliminar, percebe-se que muitas espécies acabam sucunbindo devido a grande fragmentação e perda de variabilidade genética devido as ações humanas no meio ambiente, causando mudanças biogeográficas significativas na história dos organismos. A capacidade das espécies em tolerar impactos humanos (destruição, degradação e fragmentação de habitats, redução da sobrevivência individual e fecundidade através da exploração, poluição e introdução de espécies exóticas) varia entre grupos taxonômicos, motivo pelo qual estudos mais detalhados são necessários para evitar que se perca a biodiversidade existente devido a forma rasa como muitas medidas são realizadas, onde o impacto é mitigado superficialmente comparado ao que gera de consequências ao ambiente. O processo de urbanização crescente invade áreas preservadas devido a limitação das zonas urbanas das grandes cidade, resultando numa maior fragmentação de habitats ainda existentes (exemplo:grande fragmentação da Mata Atântica, onde muitas espécies

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