A TEORIA TUDO
Por: brian villela • 10/4/2017 • Trabalho acadêmico • 541 Palavras (3 Páginas) • 431 Visualizações
A TEORIA TUDO
A Teoria de Tudo conta uma parte da história da vida de Stephen Hawking, reconhecido mundialmente como um dos melhores astrofísicos da história, uma mente brilhante que insiste em quebrar recordes na resistência a uma doença terrível, a mesma que desencadeou uma moda de baldes de gelo pela cabeça das pessoas no verão, a esclerose lateral amiotrófica (ELA). Hawking é interpretado por Eddie Redmayne, naquele que é o papel da sua (ainda) jovem carreira. Curioso porque embora o mundo mereça inquestionavelmente ser servido com exemplos de perseverança como a do professor Stephen Hawking, o filme esconde várias lições e exemplos de outros tipos de heroísmo e humanidade. Falo particularmente da relação entre ele e a sua esposa Jane, outra das verdadeiras heroínas do filme.
Começamos da melhor forma, com um grupo de jovens a andar de bicicleta em grande velocidade. Um deles, Stephen, conhece uma garota encantadora durante uma festa naquela noite, Jane. Ela se encanta com o intelecto do rapaz, e ele pela beleza delicada da jovem. Quando Hawking cai desamparado na escola e que é diagnosticada a doença, começa a montanha russa, e é daí que Jane se eleva e se afirma como parte fundamental na luta do protagonista e no desenrolar do filme, mais importante do que qualquer equação matemática. Os médicos são claros no diagnóstico, Stephen tem 2 anos de vida até perder todas as funções motoras, até se esquecer de respirar, irónico pensar que Stephen Hawking se debruçou toda a via sobre a temática do Tempo, esse mesmo que parecia destinado a traí ele. Jane, por amor, se recusa a abandoná-lo e os dois casam. Vai progressivamente perdendo a capacidade motora e a fluidez da fala, insistindo em lutar para que ele vivesse, Jane e os filhos sejam uma família normal. A partir daí o filme retrata Stephen enquanto cientista, sempre com Jane por de trás, que em simultâneo vai vivendo ela própria com dúvidas e novos encantos, nomeadamente com uma presença estimada por ambos, Jonathan Hellyer Jones. É um lado muito humano do filme, por mais julgamentos a que convide, ninguém se consegue imaginar verdadeiramente na pele de Jane, o marido é aquele que melhor a compreende, por isso ainda são grandes amigos. Uma segunda crise coloca Stephen verdadeiramente às portas da morte, depois de entrar em coma e ser mantido vivo artificialmente. Jane é quem tem nas mãos o poder de decisão sobre a continuação da vida de Stephen, que terá de ser submetido a uma traqueotomia que retira permanentemente a capacidade de falar. Só de imaginar alguém com uma mente tão brilhante, com tanto para dizer e para ensinar, privado da coisa mais básica que todos compartilhamos como ser humano, a possibilidade de comunicar. Jane se mostra mais forte e reforça os votos eterno de casamento (na saúde e na doença), Jane era uma cristã e Stephen um ateu que vivia com uma forte convicção que um cientista não pode se dar ao luxo de deixar a ideia de uma possível divindade atrapalhar em seus cálculos. O filme “A Teoria de Tudo” retrata como uma doença pode mudar tudo em nossas vidas, e que não devemos jamais desistir de nossos objetivos assim como Stephen Hawking.
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