A Vacina Gênica
Por: Lucy Maranhao • 4/6/2015 • Seminário • 4.775 Palavras (20 Páginas) • 201 Visualizações
UNIVERSIDADE CEUMA
CURSO DE BIOMEDICINA
Aline de Oliveira Rezende CPD 029854
Andrea Maria Ribeiro CPD 33243
Antonina Moraes CPD 29886
Dandara Letícia Chagas Ribeiro CPD 32794
Eldimara Alves CPD 29863
Gabrielle Guedes CPD 36258
Nicolly Amorim CPD 029876
Pedro Henrique Fontenelle CPD 35904
Priscila Porto da Silva CPD 29904
Shyrlucy Vieira Maranhão CPD 33939
VACINA GÊNICA CONTRA TURBERCULOSE
SÃO LUÍS-MA
2015
Aline de Oliveira Rezende CPD 029854
Andrea Maria Ribeiro CPD 33243
Antonina Moraes CPD 29886
Dandara Letícia Chagas Ribeiro CPD 32794
Eldimara Alves CPD 29863
Gabrielle Guedes CPD 36258
Nicolly Amorim CPD 029876
Pedro Henrique Fontenelle CPD 35904
Priscila Porto da Silva CPD 29904
Shyrlucy Vieira Maranhão CPD 33939
VACINA GÊNICA CONTRA TUBERCULOSE
Trabalho escrito/apresentado ao Curso de Biomedicina do 3º período vespertino da Universidade CEUMA como requisito para obtenção de nota da disciplina Biofísica, ministrada pela Profª. MS. Adelzir Haidar.
SÃO LUIS – MA
2015
SUMÁRIO
Tópicos para sumario
Introducao
Vacina genica contra tuberculose
conclusao
referencia
INTRODUÇÃO
Após vários anos de evolução da ciência e tecnologia, as pesquisas a favor da cura de doenças e de interesse na saúde da população avançaram. Foram anos de estudos e as crescentes descobertas da medicina fizeram com que surgissem métodos para erradicação de determinadas doenças infecciosas. Doenças que matam milhares de pessoas a cada ano, causando efeitos catastróficos na sociedade.
Como forma de combater esses microrganismos causadores de doenças, as vacinas foram criadas. A primeira vacina foi introduzida há mais de 200 anos e desde então, os cientistas buscam aperfeiçoa-la cada vez mais, a fim de estimular o nosso sistema imunológico a produzir anticorpos para combater determinados antígenos e, dessa forma, manter o nosso corpo livre de doenças infecciosas e proteger a saúde da população.
Diante do quadro de epidemias mundiais, a tuberculose é considerada uma das mais graves enfermidades atuais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 32% da população mundial (1,86 bilhão de pessoas) está infectada com o bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis). A cura dessa doença é de difícil progressão devido à mutação do bacilo, além das dificuldades encontradas com o tratamento, que é prolongado, causando o abandono deste por muitos pacientes.
Em 1906, foi elaborada a primeira vacina contra a tuberculose, a BCG, com o intuito de curar a doença, mas não foi o que aconteceu, a vacina não surtiu o efeito desejado, e a doença continuou se disseminando. Então, em 1990 o pesquisador Célio Silva com o início do projeto de uma nova vacina, a vacina gênica, estudou, por cinco anos, todo o sistema imunológico dos animais infectados com o bacilo da tuberculose.
Ao contrário das vacinas tradicionais, as vacinas de DNA têm a capacidade de gerar resposta imune celular e humoral, e ela se baseia no uso de sequências de material genético do agente que se quer combater. Quando comparadas às vacinas tradicionais, as vacinas de DNA apresentam mais vantagens econômicas, técnicas e logísticas; possuem baixo custo de produção e manutenção, entre outros. Além de também poder ser utilizada como terapia alternativa para pacientes infectados com o HIV considerando seu alto índice de efetividade.
Com a Biotecnologia, ou seja, o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos, tem se aprimorado a produção de novas vacinas. A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática, em parceria com todos esses profissionais. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos, sempre buscando o mesmo interesse: o bem estar da população.
VACINA GÊNICA CONTRA TUBERCULOSE
Em 1796, o médico inglês Edward Jenner resolveu pôr à prova a sabedoria popular que dizia que quem lidava com gado não contraía varíola. A partir de suas observações sobre a varíola bovina e seu efeito nas mulheres que ordenhavam vacas, ele conduziu sua primeira experiência com James Phipps, um menino de oito anos. Assim, inoculou o pus extraído de feridas de vacas contaminadas, tornando-o imune à varíola humana, uma das doenças epidêmicas mais mortais do período.
No ano seguinte, ele relatou seu experimento à Royal Society ,a Academia de Ciências do Reino Unido, mas as provas que ele apresentou foram consideradas insuficientes. Ele realizou então novas inoculações em outras crianças, inclusive em seu próprio filho. E em 1798, seu trabalho foi reconhecido e publicado. Utilizou o termo ‘variola vaccinae’, que significa literalmente, varíola das vacas e que mais tarde daria origem à palavra vacina.
Esta era a única vacina até chegar Louis Pasteur, 90 anos depois, já no final do século XIX. Pasteur foi o primeiro a compreender o papel dos microrganismos na transmissão das infecções. Usou processos variados para atenuar a virulência, isto é, reduzir a infecciosidade dos microrganismos que utilizava para inocular os animais das suas experiências iniciais. Assim, ao provocar uma doença de forma muito atenuada, Pasteur ajudava o animal a defender-se das formas graves dessa doença.
Desde o século passado que se registaram desenvolvimentos constantes nas vacinas. E no início do séc. XX foram desenvolvidas vacinas contra doenças infecciosas como a tuberculose, a difteria, o tétano e a febre amarela. Após a 2ª Guerra Mundial, desenvolveram-se vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a papeira e a rubéola.
Atualmente existem mais de 50 vacinas em todo o mundo. As várias campanhas de vacinação lançadas em diversas zonas do mundo permitiram a proteção contra doenças infecciosas que, em tempos, mataram milhões de pessoas.
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