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A aplicação de fungicidas para controle de doenças de plantas

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Por:   •  25/8/2013  •  Artigo  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  560 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Substâncias com propriedades fungicidas já eram utilizadas pelas antigas civilizações, embora de forma bastante empírica. Os povos daquela época, através de suas experiências, descobriram a efetividade de certos produtos contra o que denominavam de pestes. Entretanto, o progresso no conhecimento dos fungicidas ocorreu após o século XVIII, graças aos avanços da química, durante os dois últimos séculos.

Em 1883, Millardet, na França, acidentalmente descobriu o valor fungicida da calda bordalesa, para controlar o míldio da videira, constituindo-se, assim num marco na história da utilização dos fungicidas. Em 1886 uma formulação comercial de enxofre e cal líquida foi introduzida nos E.U.A., para controlar a cochonilha e a crespeira do pessegueiro. A mistura de (enxofre-cal) tornou-se, assim, o primeiro fungicida erradicante. Em 1905 a mistura foi usada também para controlar a sarna da macieira, deixando de ser um produto apenas para emprego durante o período de repouso vegetativo das culturas.

2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

O emprego de fungicidas no controle de doenças de plantas envolve um ou mais princípios de controle, dependendo da‚ época e metodologia de aplicação, da natureza da doença e do fungicida. Baseando-se no princípio em que se fundamenta predominantemente a sua aplicação, os processos químicos podem ser: PROTEÇÃO - o princípio segundo o qual as substâncias fungicidas são aplicadas na superfície de suscetíveis indenes com o fim de impedir a manifestação das doenças; ERRADICAÇÃO - o princípio no qual as substâncias atuam diretamente sobre o patógeno, na fonte de inóculo ou no hospedeiro doente com a finalidade de reduzir ou minimizar o inóculo primário dos patógenos; IMUNIZAÇÃO - o princípio em que se fundamenta a aplicação de substâncias em suscetíveis sadios com o fim de torná-los imunes às doenças; QUIMIOTERAPIA - se baseia na aplicação de substâncias em suscetíveis doentes com o fim de curá-los. Nesse princípio se fundamentam: cura das plantas infectadas por patógenos e das plantas afetadas por deficiências minerais.

3. CONCEITO

Além do uso dos fungicidas, o controle químico das doenças pode ser feito mediante nematicidas, inseticidas, herbicidas ou bactericidas. Além de proporcionar um controle direto dos nematóides fitopatogênicos, os nematicidas podem controlar os nematóides que são vetores de patógenos ou matar os nematóides que promovem focos de infecção para fungos e bactérias. De modo análogo, os inseticidas controlam insetos vetores de patógenos, tais como os cicadelídeos e afídeos transmissores de vírus, ou reduzem os danos devido a ataques de insetos que podem constituir focos de infecção. Tanto os nematicidas como os inseticidas podem atuar reduzindo o inóculo na fonte como em trânsito.

Os herbicidas são usados para prevenir a produção de inóculo ao eliminar o hospedeiro alternado. Estes também podem destruir as ervas daninha que as vezes servem de hospedeiros a patógenos que atacam determinados cultivos. Certos vírus são particularmente suscetíveis a esse procedimento de controle.

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